A Paula Teixeira é realmente uma fada, e a Rita Correia faz magia quando ilustra.
A Cristina Ferreira fez o prefácio e apresentará o livro com o César Mourão.
Estão portanto reunidas todas as condições para um excelente, divertido e ternurento fim de tarde.
Apareçam!

(Nonô) Mamã, desculpa, mas vais ter de me levar ao colo.

(Mãe) Não sejas preguiçosa.

(Nonô) Agora não é preguiça. Tens mesmo! Eu não consigo!

(Mãe) Consegues, sim.

(Nonô) A sério, mãe. Eu não consigo! Eu transformei-me numa sereia...


E quando a argumentação chega a este nível, alguém resiste a levá-la ao colo?





(Nonô) Mamã, é já amanhã que vou conhecer o senhor que escreveu "O Coelhinho Branco"

(Mãe) É, sim.

(Nonô em êxtase) Eu adoro o António "Tostado"!


Desculpa, António Torrado... mas o que eu já me ri com isto!




Apareçam! O Instituto de Apoio à Criança precisa do apoio de todos nós...




Palavras para quê?

A coleção é velhinha, vendia-se com o Expresso há uns anos, mas continua a ser solicitada de cada vez que um dos meus filhos dá as Fábulas na escola.
A narração é da Bárbara Guimarães e as músicas (viciantes!) do Gonçalo Pratas.
Hoje cantámos e dançámos ao som d'O Pescador e o Peixinho.


E amanhã há mais! Arroz com pardais...
O Afonso tem sempre dificuldade em adormecer, e hoje resolvi experimentar com ele uma nova técnica, que dizia assim:


"Chama-se Técnica do 4-7-8 e foi descoberta pelo Dr. Andrew Weil, doutorado pela Harvard Medical School, EUA. Esta técnica vai garantir-lhe um sono profundo e relaxado.

Como funciona esta técnica?

Trata-se de uma técnica completamente natural, que o vai fazer adormecer em pouco tempo, e com uma sólida base científica que a apoia.

Quando estiver com problemas em adormecer lembre-se destes números 4-7-8, pois são estes que vão determinar a partir de agora a sua respiração quando quiser dormir tranquilo.

Passos:

1 – Expire pela sua boca completamente deixando todo o ar sair com um som tipo “oooosh”.
2 – Feche a boca e inspire silenciosamente pelo nariz contando até ao número 4.
3 – Pare a sua respiração, mantenha o ar nos pulmões e conte mentalmente até ao número 7.
4 – Expire completamente pela boca com um som “oooosh” contando até ao número 8.
5 – Esta foi a primeira respiração. Agora faça de novo até perfazer um total de quatro respirações."

http://www.contioutra.com/a-incrivel-tecnica-4-7-8-que-faz-dormir-em-um-minuto/

Deixou que fizesse com ele, cumpriu à risca, foi deixando cair os olhinhos...

(Mãe) Muito bem, agora dormes tranquilo.

Escancarou os olhos.

(Afonso) O quê? Já acabou???

(Mãe) Não ficaste nem um bocadinho ensonado?

(Afonso) Nop! Ler o "Chocolate à Chuva" continua a ser o único método realmente eficaz...


(e desculpa, Alice Vieira, este livro marcou-me e marcou a minha geração, mas ele é um rapazola viciado em histórias de universos alternativos...)
Testes, testes e mais testes.
Nova ronda de testes, a quadriplicar.
Pelo meio, miminhos dos filhotes:

(Sebastião) De certeza que no teste de Português vamos ter de fazer um convite...
(Mãe) Então vá, inventa lá um convite, para treinares.

Esteve fechado no quarto alguns minutos e depois aparece-me com isto.



Fez-me sem cabelo e feioza (a Cristiana Resina ficou muito mais giraça!), mas miminhos destes nunca se desvalorizam...


Estão todos convidados a aparecer!

Eu estarei por lá com o António Torrado, a Margarida Fonseca e Santos, a Luísa Ducla Soares e a Raquel Palermo, entre outros autores que contribuíram com textos para esta agenda, a debater os Direitos das Crianças, e de que forma podemos construir uma sociedade que verdadeiramente os respeite.

Podem também encomendar a agenda através do site da IAC , contribuindo dessa forma para os projetos desenvolvidos pelo Instituto da Criança.

Até lá!

"Escolher a paz é escolher a vida"

E a fadinha dos dentes, desta vez, resolveu escrever ao seu amiguinho Sebastião (a quem agora caem dentes quase todos os dias!) sobre a Paz. A falta de juízo dos Homens. E a fé que ela tem no Sebastião.

(Nonô) Mamã, como é que se escreve "querida"?

Mamã soletra. Alguns minutos depois:

(Nonô) Mamã, fiz-te uma surpresa...




E há lá alguma coisa que se equipare a isto?
Mamã revista os livros da escola da Nonô, para ver o que ela deixou por fazer:


(Mãe) Então e este desenho? Não acabaste porquê?

(Nonô indignada) Ó mãe... nós somos muitos! As coisas em família dão muito trabalho a fazer!
Dudu no carro, de olhos postos na janela.


(Dudu) Este mundo é muito bonito, não é, mãe?

(Mãe) É lindo, filhote. E dá-nos tudo o que nós precisamos para viver.

(Dudu) Mas há pessoas muito más, não é, mãe? Que não vivem com Amor. E a partilhar...

(Mãe) Pois é, Dudu. Temos de partilhar o nosso Amor com todas as pessoas do mundo.


Continuou a olhar pela janela, e eu para ele, do espelho retrovisor. Maravilhada com essa poderosa dualidade, que faz do meu pequeno pestinha uma criatura sensível e amorosa...
Descobri há poucos dias que a Joana Rita Sousa (a "filósofa das crianças") tinha um desafio muito curioso chamado #Filopenpal, e que consiste em trocar cartas com crianças colocando-lhes questões. Apenas isto: perguntar e desafiar a responder.
Ora, se há coisa que eu gosto é de colocar questões aos meus filhos e ouvir as suas respostas. Ou deixar que eles me questionem e tentar responder-lhes. Mas ter a possibilidade de ter uma expert na matéria a interagir connosco, pareceu-me ouro sobre azul. Um desafio genial!
Inscrevi-nos. E ontem chegou-nos a primeira carta da Joana... um envelope muito original com 4 postais dentro, um para cada um dos meus filhos.



Ver os meus filhos de roda dos postais, de olhos muito abertos e a querer saber tudo (quem era essa Joana, o que é que ela fazia ao certo, como é que lhe respondiam, se ela ia voltar a escrever, se podiam também usar pensos rápidos para colar as cartas deles...) fez-me logo acreditar que aquele ia ser um desafio promissor.
As perguntas da Nonô e do Dudu são mais simples, divertidas e naturalmente adequadas à idade deles (e eu ainda terei de responder com eles).
A do Titão parece simples, mas assim que ele começou a pensar nela percebeu que tinha muito que se lhe diga...
E a do Afonso... bem, a do Afonso não era uma pergunta, mas um desafio para ele colocar à Joana três perguntas.

(Afonso) Já sei o que lhe vou perguntar...

(Mãe) Então o que é?

(Afonso) Isto é entre mim e a Joana. Eu tenho uns correios ao pé da escola, vou ser eu a pôr a carta no correio.

Engoli a curiosidade. Ter filhos crescidos tem destas coisas. Joaninha... está por tua conta!


E agora toca a espreitar o blog da Joana - http://joanarssousa.blogs.sapo.pt - e a deixarem-se desafiar também, com os vossos filhos, sobrinhos ou netos...
Mamã espreita à porta do quarto do Dudu, a ver se ele já saltou da cama para ir tomar o pequeno-almoço.


(Dudu) Ufa! Ainda bem que isto não é um sonho...

(Mamã) Isto o quê, meu amor?

(Dudu) Isto tudo.

(Mamã) A vida?

(Dudu) Sim.

(Mamã) Tinhas medo que isto fosse um sonho, era?

(Dudu) Sim. Depois eu acordava e tu já não eras minha mãe...


O que ele terá sonhado, não sei. Se a vida não passa de um sonho, também não sei. Mas senti-me muito privilegiada por fazer parte daquilo que ele considera os seus melhores sonhos...
Tarde de domingo a brincar às palavrinhas...


E viva a Caixinha das Palavras da Porto Editora! No Natal tenho tudo a ler...

(Nonô) Mãe, toma este código.


Facultou-me um papelinho com um número comprido, inventado por ela.


(Mãe) Isto é para quê?

(Nonô) É o código de acesso ao meu quarto. Tens de decorar e depois escondes o papelinho.


Havia mais dois códigos, que ela entregou aos irmãos mais velhos. O Dudu não tinha direito a código (sempre que lá entra faz algum disparate). E assim vai trabalhando o seu conceito de privacidade. Vedando o acesso a quem não deseja ter por perto. E qualquer dia, que é o mais certo, eu deixarei de ter acesso ao "código secreto"... Até lá, há que ir entrando, usufruindo do espaço e conversando o mais possível sobre o mundo lá fora e o nosso mundo interior também.



Imperativo ver. Imperativo refletir e pôr os nossos filhos a pensar.


(Afonso) Eu acho que isto tudo começou com as primeiras civilizações, que eram sociedades privadas... Talvez se o mundo continuasse a ser de todos, nunca tivéssemos chegado até aqui...

(Mãe) Não sei, filho. Porque antes disso as tribos também combatiam umas contra as outras, lutavam por território e pelos recursos. As sociedades tentaram criar organização. A verdade é que a sede de poder e de controlo é algo que está no ser humano. Enquanto não conseguirmos livrar-nos disso, nunca conseguiremos arranjar nenhum modo de vida que seja realmente eficaz, para todas as espécies, de uma forma sustentável.

(Afonso) Mas como é que fazemos isso?

(Mãe) A minha única esperança é na educação. O ensino tem necessariamente de deixar de ser um ensino competitivo. Se vocês crescem a competir para serem os melhores, essa semente que já existe em nós, será alimentada. Com consequências. O ensino devia ser algo que trabalhasse o nosso auto-conhecimento, a nossa capacidade de entreajude e solidariedade, o respeito pela diferença, a criatividade ao serviço do todo, a sustentabilidade...

(Afonso) Devíamos deixar de tentar ser os melhores, para aprendermos a dar o nosso melhor.

(Mãe) E temos mesmo de dar o nosso melhor para consertar este mundo, Afonso...


Olhos presos no computador. Corações suspensos no mundo.


(Afonso) Não sei se conseguimos sozinhos. Os alliens deviam mesmo vir ajudar-nos a dar conta disto...


E constato que o meu filho tem mais esperança em raças e civilizações que não temos a certeza de existirem, do que na nossa.
E penso para comigo que a Educação precisa também de ser uma fonte de esperança. Não num bom emprego, poder e em riquezas. Mas num mundo melhor que cada aluno poderá ajudar a construir.

Dia de choque.
Noite de juntar a filharada e explicar-lhes que o mundo não está nada bem. Que precisamos de estar unidos e trabalhar a nossa coragem e perseverança, a nossa serenidade e a nossa sabedoria, para sermos agentes de mudança. Vivemos num mundo global. Não somos apenas da nossa família, da nossa rua, do nosso clube, do nosso país, do nosso continente. Somos humanos e temos obrigação de trabalhar por uma Humanidade melhor, a todos os níveis e em todas as frentes. Por nós e por todas as criaturas que habitam este planeta.
Abraço de grupo.
Amanhã será outro dia...



Sensibilizar os mais novos para a importância de defender os nossos mares e oceanos, bem como as espécies que neles habitam, é uma das principais atividades da Sailors for the Sea Portugal... e a minha também!

Deste encontro de vontades nasceu "A Garrafa Mágica", um livro para os mais novos, editado pela D. Quixote, que pretende espalhar esta mensagem através da história de um menino que encontra uma garrafa mágica que vai mudar a sua vida...

Aqui fica a reportagem que passou na SIC K sobre o trabalho da Sailors for the Sea e este livro que já está nas livrarias à vossa espera...



(Afonso) Mãe, vou votar na lista A.

(Mãe) Porque eles oferecem esses óculos, é?

(Afonso) Óculos, T-shirts, coisas para enfeitar as portas... e hoje foi lá um rapper cantar à escola!

(Mãe) Muito bem! E qual é o programa deles? O que é que eles pretendem fazer ao longo do ano, se ganharem?

(Afonso).......

(Mãe) ??????

(Afonso) Ó, mãe... acha que isso interessa?



E assim se fermentam os futuros políticos e eleitores do nosso país...
É dedicado aos meus filhos, mas aos vossos também.
E o meu obrigada a todas as Mães e Pais que, mesmo com todos os seus receios, dúvidas, ansiedades, defeitos e contradições, procuram dar sempre, aos seus filhos, o seu melhor...

http://mariacapaz.pt/cronicas/carta-aos-meus-filhos-por-sara-rodi/

(Afonso) Mãe, mandei esta pergunta para aprovação do Trivia Crack... Só não sei se vai ser aprovada!




Não vai, seguramente. Mas com filhos destes a puxar por nós, quem é que precisa de ter uma pergunta no Trivia Crack?
(Afonso) A avó gostava muito que eu fosse médico. Ou advogado. Diz que até já tem um bom escritório para mim.

(Mãe) Um escritório pode servir para muitas profissões. Tens de escolher a que te fizer mais feliz.


Afonso reflete.


(Afonso) Posso montar um escritório de palhaços. Só podem entrar palhaços. A porta é muito pequenina, para se bater sempre com a cabeça, e a chave é uma chave enorme, do tamanho de um braço, que eu escondo sempre debaixo do tapete para não ser roubado.

(Mãe) Tu também vais ser palhaço, presumo.

(Afonso) Claro! Eu sou o chefe dos palhaços!


Augura-se um excelente futuro para este meu filho...
Mãe e Afonso nas suas dissertações místicas...


(Mãe) Afonso, quando começarmos a contactar com alliens, como é que achas que vai ficar a ideia de Céu? As pessoas vão acreditar num Céu para cada espécie? Ou num céu onde ficam todas as espécies do universo?

(Afonso) Bolas, era preciso um grande Céu. Só da espécie humana, juntar todos os Homens, desde a pré-história... E não sabemos se o céu também é para os animais...

(Mãe) O que é que tu achas, Afonso?

(Afonso) Da maneira como andam os homens, o céu mais certo que os animais têm é... o céu da boca!
A tarde estava a pedir um bom programa, e resolvemos fazer-nos à estrada até à Cordoaria Nacional, onde está a exposição Real Bodies. Esperavam-nos dois entraves:

- Fila de 1 hora - que só suportámos com o jogo de cultura geral do telemóvel (e até tivemos tempo de o experimentar em diferentes línguas e propor as nossas próprias perguntas) e o "coca-cola, pepsi-cola" e o "Sabonete Tinta Azul" (aquele joguinho com as mãos que os gémeos aprenderam na escola) em alta velocidade.
- Designação do bilhete-família: 2 adultos e respetivos filhos. "E se for só uma mãe com 4 filhos?" Foi preciso ir falar com um colega, saber se cumpríamos todos os requisitos para usufruir do pacote. Felizmente sim :)

Entraves à parte, a exposição valeu mesmo a pena. Ficámos todos a conhecer muito melhor o corpo humano... ou mais ou menos!


(Dudu a espreitar uns pulmões de fumador) Já sei, mãe... Os pulmões ficam pretos quando nós mentimos!

(Mãe) Não, Dudu. É de fumar.

(Dudu) O pai fuma mas mente e diz que não fuma...





"São centenas de corpos e órgãos verdadeiros e conservados, parados ou a simular movimentos, desde coisas que fazemos no quotidiano, a desportos específicos. Não é por acaso que é considerada a exposição de anatomia maior e mais completa de sempre, que já foi vista por mais de 15 milhões de visitantes em todo o mundo. O último local onde esteve, antes de Lisboa, foi Itália.

Os órgãos e corpos que se vêm na exposição, segundo a organização, são de cidadãos que viveram na China e que, depois de morrerem, não foram reconhecidos ou reclamados. Por isso, foram entregues para a investigação científica."

Tarefa de fim de semana com a filharada: fazer um vídeo #EarthforParis.
Quem se junta?


"O meu amor pelas crianças é a fundação de todo o meu trabalho. Eu amo-as e quero que cresçam seres humanos decentes..."
(Enid Blyton)

"Mais Aventuras no Colégio de Santa Clara", a Enid Blyton e eu, no programa "Literatura Aqui", da RTP 2 (Minuto 7'40'')

http://www.rtp.pt/play/p1990/e212283/literatura-aqui


Vá, chorem lá comigo!

Bravo, Ikea!

Assisti ontem à ante-estreia do filme "As Sufragistas", antecedido de um excelente debate sobre o que tem sido a luta da mulher portuguesa pela igualdade de direitos e de oportunidades, e o que lhe falta ainda conquistar. (Obrigada, ‪#‎mariacapaz‬!)
Desafiada a dizer o que falta (porque ainda falta, efetivamente, muita coisa), referi um dos aspetos que me toca particularmente e que tende tantas vezes a ser esquecido, que é o da valorização e dignificação da maternidade. Num país onde não há crianças, não consigo compreender como é a maternidade ainda encarada apenas como uma escolha pessoal, um extra que cabe ao casal gerir, como uma espécie de trabalho de voluntariado que ainda por cima todos exigem que seja cumprido exemplarmente, quando não é dado à mãe nem ao pai, tempo e apoios para o exercerem como gostariam. Como é possível que, num país em que ansiamos tanto por uma geração mais bem preparada para o futuro, a todos os níveis, os pais continuem a ter de trabalhar tanto e até tão tarde, muitas vezes mais do que quem não tem filhos, porque os filhos duplicam, triplicam ou quadriplicam as despesas? Queixamo-nos de que continua a ser a mulher a primeira a desistir da sua carreira para apoiar os filhos, e dizemos, ironicamente, que ela "não trabalha", esquecendo-nos de que essa mulher trabalha das 7 às 21h (pelo menos!) todos os dias, sem direito a feriados, fins de semana ou férias, e sem receber nada por isso. Nem sequer o reconhecimento da importância que o papel de uma Mãe (e de um Pai também, claro!) tem na formação dos futuros cidadãos do seu país.
Longe de mim desejar que todos as mulheres deixem os seus empregos para irem para casa cuidar dos filhos! Não é, de todo, disso que se trata. Apenas desejo viver num país onde mães e pais (porque deve haver igualdade neste matéria) possam ter mais tempo, apoios efetivos e eficazes, e o reconhecimento da importância da sua função, enquanto educadores daqueles que nos sucederão. E, no caso de ser necessário um dos membros do casal dar mais apoio aos filhos, essa sua disponibilidade e entrega ser-lhe reconhecida, valorizada e devidamente apoiada.
Eu, da minha parte, gostava de colocar cada um dos meus filhos no meu currículo. E ai de quem se atreva a dizer-me que aquilo que trabalhei por cada um deles, e aquilo que aprendi com cada um deles, tem menos valor do que qualquer outra tarefa que eu pudesse desempenhar...

Dos 61 livros que foram adoptados para as turmas dos meus filhos, só se aproveitaram 4 dos irmãos...
Também apagámos muito e aproveitámos pouco ou nada...
Estou consigo, Bárbara Reis!

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/este-ano-gastamos-tres-borrachas-a-apagar-manuais-para-nada-1712976
Um dia vou tirar todos os autocolantes da fruta que os meus filhos colaram na despensa...


Mas não, hoje não foi o dia...
1 mês e meio de escola...



E quem adivinha qual é, neste momento, a sua cor preferida?
... quando são todos diferentes!


Depois de um domingo com:

- 2 trabalhos de grupo cá em casa, um sobre Viagens Espaciais outro sobre o Xisto.

- 3 fichas de TPC para cada um dos gémeos (para fazer com eles, separadamente!)

- 2 jogos de hóquei em Torres Vedras (tarefa delegada ao santo Pai das crianças, felizmente)

- Mudança substancial dos 5 armários de roupa (parece que chegou finalmente o frio!)

- 2 máquinas de roupa e 2 de louça

- Bicharada tratada

- Almoços, jantares e lanche para esta gente toda


Vou finalmente sentar-me ao computador a fazer o meu trabalho.

(sim, porque cuidar dos filhos e da casa e dos animais não é considerado trabalho. Irónico, não?)