(Nonô) Não precisas de fingir, mãe. Eu sei o que estás a pensar: "ufa, ainda bem que calha a um sábado. É menos um dia com os meus filhos todos em casa!"
Para bem e para o mal... eles conhecem-nos tão bem!
E quando o nosso filho mais velho nos diz que se esteve a entreter com uma configuração atómica matematicamente impossÃvel, e nós não fazemos a menor ideia do que ele quer dizer com aquilo?
Mãe a furar a chuva, a caminho de um jogo do Dudu. Com jogos praticamente todas as semanas (e já teve alturas em que tinha dois por fim de semana), já se nota pouco o nervosismo e a pressão.
(Mãe) Mas ainda sentes borboletas na barriga, filho?
(Dudu) Um bocadinho. Mas quando fico nervoso eu tenho um truque. Respiro fundo, e respiro fundo outra vez... e penso em coisas positivas.
Às vezes damos por nós a questionar se as nossas maratonas para levar os nossos filhos aos treinos e às provas valem mesmo a pena e compensam todo o nosso desgaste... Mas depois ouvimos o que eles nos contam, as suas aprendizagens, as competências que ganharam, e lá continuamos. Balanços, só daqui a uns anos. Mas, por agora, como não ficar de coração cheio com tudo aquilo a que assistimos?
Ah, e o pequeno Dudu dedicou um dos seus golos à sua mamã ;)
Não consegui que todos os meus filhos gostassem tanto de ler como eu. Mas os gatos, esses, não dispensam o momento da leitura. E, mesmo no silêncio, preferem sempre os bons leitores ;)