Foi só por uma noite, mas parecíamos a família Von Trapp (com mais confusão... e sem cantoria!).

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A casa ficou em polvorosa, mas não foi preciso apito... Filhos e sobrinhos estão a ficar crescidos, e é uma saborosa aventura tê-los todos cá em casa (Bem, todos, todos, não ia ser fácil... 4 + 3 + 5... é fazer as contas!)


O meu Titaneco já tem 11 anos. Como é que isto aconteceu?! Como é que passou tão rápido? Quando este blogue nasceu ele era um bebé... Um bebé doce e bonacheirão, percentil 95, com umas bochechas que só apetecia trincar.

Continua um menino muito alegre, sempre de bem com a vida e amigo do seu amigo, que me tem ensinado todos os dias que a vida não precisa de ser vivida com stress, sempre a correr e a complicar o que pode ser simples.
Veio parar a uma família frenética, é certo, mas estou em crer que não foi por acaso...

Um beijinho grande, meu "docinho de coco" (esta eu sei que vais odiar!)

Amo-te todos os dias... e não penses que é por estares crescido e já não teres bochechas gorduchas que te livras dos meus beijinhos repenicados!
Nasceu mais um blogue de aventuras para pais, professores e educadores em geral, do ator (imperdível!) e meu colega de faculdade, Sérgio Paulo.
Começa logo com a história de uma garrafa lançada ao mar que chega a Alzejur 5 anos depois, e o que daí sucede... e termina com a minha "A Garrafa Mágica" (D.Quixote-Leya), uma sugestão para os mais novos sobre a sustentabilidade dos mares e a proteção das espécies que neles habitam.

Obrigada, Sérgio! Se já estava devidamente "cadilhada", agora estou rendida a este teu espaço de partilha, que eu espero que reúna muita gente e permita muita reflexão e diálogo.

http://tenhocadilhos.blogspot.pt/2016/09/httpbeachcam.html
Os pais podem tentar convencer-se de que os filhos lhes contam tudo.
Que não têm dúvidas.
Ou que não vão à internet perguntar aquilo que não sabem.
Os pais podem fechar os olhos à realidade, mas a realidade é a realidade. A sexualidade faz parte de nós e os jovens têm dúvidas, que muitas vezes não esclarecem ou "esclarecem" da maneira errada.

A minha amiga e sexóloga Vânia Beliz estará todos os dias no WhatsApp a falar com os jovens que lhe quiserem colocar questões. A confidencialidade e anonimato estão garantidos. Como quem não quer a coisa, sugiro-vos a espalharem a palavra pelos jovens que conhecerem. Pelo que conheço da Vânia, pode vir a fazer a diferença na vida de muitos jovens...

Mais informações AQUI!
Já tinha dois textos em manuais escolares do Brasil, surgiu agora o primeiro convite em Portugal.
O meu obrigada à Livro Directo pelo desafio. Continuarei a acreditar que as palavras podem mudar o mundo - a começar pelo mundo que existe em nós.
Ainda vamos em setembro, mas nunca é cedo (como nunca é tarde) para nos comprometermos por um mundo melhor...

(Dudu) Ó mãe... tu acreditas em ti?

(Mãe) Naquilo que eu consigo, filho?

(Dudu) Naquilo que tu és. Acreditas, ou achas que isto é um sonho?

(Mãe) Não sei, filho. Mas se for um sonho, é um sonho bom.

(Dudu) Eu espero que isto seja a realidade. Também acho que é bom. Mas também gostava de conhecer outras realidades...


7 anos de interrogações. Mas enquanto for bom, é de aproveitar...
"Há grupos de miúdos para quem a escola não diz nada."
"Currículos extensíssimos".
"Professores exaustos".
"Falta de tempo para aprofundar e debater".
"Um modelo de ensino do século XVIII".

A reportagem "Que escola temos? Que escolas queremos?", que passou hoje na SIC (AQUI), conseguiu tocar na ferida. A escola tem de mudar, e todos nós, professores, pais e alunos, temos o dever de dar o nosso contributo.

Eu e a Rute Moreira (que procurámos, com a restante equipa, gerar este debate através da série "Massa Fresca") resolvemos escrever os nossos Manifestos Por uma Escola Diferente, e criámos um espaço onde gostávamos de acolher os vossos. As vossas experiências. As vossas soluções. Vamos a isto?

http://porumaescoladiferente.blogspot.pt/
porumaescoladiferente@gmail.com
A história de ontem à noite era sobre os roazes do Sado, golfinhos meigos e inteligentes, que deixaram os meus filhos encantados. Maravilharam-se com a sua forma de comunicar, com a sua forma de saltar, com a sua ligação aos humanos, e com a sua vivência em família.

(Dudu) Eu acho que gostava de viver no mar...

(Mãe) O mais perto que vocês estiveram disso foi quando nadavam dentro da barriga da mãe. Aqui vocês viviam dentro de um líquido, onde tinham tudo o que precisavam. Só não devia ser tão bonito.

(Nonô) Eu e o Dudu nadávamos juntos?

(Mãe) Não, cada um tinha o seu pequeno mar, dentro de umas bolsas, mas conseguiam tocar-se. Aliás, quando vocês estavam mais crescidos, a Nonô estava sempre a dar-te pontapés, Dudu.

(Dudu) Nonô!!!!

(Mãe) Era sem querer, filho, mas ela tinha os pés voltados para a tua barriga, e sempre que esticava as pernas, dava-te um pontapé. O médico até dizia, na altura, que quando vocês nascessem, tu ias vingar-te da tua irmã.

Silêncio.

(Nonô) Isso explica muita coisa, mamã...

(Dudu) Estavas a pedi-las, Nonô.

(Mãe) Mas agora já chega, não achas, filho? A Nonô já pagou por todos os pontapés que te deu. Podiam começar do zero, e serem mais amigos, sem vinganças...

Riram um para o outro, com uma cumplicidade que nem sempre lhes vislumbro e foram deitar-se mais amigos do que nunca. Não sei quanto tempo esta paz vai durar. Mas fiquei com mais uma prova de que escavar bem fundo e encarar aquilo que deixámos para trás, ajuda realmente a entender onde estamos agora e porquê. E isso faz toda a diferença na hora de definir o caminho a tomar...
E aqui está ele, fresquinho e airoso, a suplicar por umas mãos pequeninas e ternurentas que o agarrem, o saboreiem e o encham das suas próprias aventuras. Melhores ou piores do que as da Massa Fresca, mais intensas ou mais monótonas, não interessa. O que interessa é que sejam vividas em pleno, com verdade e confiança, aprendendo com os fracassos e celebrando as vitórias.

A Grande Reportagem da SIC acompanhou uma turma de 9º ano durante um ano inteiro e o resultado é emitido hoje, no Jornal da Noite.
A promo é já bem reveladora do que aí vem: "Não gosto como a escola me limita, em termos de aprendizagem", "Há grupos de miúdos a quem a escola já não diz nada", "Temos hoje um modelo de ensino bem próximo do modelo do século XVIII".
Que escola temos? E que escola queremos, afinal?

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/reportagemsic/2016-09-18-Que-escola-temos--Que-escola-queremos-

Da minha parte, resolvi escrever um manifesto que podem encontrar AQUI. A página do Movimento Mocho está prestes a ganhar forma, e desafio todos aqueles que refletem sobre estes temas a escreverem também o seu manifesto e a enviarem-no para movimentomocho@gmail.com.

Vamos a isto!
Os meus filhos gémeos precisam de ler mais rápido. De interpretar melhor. De escrever mais. De melhorar o raciocínio lógico. O vocabulário. A cultura geral. O tempo de concentração.

- Socorrrrrrooooo!

Supliquei por ajuda ao pai. São dois. Mais os outros dois. O nosso trabalho. A casa, as roupas, as comidas. E a escola a entrar-nos pela casa adentro, pedindo-nos que apoiemos mais e mais e mais os nossos filhos. Mais???

- Os nossos filhos têm um problema, é isso?!

O pai abriu um manual de Português do 1º ano (eles estão no 2º) e pediu ao Dudu que lesse um texto e respondesse às perguntas. Era sobre os dinossáurios e falava de paleontólogos, fósseis, ovos a eclodir, animais carnívoros e herbívoros.

- Ó pai... mas eu não estou a perceber nada disto!

A mãe leva a mão à cabeça! Que má mãe esta, que costuma ler-lhes histórias de encantar, em vez da Enciclopédia Larousse! Que filho este, que não consegue ainda ler x palavras por segundo e interpretar textos sobre temas tão "banais".

- Ó pai... o que é "eclodir"?!

Já furiosa, fui buscar um livro do primeiro ano do tempo dos meus filhos mais novos. Lembrava-me de os ajudar nas suas dificuldades, sim. Nunca me lembro de achar que eles tinham um problema. Que eles não conseguiriam acompanhar. Que estavam a perder o comboio.
Deparei-me então com isto:


Respirei fundo. O problema não era dos meu filhos mais novos. Ou, pelo menos, não seria um problema assim tão grave, se os mais velhos, com a idade deles, ainda liam textos de "caracacá" e ainda cá estão, com boas notas, para contar a história... O problema é de um ensino que se torna mais e mais exigente de ano para ano, sem qualquer respeito pelos ritmos próprios de aprendizagem das crianças, os tempos para brincar, para consolidar, para criar, e para estar com os pais, sem ter sempre de permeio um manual ou dois com exercícios que tornam a vida das famílias insuportável.

E quem ensina aos meus filhos o Amor? A Paz? O Respeito? A União? O Diálogo? Quando o tempo que eles passam comigo é a mandá-los trabalhar, concentrarem-se, lerem outra vez, sentarem-se e calarem-se.

Qualquer dia (e vou deixar escrito, para soar a promessa) apanho-os à tarde na escola, com o carro cheio de malas, e vamos todos correr o mundo. Aprender com a vida. Usufruir do melhor que ela tem para nos dar. Estarmos vivos, estarmos juntos, sermos felizes.
(Mãe) E então, filho? Como é que correram as aulas?

(Afonso) Bem... dentro do género. Já comecei a pôr o meu plano em marcha.

(Mãe) Plano?

(Afonso) Tentar ser o aluno preferido da maioria dos professores. Eu sei que as raparigas têm muito mais hipóteses, mas eu estou a tentar combater esse preconceito.

(Mãe) E o que é que estás a pensar fazer, se não é indiscrição?

(Afonso) Hoje falei à professora de Ciências na Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, a doença dos pulmões causada pela cinza dos vulcões.

(Mãe) E foste bem sucedido?

(Afonso) Ainda é muito cedo para falar. Mas estar na escola também é isto, mãe. Não é só entender as matérias. Também temos de estudar os professores.

(Mãe) Estás-me a sair cá um chico-esperto...

(Afonso) Não sei porque é que estás a usar esse tom pejorativo, mãe. Ser chico-esperto é uma das minhas maiores qualidades.


Eu desisto!
(Nonô) Mamã, queres conhecer o meu esconderijo secreto? Os manos não podem saber...



(Nonô) A vista é tão bonita, mamã... Quando eu for um bocadinho maior, eu venho para aqui escrever o meu diário. E depois, quando for ainda maior, posso pôr aqui uma corda muito forte e entrar e sair de casa sem vocês saberem...

(Mãe) Nonô, isso não é bom!

(Nonô) É só quando eu for mais velha e quiser ser independente. Não te preocupes.


Explicados os perigos de andar sobre o telhado, prometeu-me que nunca iria para lá. Que o seu esconderijo serviria apenas para ver as vistas e pôr os pezinhos de fora. "É que me faz sentir bem, mamã. É o meu local secreto..."
E fez-me lembrar alguém que, de noite, se escapava também para o terraço de sua casa, para tocar guitarra e escrever poemas à luz da lua. Tinha o dobro da idade dela. Mas esta pequerrucha é, sem dúvida, uma mini-Sara no seu contexto. Diferente em algumas coisas. Mas tão igualzinha noutras, que até me arrepia pensar que terei de lidar com uma versão de mim mesma. Para o bem, e para o mal. Nas qualidades e nos defeitos. E haverá melhor maneira de nos conhecermos?
Dia Internacional de Limpeza das Costas.

Obrigada aos meus pequenos-grandes guardiões, Nonô e Titão, que me acompanharam em mais uma atividade da Sailors for the Sea Portugal, para a proteção dos nossos mares e oceanos!



Round 1 - Nonô, a caça-votos



(Dudu) Mãe... muitos meninos lá na escola dizem que a Nonô é a mais bonita da sala!

(Mãe) E tu, o que achas?

(Dudu) Eu não acho nenhuma menina bonita.

(Nonô) Se não achas nenhuma, podias dizer que era eu! Sou tua irmã!


Round 2 - Dudu, o vaidoso


(Dudu) Ó mãe... é que ninguém disse que eu era o mais bonito!!! Escolheram quase todas o N.

(Mamã) Oh, filho... Porque se calhar chamas menos a atenção: és mais reservado, nem sempre és muito simpático com as meninas... Sabes que aquilo a que chamam de beleza é isso tudo: o que os outros sentem a nosso respeito. Eu, por exemplo, que sou tua mãe, acho-te o menino mais lindo do mundo. Porque me fazes sentir muito feliz.

(Dudu fica pensativo. Nada convencido com a minha lengalenga, na verdade)

(Dudu) O pai, na minha idade, era muito bonito.

(Mamã) Tu és igual ao papá, filho.

(Dudu) Mas o pai tinha o cabelo maior... Acho que agora vou deixar crescer o cabelo um bocadinho, para poder fazer uns penteados fashion...

Há uma hora a cruzar horários de filhos, escola + atividades. Quem leva, quem vai buscar, quem tem de ir mais cedo, ou esperar.

Hei-de lá chegar... Hei-de lá chegar... Hei-de lá chegar...
Em pequenina não conseguia dizer "picocas" nem "frigonífico". E os guardanapos eram sempre "guardapapos".

Hoje já diz tudo muito bem. Ou quase.

(Mãe) Ó mãeee! Anda espreitar. Estive a organizar o teu "gabitório"...

Também poderia ser "escritonete".
Estava lindo e arrumado. Só falta arrumar agora as sílabas no sítio certo...
Quem vai seguindo o que eu rabisco por aqui conhece a minha ânsia de mudar o ensino. Criar um ensino para todos foi uma grande conquista daqueles que nos antecederam. Mas agora é tempo de percebermos que nem todos são iguais (aliás, são todos diferentes!) e que um ensino de massas, baseado na competição, no "decoranço", na falta de tempo para reflexão e experimentação, e na desvalorização da expressão artística, não faz das nossas crianças pessoas melhores. Nem mais felizes. Nem mais autónomas. Nem mais solidárias. Nem mais críticas (no bom sentido). Nem mais criativas. Tudo qualidades que serão fundamentais no seu futuro profissional, seja ele qual for.
Usando a "Massa Fresca" como um meio (porque a luta tem muitas frentes e temos de nos valer de todos os meios), acabei por levar para a série um conjunto de temas de que alunos e professores se queixam diariamente. Ideias de professores que estão a tentar fazer diferente. E vontade de mudança. Tudo isto culminou num musical que eu vos convido a espreitar (excerto do último episódio na novela), AQUI, e numa página de Facebook - Movimento Mocho - onde queremos que professores, pais e alunos contribuam com as soluções criativas que têm encontrado para os problemas que encontram na escola. Se quiserem e puderem, deixem o vosso contributo...

Menos 2 filhos em casa.
Amanhã serão menos 4.
Quando começarem a chegar os trabalhos de casa e as datas dos testes, vou arrepender-me amargamente de ter celebrado o arranque do ano letivo. Mas por enquanto... Vivaaaaaaaaam as aulas!

(Sebastião) Fogo, mãe! Ainda estamos a ressacar do fim da "Massa Fresca", e tu encomendas massa para o jantar?!

Mas vejamos a coisa pelo lado positivo:
- Têm trabalhado bastante o inglês a decifrar as letras cantadas pela banda da série.
- Hoje viram mais excertos da série do que vídeos de youtubers a procurar Pokemons.
- Dançaram imenso ao som da banda sonora, enquanto repetiam frases como "Confia na vida" e "Ela protege sempre os corajosos".
- Dão abraços de grupo como os da família Elias.

Missão cumprida!

#massafrescatvi
(Mamã abatida) Meninos, amanhã já vamos ter chuva e granizo...

(Dudu) Deixa lá, mãe. Assim não vamos ter mais incêndios.


7 anos a ensinar-lhe o optimismo, e ele já consegue superar-me...
"Os Gémeos têm uma relação especial. São unidos e protegem-se em todas as circunstâncias. Brincam em perfeita sintonia e entendem-se mesmo sem falarem."

Mas onde é que eu errei?


Ui! Se isto já é assim agora, como será daqui a uns anos?
Sim ou não? Faço ou não faço?
Peguei na cadela e fui em busca de respostas na natureza. E numa nuvem, que para qualquer outra pessoa a olhar o céu naquele momento seria só mais uma nuvem como outra qualquer, vi a resposta que buscava. Comprida, estreita e com pequenos nós, era a imagem da minha coluna vertebral. "Faz, mas não te vergues. Não te esqueças nunca da razão por que aceitaste."
Nesse momento mágico nascia a "Massa Fresca", que foi crescendo e tomando forma com a ajuda de uma equipa incansável, que repetia comigo, em cada reunião: 'Bora lá mudar o mundo! E "mudar o mundo" era tão simples quanto plantar sorrisos, ajudar a despertar coisas boas e a olhar a vida com os olhos do coração.
E a magia acontecia também pela mão de tantas outras pessoas que, de outro lado - o lado mais visível da criação - reviram, desdobraram, planificaram, orçamentaram, e deram forma e corpo às nossas palavras.
Foi duro. Foi intenso. Sugou-me muita energia e levou-me muitas noites. Mas, tal como um filho, fez-me esquecer depressa as coisas más, tamanhas foram as alegrias que me deu. Tamanhas as aprendizagens que me trouxe.
Hoje é tempo de voltar a passear o cão e a procurar na natureza respostas para as aventuras que se seguem. Mas a "Massa Fresca" ficará para sempre guardada num lugar especial das minhas memórias. Para que eu nunca me esqueça de que deve ser sempre a nossa verdade a mover-nos. Que faz toda a diferença ter as pessoas certas ao nosso lado. E que, por melhor ou pior que seja o resultado, o sucesso deve sempre medir-se por aquilo que aprendemos.




"Não sei se existe isso a que chamam de destino, se a vida é apenas o resultado das nossas escolhas. Mas sei que a vida é uma viagem que temos de fazer com coragem, optimismo e confiança. Onde e quando acaba, não sabemos. Nem interessa. A nós, cabe-nos fazer com que ela valha a pena..."

E não é que valeu?

#massafrescatvi
Acredito que o futuro passe por aqui: reutilizar, vender e trocar, reaproveitar. Neste caso com uma mais-valia, porque o intuito é solidário. Os Amigos à Mão são amigos que resolveram juntar-se para fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam. E conseguem-no.

A quem puder aparecer... valerá bem a pena!


Mais informações AQUI
(Nonô na clínica) Ó mãe, porque é que há tantos sítios com aquele papelinho vermelho na parede?


O papelinho vermelho era nem mais nem menos do que o aviso de que, naquela clínica, assim como na maioria dos estabelecimentos, se pode pedir o livro de reclamações.

(Nonô) Então nós podemos reclamar, mãe?

(Mãe) Sim. Se fores mal tratada, se fizeram alguma coisa que não aches justa... tens o direito de reclamar.

(Nonô) E não podemos ter um livro destes lá em casa? Para eu reclamar dos manos?

A risota, na clínica, foi geral. E a mamã ficou a matutar no assunto.

Acho que me vou meter em trabalhos... mas amanhã mesmo arranjo um livro de reclamações cá para casa!
E as primeiras páginas nasceram... um bocadinho diferentes do que eu tinha imaginado ("Vai ser uma história de terror!", "A minha vai ser cómica. Vou pôr um bebé a fazer coisas de crescido!"), mas fazer o quê? É acreditar que lhes vai fazer bem na mesma. E que não vão causar pesadelos a ninguém...

A história assustadora da Leonor...


A história cómica do Dudu...


A história de terror (ou talvez não!) do Sebastião...

Revolução no Colégio do Mocho?
Claro que sim! Nem a "Massa Fresca" podia terminar sem uma boa revolução no ensino... :)

Espreitem o vídeo AQUI!

Aproveito para agradecer a todos os professores, educadores, pedagogos, pais com quem falei sobre este tema, ao longo da escrita da série, e que me contaram as suas boas práticas, o que experimentaram e revolucionaram nas suas escolas, por entre quedas e insucessos (que também deles é feito o sucesso).
Em "Massa Fresca" há um "cheirinho" disso tudo... e o final, no colégio do Mocho, vai ser surpreendente! ;)

Um abraço a todos os pais, professores e educadores em geral, que dão o seu melhor todos os dias, apesar de tantas dificuldades e contratempos. Um abraço aos alunos, que podem também, à semelhança do Pedro e da Leonor, contribuir para uma escola melhor.
Desejo a todos um excelente ano letivo!


#massafrescatvi

Noite estrelada com 30º. Mãe e filhos gémeos sozinhos em casa, sem o papá e os manos mais velhos.

(Mãe) Meninos, hoje a mãe não vai ler nenhuma história. Vamos inventar história ao luar...

Sentámo-nos no jardim e eles deitaram a cabeça nas minhas pernas, enquanto observavam as estrelas.

(Mãe) Começa a mamã.

E a mamã contou a história de uma estrela lá distante, a RX45, que recebeu a visita de um pássaro, e soube que, noutra galáxia, existia um planeta que dependia da sua estrela para ter vida. E a RX45, que achava que era só uma bola de fogo sem utilidade nenhuma, ficou mais satisfeita, a pensar que também ela poderia ser útil para os planetas que andavam à sua volta, em silêncio.

Depois contou o Duarte a sua história: dois meninos que queriam chegar ao outro lado do arco-íris e que foram ajudados por uma raposa boazinha, que enganou matreiramente o duende (vestido com roupas fashion) para que eles ficassem com o tesouro.

Seguiu-se a Nonô, com a história de uma princesa que teve de ultrapassar vários obstáculos numa floresta para chegar junto da sua irmã, presa do outro lado.

Quando foram para a cama estavam serenos e adormeceram num instante.
E hoje... hoje é dia de pôr estas histórias no papel. Vão fazer os seus primeiros livros. Logo conto o resultado...


Ao fim de uns bons anos, consigo voltar a ler na praia. O saco já quase não leva brinquedos. Tem menos cascas de amendoins. E os meus gritos já não se ouvem pela praia fora.
Qualquer dia recupero o meu tempo. A minha paz. Os meus hobbies. E vou morrer de saudades do tempo em que eles, com a sua alegria, me levavam isso tudo, na saborosa turbulência que é a maternidade.
Quando damos o melhor de nós aos nossos filhos, o que nos sobra?, pergunto-me às vezes. Tudo aquilo que eles nos ensinaram. E não é pouco...
Chegou-me às mãos com um abraço "daqueles" que, já por si, tornariam este livro especial. Mas há mais, muito mais, neste "Perto", escrito a pensar na dificuldade que as crianças (e os adultos também) têm em aceitar o "Longe". A ausência física. A morte.

Obrigada, Susana Amorim. Foi muito reconfortante ler-te e sentir como o longe pode, afinal, estar tão perto...
Um abraço sem distância :)


A paciência já estava no limite, e os três rapazolas cá de casa insistiam em puxar a corda. Entre lutas, gritos, teimosia e respostas mais tortas, a mãe teve um "chilique". Sentou os três no sofá, distribuiu um caderno a cada um deles e ditou as regras de boa-educação cá de casa.


Numa lista ficaram os "pecados capitais" (aqueles que dão direito a castigo direto, e hoje quero lá saber da pedagogias!), na outra as regras de etiqueta. Mas claro que não podiam faltar as "graçolas"...

(Afonso) Não podemos dizer "gajo", "pá" e "meu"? Então na frase "Este carro é meu", temos de dizer "Este carro é 'de mim'? E "vou escavar com este pau com este pedaço de ferro, porque a minha mãe não me deixa dizer p...."?

...

(Mãe) Vá, meninos. Agora ponham isso no frigorífico, para não se esquecerem das regras...

E quando fui buscar o almoço, deparo-me com isto:


Volta, escola, estás perdoada!

Saímos da FNAC à meia-noite, mas valeu a pena 💕. Obrigada a todas crianças, mães, pais, avós, que apareceram no lançamento do segundo livro da "Massa Fresca"!
Agora vou mergulhar no terceiro e último livro desta boa "saga".
Vemo-nos no próximo lançamento ;)






A reportagem do lançamento AQUI!

#massafrescatvi #confianavida #oficinadolivroleya
Preocupações de Nonô, aos 7 anos:

- Mãe, se eu um dia for atriz tenho de beijar rapazes? E se eles forem horríveis e eu não quiser beijá-los?

É que ela pensa mesmo em tudo...