Coisas de Panóptico

- 18.8.07

Quando os pais estão a conviver com os seus filhos sob os olhares atentos de familiares, amigos ou até perfeitos desconhecidos, conseguem geralmente ser pais mais perfeitos do que quando a paciÊncia lhes falta em privado. Pelo menos é feito um esforço adicional, nem sempre consciente. Por isso, quando estou no meu limite, aprendi que posso beneficiar de um exercício muito simples: imaginar que o meu comportamento está a ser avaliado por quem me observa. Uma espécie de panóptico de Foucault aplicado à paternidade. Claro que tenho obrigação de me esforçar por ser melhor mãe sem ter que fazer exercício nenhum, porque amar os filhos geralmente chega, mas quando se está no limite do berro ou da bofetada, imaginarmo-nos em BigBrother pode ser uma valente ajuda...

You May Also Like

2 comentários

  1. sim... definitivamente um bom conselho!! Ainda não consigo imaginar-me mãe... mas acredito que se isso acontecer, me vou lembrar muito deste teu post. :)

    ResponderEliminar