Costumo dizer que o Afonso é o filósofo dos meus filhos, mas o Sebastião volta e meia também se sai com umas que parecem duas ou três:
- Ó mãe, se as pessoas não tiverem água, elas morrem?
- Sim, filho.
- Ó mãe, se as pessoas não tiverem comida, elas morrem?
- Sim, filho.
(pausa)
- Ó mãe, se as pessoas não tiverem nada, elas ficam tristes?
- Nada... nada de quê, filho?
- Nada de nada.
- Sim, filho, ficam tristes.
- Pois é... não morrem mas ficam tristes.
- Então ainda bem que nós temos tudo, Sebastião. Tudo de tudo.
- Pois é... ufa!
(sorriso na cara e mais um bocadinho de pão com queijo)
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