(Dudu) Mãe, deixei-te uma surpresa na minha secretária...


Com mimos destes, até ignoramos os erros. E sobretudo o facto de ter escrito na própria secretária...
Obrigada, Dudu <3
(Mãe) Então os primeiros povos eram recolectores e noooo...

(Dudu) Nobres!

(Mãe) Isso é mais tarde. Eram nómadas porque...

(Dudu) Andavam de cidade em cidade mas não ficavam muito tempo em nenhuma... Como o teu amigo João.

(Mãe) Esses são nómadas digitais, filho. Mas sim, é mais ou menos a mesma coisa, mas sem cidades. Naquele tempo não havia povoações. Só natureza. Até que os primeiros povos se estabeleceram por aqui. Eram os Iiii...

(Nonô) Iiii...sigodos!

(Mãe) Não, os "Visigodos" vieram mais tarde. Eram os Iberos e os Celtas. Que faziam comércio com os...

(Dudu) Os gregos, os "cartachineses"...

(Mãe) "gineses", e os feee...

(Nonô) Os feeeee... nomenais!!!

(Mãe) Eram fenomenais, mas eram os fenícios. Depois vieram os romanos que vocês conhecem bem. E depois?

(Nonô) Vieram os barbudos... Os bárbaros!

(Mãe) Isso! E que povo bárbaro é que se fixou na Península Ibérica?

(Dudu) Os gordos! "Visigordos"!

(Mãe) "Visigodos", sim. E depois quem é que chegou de África?

(Nonô) Os Muçulmanos!

(Mãe) Sim! Que empurraram os Visigodos para Norte... E que reinos é que se formaram, entretanto?

(Nonô) Leão e "Castanha"!

(Dudu) "Navalha" e Aragão. É "Aragão", não é? Nunca sei se é "Aragão" ou "Orégão"...


Não sei se ria, não se se chore...
E a História ainda só vai no começo...

Ontem foi dia de estudar com auxílio dos jogos da Mesaboardgames. Já os tínhamos há muito tempo, mas nunca tínhamos chegado a jogar. Com os mais novos a aprender História, pela primeira vez, foi o momento certo para os abrir e explorar.
Os manos mais velhos colaboraram, leram as regras e jogaram com os mais novos...


E, claro, ainda tivemos direito a momentos hilariantes...


(Dudu) Olha, mãe... Saiu-me a Mona Lisa!
A roupa era a da patinagem, as meias dos escuteiros. Entre uma atividade e outra, ainda era preciso estudar. Mas, não menos importante do que isso, libertar energias sem esquemas nem orientação.


(Mãe) Mas olha que está a pingar, filha...

(Nonô) Eu levo o guarda-chuva!




Felicidade, ao certo, não sei o que é. Mas é qualquer coisa que permite isto...
Em conversa longa sobre o seu futuro...

(Afonso) A única coisa que eu sei é que quero investigar. E descobrir alguma coisa. Se deram a Einstein o nome de um símbolo químico (o Einsténio), eu quero, no mínimo, descobrir um Afonsínio...

Cá estaremos (assim espero!) para ver...
21h e o telemóvel toca incessantemente.
21h30 e o telemóvel torna a tocar.

(Titão) Mãe, tu a esta hora devias poder enviar uma mensagem automática a todas as pessoas que te ligassem.

(Mãe) A dizer o quê?

(Titão) "Tenho filhos!"

E não é que é uma boa ideia?
A todos os pais e educadores, em geral, que sentem, como eu, que vivemos tempos desafiantes, e que é bem provável que os nossos filhos/alunos se tenham de confrontar com experiências que talvez há uns anos julgássemos impossíveis... deixo o meu último artigo no Portal SJ, secção Educação.

"Perante os tempos difíceis que se avizinham, que a Literatura não deixe de, corajosamente, nos abrir os olhos, e a Educação consiga curar o mundo da cegueira em que tombou..."

https://pontosj.pt/opiniao/que-a-literatura-nos-valha-que-a-educacao-nos-salve/



(Dudu) Mãe, como é que é possível que este jogo não tenha a bandeira do Butão?!

Era o única senão. A caixinha de metal com bandeiras de inúmeros países, a par de informações sobre eles, já correu os manos mais velhos, e é agora o novo entretenimento do irmão mais novo. Há jogos e brincadeiras que, infelizmente, nunca chegam a sair das prateleiras. Mas há outros que já nos entretêm há quase dez anos...

Inspirados no The Voice, ou 4 estarolas cá de casa inventaram uma nova brincadeira: três deles estão sentados no sofá, de costas, o quarto escolhe uma música no telemóvel, põe-na a tocar na coluna portátil e atua. Se lhe correr bem, pode ter a sorte que um dos manos se vire ou, melhor ainda, que salte para o meio do palco e desate a cantar com ele.

A mãe teve a sorte de ficar na escada, a compor a assistência, e a filmar os devaneios dos filhos que, seguramente, têm um (bom) parafuso a menos!


(Os jurados)


(um dos artistas, que cantou "Playback", em playback, de Carlos Paião)


(uma das atuações da tarde. "Hey Monica" levou ao rubro os jurados... e a assistência também! O video é que foi transformado em fotografia porque... enfim. Digamos que, em termos de qualidade sonora, o nosso The Voice Caseiro ainda tem muito a desejar...)

E quando a Nonô resolve colocar, debaixo da sua blusa, umas almofadinhas de soutien para fingir que já começa a ter maminhas?

(Nonô) Não notam nada de diferente, manos?

Nada. Ela bem se empina, mas eles nada...

(Nonô) Vocês também, rapazes... Nem reparam que me cresceram as mamas?! Insensíveis...

E quando o caos se instala e a mãe já não sabe bem para onde se virar... a Nonô arranja sempre formas de melhorar o seu dia!


Obrigada, Super-Nonô!
Os filhotes mais novos começaram a dar História na escola (4º ano), por isso aproveitámos um buraquinho entre jogos para rumar ao Museu das Crianças, onde está patente uma exposição chamada "Aventura pela História de Portugal".

E quem disse que "Exposição" não pode rimar com "Diversão"?

Por entre salas coloridas, cheias de jogos e brincadeiras, fomos descobrindo as diferentes dinastias, a passagem da Monarquia à República e o 25 de abril, até à atualidade...

As imagens falam por si! Reservem uma manhã ou uma tarde e levem a pequenada. Valem mesmo, mesmo a pena!







(Mãe) Meninos, vamos levar o lixo reciclado?

Resmungam sempre, até que um deles se lembra de alguma coisa diferente...

(Afonso) Lixo sobre rodas?

Um de bicicleta, os outros de patins, estrada afora, a equilibrar os sacos de um lado e do outro, não há como não tornar uma simples ida até aos caixotes da reciclagem numa enorme aventura!


Novidade fresquinha... há frações na cozinha!

Já em pré-venda na Wook, com ilustrações da talentosa Célia Fernandes, para todos os meninos (e pais e professores) que queiram aprender (ou ensinar) as frações com umas quantas pitadas de brincadeira...


As pecinhas já estão cá por casa há uns anos. Passaram de moda, mas o Dudu resolveu recuperá-las para um jogo novo...

(Dudu) Cada um diz uma cor de olhos fechados. E os outros têm de conseguir tirar uma peça dessa cor sem mandar a torre abaixo...


Um verdadeiro jogo de paciência!
Se ainda tiverem pecinhas dessas aí por casa, não deixem de experimentar...



Depois de a Mamã e o Titão fazerem as pazes (após uma sessão de ralhetes por causa de alguma "pequenas-coisas-importantes"):

(Titão) Sabes que há algumas coisas em ti que eu não gosto assim tanto...

(Mãe) Faz parte, filho. Eu também não gosto de tudo em ti, da mesma forma. Somos pessoas diferentes, e isso é bom. Mas eu sou tua mãe. Não me basta aprender a conviver contigo e aceitar aquilo em que és diferentes de mim. Quando vejo comportamentos que já soam a faltas de educação, falhas de carácter ou de valores, sou obrigada a intervir. A tentar fazer de ti alguém melhor. E acredita que seria bem mais fácil não ligar e deixar-te ser e fazer o que quiseres...

(Titão) Vês... essa é uma das coisas que me irrita em ti.

(Mãe) O quê, filho?

(Titão) Acabo sempre por te dar razão...



Tínhamos 1 hora entre o final do jogo e um jantar combinado.

(Mãe) E se fôssemos à praia, meninos?

Não havia fatos de banho, nem toalhas... O tempo também era poucos. Mas...

(Mãe) Vamos só molhar os pés!

Aceitaram o desafio, e não nos podia ter feito melhor! Tenho como meta, para este ano, não me esquecer de incluir na agenda diária pequenos momentos para descansar, respirar, fazer alguma coisa de que gosto/gostamos. Mas estes momentos improvisados, sem agenda, também sabem a ouro!






(Mãe) O que é isto, Dudu?

(Dudu) O meu quarto estava a precisar de umas mudanças...

Baby (Fish) TV para gatitos bebés...