Doente em casa, deitadinho ao lado da sua mamã, o Dudu hoje primou pelas questões profundas:

(Dudu) Ó mãe, os cães também têm coração?
(Mãe) Sim, Dudu.
(Dudu) E os ursos polares?
(Mãe) Também, Dudu.
(Dudu) E os pássaros?
(Mãe) Também, Dudu. Até os mosquitos têm coração.
(Dudu) Então temos todos coração!
(Mãe) Pois é, Dudu.

Aninhou-se mais à sua mamã e sorriu, a olhar lá para fora. E a mãe, que sabia tão bem que todos temos coração, nunca mais vai pensar sobre o coração de todos nós da mesma maneira...


A Nonô já escreve corretamente o seu nome: LEONOR. Nada que tantas outras crianças da idade dela não façam também. Mas imagino que nem todas o justifiquem da mesma forma...

- Sabes como é que eu faço, mamã? Eu penso, penso e depois escrevo tudo muito direitinho. É assim que fazem as princesas como eu.

Eu juro que um dia ainda lhe faço o teste da ervilha...
Escrevi há uns dias este pequeno artigo para a "Mais Alentejo", em jeito de homenagem à minha avó, última bisavó dos meus filhos, que em breve celebraria 95 anos. Já doente, na altura, faleceu esta madrugada na sua terra. Tenho para mim que não se chora a partida de quem viveu tanto. Antes se celebra a vida e se agradece tudo aquilo que ela nos proporciona viver.
Obrigada, minha avó!

"4 Gerações de Memórias
Maria Adelaide nasceu alentejana, por terras de Galveias (Ponte de Sor), no ano de 1919. Se a saúde não lhe faltar, como tem faltado infelizmente nos últimos dias, completará 95 anos a 8 de fevereiro.
Mulher do campo, começou cedo a aprender a tirar da terra o sustento. Da criação de animais à lida da casa e da roupa, que se confecionava à mão, Maria Adelaide sabia fazer de tudo um pouco. E tudo fazia, por força da necessidade.
Do casamento vieram os filhos: quatro rapazes e, quando a idade já não o fazia prever, uma menina, criada a água de açorda, por falta do leite materno que, nas vezes anteriores, dera para os filhos e para outros bebés que precisavam.
Crescidos nos montes, sem luz ou água canalizada, os filhos ajudavam no que podiam. Para irem à escola, percorriam 10 quilómetros a pé, por veredas repletas de aventuras: roubar ovos dos ninhos, fazer armadilhas para os animais, caçar coelhos e pescar peixes, que depois se juntavam ao pão confecionado pela mãe... Nas horas vagas, quando as havia, brincavam ao agarro, ao pau quente, ao botão, à pata, ao eixo, ao peão e à bugalha (berlinde). Faziam bolas de trapos e brinquedos com madeira e cortiça, folhas de piteiras e arames dos fardos de palha. À noite, sobretudo em alturas festivas, o pai cantava e tocava concertina enquanto os filhos dançavam com as primas e com as tias, outras vezes até com uma vassoura.
Um dia, os filhos começaram a partir. Primeiro para trabalhar e estudar, apadrinhados pelos patrões dos pais, que quiseram ajudá-los a conquistar um futuro melhor. Os mais velhos juntaram-se depois na tropa e, como os tempos eram de convulsão, Maria Adelaide viu os três partir para a guerra. Volta e meia chegavam notícias pelo correio. Fora isso, era esperar que a sorte os protegesse, enquanto se tentava enganar a saudade com o trabalho.
Safaram-se os três. Dois seguiram a via militar. Um deles optou pelos estudos e formou-se em Engenharia.
O quarto filho, mais novo, safou-se por um triz dos conflitos em África. Estudou, assim como a irmã, mas no país o futuro era incerto. Emigraram, como tantos outros da sua aldeia e por lá ficaram, com as filhas a falar já noutra língua.
Maria Adelaide viu os filhos partir, viu depois o marido falecer e ficou pela aldeia, onde muitos também foram partindo, com o tempo. Foi lá que foi recebendo a visita dos filhos, depois dos netos (9 no total) e dos bisnetos (12 até à data), estes últimos nascido já na era da televisão, dos computadores, das consolas, dos shoppings, dos hipermercados, dos micro-ondas e dos ares condicionados, das autoestradas e das viagens de avião. Nascidos já numa era de tantas facilidades, mas com um futuro tão incerto como antes...
Quatro destas crianças são os meus filhos, a quem eu hoje quero contar esta história, para que a memória daquilo que Portugal foi e mudou em tão pouco tempo nunca se perca. E, sobretudo, para que eles entendam o valor de quem passou por tanto, e tanto fez para que hoje fôssemos quem somos. Obrigada, avó Maria!"
4 da manhã e a nossa gata ainda não tinha voltado para casa. Na rua, miavam três gatos candidatos a pais de uma linda prole. Dois amarelos, gordos, iguaizinhos (tem queda para os gémeos, está visto!) e outro tigrado. Todos lindos, mas a miar desenfreadamente à minha porta, como se não houvesse amanhã.
Saltei da cama, chamei a gata para dentro e afastei a gataria. Ainda me faltam uns aninhos até ter filhos a querer chegar a casa de madrugada, e amigos à porta à espera de rambóia. Mas a verdade é que esta noite me senti mãe de uma adolescente de cabeça perdida, com as hormonas aos saltos!

(Sebastião) Ó mãe... ela está indecisa! Ainda por cima há dois iguais!
(Afonso) Porque é que não a deixamos namorar? É a lei da vida!

E é a lei da vida que a mãe tente manter a paciência, de coração apertado. Mas é também a lei da vida que de vez em quando lhe salte a tampa. A gataria que me acorde outra vez às 4 da manhã, que vai conhecer a fúria da "sogra"...

(Dudu) É a Nonô. Sabias que ela voa?
(Mãe) Tem asas, é?
(Dudu) Sim. Na cabeça.
(Mãe) E aqui do lado direito.
(Dudu) É um mapa para ela saber onde tem de ir procurar o tesouro. E aqui ao lado é uma múmia pequenina. Ela está esquisita porque tirou a máscara.

E os carros? E as casas? E a selva? E a quinta? A sério... Nonôs voadoras com múmias sem máscara?!?!
A nossa gata arranjou um namorado, e a filharada anda toda entusiasmada com a perspetiva de virmos a ter gatinhos em breve.

(Sebastião) Mas como é que nós sabemos que ela tem mesmo um namorado?
(Mãe) Então não viste aquele gato amarelo lá fora? Sempre aqui a rondar...
(Sebastião) Pode não ser um gato, pode ser uma gata. Não sabemos se a nossa gata é gay...

Pois...
Se há uns 20 anos eu imaginava que viria um dia a folhear um livro destes com interesse...

E tenho TANTO que aprender............

O papá fez 40 anos, e como 40 anos só se faz uma vez na vida, este ano houve um presentinho especial... um livro com um best-off da sua vida, onde os amigos e a família puderam recordar histórias e deixar os seus parabéns.
Os filhotes também colaboraram, claro, com desenhos e mensagens. E só foi mesmo, mesmo difícil, foi conseguir que eles não contassem nada até ao momento de lhe entregar o presente.

Parabéns, papá! Que venham pelo menos mais 40 anos com tantas outras saborosas aventuras...





(Produção Livro da Minha Vida. Obrigadão, compadres Ana e Filipe!)
Material necessário:
Um guardanapo de pano, marcadores, 1 conta-gotas e uma tigela (para não molhar a mesa toda).

1. Desenha-se o que se quiser no guardanapo.


2. Coloca-se o guardanapo por cima de uma tigela.

3. Com um conta-gotas, deitar algumas gotas de água no centro do desenho.

4. E voilá!



- Uau!!! Fizemos uma galáxia!!!


Agora é só ver se a galáxia desaparece na máquina de lavar...
Um artigo sobre Educação, no Público, que vale a pena ler - "Quando a Escola deixar de ser uma fábrica de alunos":

"No documentário 'The Finland Phenomenon: Inside The World"s Most Surprising School System', de 2010, Tony Wagner quis perceber as razões do sucesso deste sistema de ensino. Através de visitas a salas de aula e entrevistas a professores e alunos, o investigador chegou a algumas conclusões. Numa das primeiras cenas do documentário, Wagner conta aquilo a que assistiu numa sala de aula da segunda classe: nas semanas anteriores, as crianças tinham aprendido a distinção entre energias renováveis e não renováveis e, no momento da visita do investigador, a professora pediu aos alunos que criassem um espectáculo de marionetas, imaginando que a electricidade falhara em suas casas e aquilo que deveriam fazer nessa situação. "Experiências da vida real, conceitos abstractos e artes - tudo integrado no mesmo currículo", comenta Wagner em voz-off.
Um dos professores explica ao investigador aquilo que considera importante na educação dos jovens: "Compreender as razões por detrás das coisas, ler, sonhar, falar, encontrar soluções por si próprio."
Ao longo do filme, Tony Wagner chega a outras conclusões. As salas de aula, repara, são pequenas, as turmas têm cerca de 20 alunos e o ambiente é íntimo e relaxado, com as crianças a tratar os professores pelo primeiro nome. Há menos aulas expositivas durante o dia e mais tempo para actividades de projecto e para aprofundar as aprendizagens.
Cada escola goza de grande liberdade para desenhar os seus próprios currículos. No sistema educativo finlandês, os jovens têm muito poucos trabalhos de casa e são submetidos a poucos testes e exames.
Na Finlândia, a profissão docente é altamente prestigiada. Uma das razões para que isto aconteça deve-se à elevada exigência da formação dos professores. Só os melhores alunos conseguem entrar numa das oito universidades que preparam docentes. Estudam durante cinco anos, tempo que inclui o mestrado, e treinam observando os seus professores a ensinar.
Mas, para Wagner, o aspecto mais surpreendente de todos é o facto de o sistema se basear na confiança: "O Governo confia nos municípios para adaptarem o currículo nacional de acordo com as necessidades locais. Os municípios confiam nos professores e nas escolas para que estes façam aquilo que é correcto. Os professores confiam na capacidade de os alunos usarem o seu tempo de forma correcta e a Internet e outras tecnologias de forma responsável."

(Para verem o vídeo "The Finland Phenomenon" cliquem aqui)
(Dudu) Ó mãe... porque é que a Xana Toc-Toc tem os sovacos à mostra?


Acho que, tão cedo, não uso um "cai-cai"...
E depois de o Dudu me ter desenhado com o "super-poder das orelhas" (espreitar aqui), desta vez resolveu desenhar os poderes da irmã gémea:


(Dudu) A Nonô tem o poder dos corações!

E se a mamã souber ouvir os outros e se a Nonô souber amar, já não estamos muito mal de poderes...
Nem sempre acontece (o mais frequente até é acabarem os dois à batatada!), mas quando os gémeos se entendem e brincam à vez às meninas e aos meninos (ora carros, ora Winx), é uma delícia vê-los!


(Dudu) Eu fico com as fadas azuis, Nonô!

É que há coisas que nunca mudam...
Foi seguramente o filme que vi mais vezes (e eu que detesto ver qualquer filme mais do que uma vez!). Sabia de cor as músicas e imaginei várias vezes que era a doce Maria, a trocar o convento por uma casa cheia de filhos...
Neste Natal, uns bons 20 anos (pelo menos!) depois do último visionamento, calhou a espreitar o que estava a dar na televisão no dia de Natal. Ainda estava tudo à mesa, bem-disposto, no cenário ideal para não me deixar tentar pelo melhor programa televisivo... mas durante uns largos minutos não consegui desprender o olhar de "Música no Coração". Os 5 meninos regidos a apito, estavam pela primeira vez a passear no campo, a brincar descontraidamente, a conversar livremente, a vencer os seus medos, a partilhar as suas alegrias. E dei por mim a pensar que este deveria ser um filme obrigatório para qualquer mãe. "Música no Coração" apela ao melhor que há em nós. Dá-nos vontade de nos desdobrarmos ainda mais para encher a vida dos filhos do melhor que a vida tem. Desta vez já não me imaginei a freirinha a apaixonar-me, mas a mãe da filharada que quer pôr o apito de lado e transformar a vida dos filhos num conto de fadas...
Bem-haja por isso, "Música no Coração"!

“O que se faz agora com as crianças
é o que elas farão depois com a humanidade.”

Karl Mannheim, sociólogo e pensador húngaro da 1ª metade do séc.XX
Um dia vou ter tempo e coragem de produzir em casa os detergentes que usamos para limpeza e tratamento da roupa (se querem saber como, espreitem aqui). Mas enquanto não tenho (nem tempo nem coragem), acabei de me render aos detergentes ecológicos da Amway.

Não, isto não é uma publicidade! Os senhores nem sabem que eu existo, e fidelidade a detergentes é coisa que nunca tive. E lá perguntam os meus filhos: "Ó mãe, porque é que a roupa das tias cheira sempre ao mesmo e a nossa tem cheiros diferentes?"
A verdade é que a Amway permite comprar online e tem todo o tipo de produtos que preciso (nos supermercados encontramos um ou outro, aqui e ali, para determinado efeito, mas nunca consegui chegar a casa com todos os produtos que preciso "amigos do ambiente"). São mais caros do que as marcas brancas dos supermercados, é verdade. Mas quanto não vale a nossa saúde? Quando gastamos nós por ano a curar alergias, eczemas, e outros resultados da "intoxicação" a que estamos sujeitos no nosso dia a dia?
A partir da próxima semana vamos ter um novo "cheirinho" cá em casa. Logo contarei os resultados...

Dudu a fazer uma das suas mega birras, à hora da história de boa noite.

(Dudu) Eu não quero essa história!!!

(Só para esclarecer, como tenho meninas e meninos, com interesses diferentes, nem sempre a história agrada a todos da mesma maneira. É a lei da vida. Mas para além da lei da vida, neste caso meteu-se também ao barulho a "lei da birra")

(Dudu) Eu não quero esta história!!!
(Mamã) Tens bom remédio, Dudu. Vai-te deitar.

Foi então que o Sebastião se aproximou do meu ouvido e me segredou:

(Sebastião) Não lhe digas "Tens bom remédio". Senão depois ele também te vai responder isso e tu não vais gostar de ouvir...

A birra continuou, mãe e Dudu ainda mediram forças mais um bom bocado... mas a Mamã pensou 2 vezes antes de soltar cada palavra que soltou. E se o Duarte só imitar essas, já estamos nós muito bem!

Obrigada pela pequena grande dica, Sebastião.
Há cerca de uma semana o Dudu perguntou-nos à mesa:

- Sabem o que é uma mini-sangue?

Ninguém sabia.

- É uma rodinha pequenina.

Depois, todos os dias ao jantar, nos perguntava:

- Ainda sabem o que é uma mini-sangue?

E todos respondíamos:

- Sim. É uma rodinha pequenina.

Como o Duarte costuma dizer coisas estranhas, ninguém se preocupou, sequer, em tentar perceber o que ele estava a dizer. E só hoje, uma semana depois, o Afonso desvendou o mistério:

- Ó mãe... eu acho que o Dudu está a falar de uma "missanga"...

Dahhhh, para toda a família!

(Dudu) Mãe, gosto muito do "Esnúuuupido..."
O Dudu voltou a pedir para ouvir os "senhores das barbas" (ver o início da saga aqui). E, no final, soltou o seu veredicto:

- A partir de agora só vou ouvir este, mãe (Dvorak). Este (Brahms) é um senhor muito complicado...


(para ouvirem o "senhor complicado" espreitem aqui)

(Dudu) Mamã, eu gosto muito de ouvir os teus CDs dos senhores das barbas...

Xana Toc-Toc, Caricas, Leopoldina e Canções da Maria, ponham-se a pau! O Dudu descobriu Dvorak e Brahms!
(Sebastião) Mãe, sabes que eu agora, no último intervalo das aulas, dou aulas de ioga ao meu amigo T.? E o M. também diz que quer vir...
(Mãe) Tu, Sebastião?! Mas tu nunca fizeste ioga!

Na verdade já fizemos umas experiências cá em casa, com o livro "O meu pai é um biscoito". Mas daí a ele se tornar professor...

(Sebastião) Deitamo-nos no chão, com os pés elevados num ferro. Fechamos os olhos, abrimos os braços e eu digo "Imagina que tens o mundo todo nas tuas mãos..."

Era pelos vistos uma espécie de yoga com meditação, que me deixou desde logo maravilhada...

(Mãe) E depois?
(Sebastião) Sei lá, mãe! São tantos exercícios. Também já lhe ensinei aquele de pôr as pernas cruzadas.

O clássico. Os "tantos outros" é que não sei quais são.

(Sebastião) E ajudo-o a deixar de ter inimigos.
(Mãe) ???
(Sebastião) Ele é inimigo do X. Então eu digo-lhe: pensa num monstro com duas cabeças e quatro braços com garras. Tem dentes afiados e poderes malvados. E digo-lhe: Vês? Isso é que é um inimigo. E ele depois deixa de ser inimigo do outro.

Levou um abraço daqueles que quase sufocam.

(Mãe) Sabes que mais, filhote? Acho que descobriste o teu talento...
(Sebastião) Vou ser um professor de Ioga?
(Mãe) Não sei o que é que vais fazer, filho. Mas sei que vais ser alguém capaz de ajudar os outros. E isso já é um grande talento!

Está decidido! Vamos começar a fazer yoga cá em casa com o instrutor Sebastião...

Quase, quase uma floresta...

Ora aqui está um workshop interessante, desenvolvido pela antropóloga francesa Noemi Paymal, sobre a Pedagogia 3000:

"Actualização científica sobre as crianças de hoje
O que necessitam ou não necessitam
Uma Educação com Consciência para o Terceiro Milénio"

Em Março, em São Domingos de Rana. Quem se junta?

http://www.casa-indigo.com/actividades/seminario_pedagooogia_3000.asp
Anteontem, à conversa com Francisco Varatojo, Diretor do Instituto Macrobiótico Português - e eu sou atualmente uma mamã rendida à macrobiótica! - falávamos sobre saúde infantil e responsabilização. Ou melhor, desresponsabilização vigente dos pais em relação aos seus filhos. Nunca tinha pensado o assunto nesses termos mas, efetivamente, e à falta de disponibilidade nossa (generalizando, é certo), delegamos nas escolas a sua aprendizagem, a sua alimentação, a sua saúde, até a sua educação... e se alguma coisa não corre bem, a culpa recai sobre a escola. "Eu ando a pagá-la para quê? Pagamos impostos para quê?"
No último ano tornei-me uma crítica do sistema de ensino atual. Acho que, de uma forma generalizada (porque há nele muitas virtudes, também) está desajustado às crianças que temos e ao futuro que os espera - penalizando sobretudo os rapazes, maioritariamente mais ativos e com outras necessidades, defende Francisco Varatojo. Mas, críticas à parte, a grande mudança começa em casa. Os pais são os grandes responsáveis pelo que os filhos aprendem. São os grandes responsáveis pela educação dos seus filhos. São os grandes responsáveis por aquilo que os filhos comem. E sabiam que existe uma correlação direta entre a alimentação que damos aos nossos filhos e o seu comportamento? Vou trazer a este blog alguns artigos sobre o tema, mas deixo-vos já hoje com um exemplo real: ao tirarem as máquinas de doces e bebidas refrigerantes de um reformatório americano, o comportamento do jovens alterou-se imediatamente. A não-ingestão de açúcar e químicos tornou-os muito mais serenos, segundo os relatórios de todos os profissionais que os acompanhavam. A experiência, no entanto, não se pôde prolongar no tempo, porque alegadamente, ao se proibir a ingestão desses alimentos e bebidas, se estaria a limitar os direitos dos jovens institucionalizados...

Os filhos não são nossos, são do mundo. Mas fomos nós que os trouxemos a este mundo e, enquanto estiverem à nossa guarda, somos responsáveis por eles. Com melhores ou piores resultados (porque nem sempre é fácil, nem sempre resulta e há sempre aspetos que nos ultrapassam) somos responsáveis pela sua aprendizagem, pela sua conduta e pela sua alimentação/saúde. É ao tomarmos esta responsabilidade como nossa que estaremos a trabalhar para um futuro melhor, com jovens mais preparados para o segurarem nas mãos e fazerem nele o que tiver de ser feito.

(Afonso) Mãe, tenho um torneio no dia dos anos do Pai. O meu presente para ele podia ser dar o meu melhor e tentar ficar bem classificado.

E eu achei a ideia tão boa que eu sei lá... E se nos dias de anos uns dos outros o nosso presente fosse sempre esse? Darmos o nosso melhor em tudo aquilo que fizéssemos?
Nas arrumações de início de ano (que ainda estão para durar... provavelmente o ano todo!) descobri o pequeno livro que oferecemos à família e aos amigos por altura do baptizado dos nossos gémeos. Reler a nossa história com as nossas fotografias foi qualquer coisa! Eu sei que já fiz centenas de livros para outras famílias como nós (e se não conhecem O Livro da Minha Vida, do que é que estão à espera?) mas folhear a nossa tem outro sabor...
Obrigada, Ana Correia Tavares, pelo design e tudo o mais que tu sabes!





(Dudu) Mãe, esta és tu com os teus super-poderes. São muitos. Estes que estão aqui ao pé da cabeça são os super-poderes das orelhas.
(Mãe) A mãe tem isso tudo?
(Dudu mais sério) Querias, mãe?
(Mãe) Queria. Tu não querias?
(Dudu) Sim. Os super-poderes estão no sangue, pois é?
(Mãe) Se calhar, Dudu.
(Dudu) E o sangue está no corpo todo, pois é?
(Mãe) Sim. Se calhar temos poderes pelo corpo todo e não sabemos.
(Dudu) Pois é.

Deu três piruetas e foi à vida dele. Provavelmente brincar aos super-heróis. E a mãe ficou com os seus poderes, a tentar fazer o jantar para a malta toda...
Os desenhos da Nonô são assim:



Os do Dudu são assim:



Nascidos da mesma barriga, criados na mesma casa, com os mesmos pais, como podem ter olhos tão diferentes sobre o mundo?
A "energia de grupo" desta minha filharada é um verdadeiro teste a todas as minhas capacidades zen... E hoje, com chuva, tempo contado, a mãe a enganar-se no caminho e a confusão instalada nos bancos de trás, resolvi testar uma nova fórmula:

(Mãe) Muito bem... agora vamos respirar fundo e fechar os olhos.

No meio da galhofa, lá obedeceram.

(Mãe) Agora vão pensar numa coisa que gostam. Vão cheirá-la... Tocar-lhe...

Ouve-se uma dentada no banco de trás.

(Afonso) Era uma perna de frango, mãe. Não resisti e trinquei-a!
(Dudu) Eu pensei em cocó.
(Mãe) Gostas de cocó?!
(Dudu) Gosto quando sai.

Falhanço completo!

(Mãe) Mantenham os olhos fechados. Agora pensem numa pessoa de quem gostam. Agora sorriam-lhe. Agora abracem-na...

Abraçaram-se uns aos outros. E recomeçou a confusão.

(Mãe) Meninos, eu juro que vos vou inscrever no ioga!
(Afonso) E não tens pena do professor?

Tenho. Mas há manhãs em que, sinceramente, tenho mais pena de mim!
Mas pronto, desabafo feito, até já me rio. Visto à distância, até teve muita graça. Ooooooommmmmmmmmmmm.....
Hoje o Sebastião trouxe uma Nossa Senhora para casa, com um caderninho para escrever alguma coisa sobre esta visita tão inesperada.


Aproveitei para lhe perguntar o que ele sabia sobre Maria e ele lá foi contando o que aprendera na escola. Que o anjo apareceu a Maria, depois apareceu a José, depois de Jesus ter nascido apareceu a avisá-los da medida do rei Herodes...

- O Anjo estava sempre a aparecer, mãe...
- Já pensaste o que é que tu fazias se te aparecesse um Anjo?
- A dizer o quê?!
- Sei lá! Que eras tu que ias acabar com todas as guerras do mundo!
- Nã.... Eu cá não acreditava...

Acabou por escrever:

"Eu gosto muito de ter a Maria na nossa casa. Estivemos a conversar sobre a história da Maria. Eu acho que a Maria é diferente das outras pessoas porque ela é a mãe de Jesus."


Foi o possível, na confusão do pré-jantar. Mas foi ao jantar, estava a mãe em plena tentativa de "controlar" a energia da filharada à mesa, que o Sebastião soltou a melhor frase do dia:

- Tu também és especial, mãe... para nos aguentar a todos!
Ontem definimos os nossos compromissos para o primeiro trimestre de 2014:

Afonso - esforçar-se mais a desenho e não irritar os irmãos.
Sebastião - esforçar-se mais a português e falar mais baixo.
Mamã - esforçar-se por ter mais tempo para os filhotes e tentar não gritar (nem mesmo ao Domingo à tarde num fim de semana de chuva).

Não são muito ambiciosos, mas se o conseguirmos já teremos melhorado qualquer coisa...

(Dudu) E nós, mãe?

No meio da confusão de escolher compromissos, achei que os gémeos já se teriam desligado da conversa.

(Mãe) Também querem escolher compromissos?
(Dudu) Sim. Eu não vou fazer mais birras de manhã.
(Nonô) E eu vou sempre comer a sopa toda depressa. Ah, e arrumar o meu quarto.

E eu diria que melhores compromissos, para umas coisas tão pequerruchas, não há...

O meu filho mais velho já tem telemóvel! Rendemo-nos às evidências de que é efetivamente mais seguro ele ter uma forma de comunicar connosco, caso seja necessário. E que há muitas vantagens em ele ligar-nos ao final do dia, para dizer onde está e receber as nossas indicações. Embora a decisão não seja consensual, nos pais (eu própria não concordava com ela, há uns tempos, com receio de uma excessiva dependência do telemóvel, que felizmente não se verificou), estamos satisfeitos com os resultados.


- Posso ficar com este telemóvel?

Era um velhinho, meu. O dele não é muito melhor, mas sempre é mais moderno, por isso não entendi o interesse.

- Posso ficar com os dois?
- ???
- Como este tem um "M", faz de conta que é o meu telemóvel secreto da Máfia...

Já tem direito a telemóvel, mas mantém-se um jovem com a cabeça cheia de sonhos e loucuras. E eu diria que ainda bem...
Três dias depois de lançarmos as sementes à terra, começaram a crescer os primeiros rebentos. Amanhã vamos abrir as comportas para a primeira rega e tentar produzir chuva. Enquanto for numa minúscula estufa, temos o processo (mais ou menos) controlado. Quando chegar a hora de pôr as mãos na massa "à séria" é que eu quero ver...

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade?

Descobri este artigo no blog Índios e Cowboys, adaptado de http://www.todacriancapodeaprender.org.br/. Parece que uma mãe, num fórum de discussão sobre educação de filhos, colocou esta mesma pergunta - O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? - e os pais, ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos: saber o nome dos planetas, escrever o nome e apelido, saber contar até 100...
Alicia Bayer, jornalista, pegou na história e resolveu, num artigo publicado no The Huffington Post, organizar uma lista bem mais interessante para que todos os pais e mães considerem o que uma criança deve saber.
Alguns exemplos:
- Deve saber que a amam, incondicionalmente e em todos os momentos.
- Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos com outras pessoas e em diferentes situações.
- Deve saber os seus direitos e que a sua família sempre a apoiará.
- Deve saber rir, fazer caretas, brincar aos polícias e ladrões, aos bons e maus e utilizar a sua imaginação.
- Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
- Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
- Deve saber que é fantástica, inteligente e criativa.
- Deve saber que passar o dia ao ar livre a fazer colares de flores, bolos de areia e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Na verdade, é muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista de coisas que os pais não devem esquecer:
- Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
- Que o factor de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches da moda, nem jogos e computadores, apenas necessita que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
- Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir aos nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos a proporcionar são vidas com múltiplas actividades e cheias de tensão como as nossas.
- Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
- Que as nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia desfazer-se de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
- Que os nossos filhos necessitam mais de nós. Vivemos numa época em que as revistas para pais recomendam que temos de dedicar apenas 10 minutos diários a cada filho e reservar um sábado por mês dedicado à família.
- Os nossos filhos necessitam dos computadores e das actividades extra-curriculares, muito menos do que precisam de nós? Necessitam de pais que se sentem para ouvir o relato do que fizeram durante o dia, de pais que se sentem e que façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que demoremos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.

Para ver o artigo completo do Huffington Post: http://www.huffingtonpost.es/alicia-bayer-/que-debe-saber-un-nino-de_b_3955952.html
Desde que me lembro de ser gente que me recorda brincar a uma coisa muito imbecil, que consistia em tocar no outro e passar-lhe qualquer coisa que, pelos vistos, ninguém queria ter, porque imediatamente se livrava dela passando-a a quem apanhasse. No auge da nossa parvoíce, lembro-me de passarmos SIDA. Era a doença da moda, e ríamos imenso a passar SIDA uns aos outros, sem fazermos na altura a mínima ideia do que isso era.
Tenho ouvido a brincadeira aqui e ali, com nomes diferentes, diferentes coisas parvas transmitidas, e ontem dei com os meus filhos a transmitir algo surpreendente:
- Toma! Tens o gene da estupidez!
- Agora tens tu!
- Tu!
- Tu!
O gene da estupidez, pelos vistos, anda cá por casa... Mas vou já ver se toco em alguém ali da rua para o pôr fora daqui de uma vez por todas!
(Nonô) Mamã, quando eu estava na tua barriga, eu vi o teu coração e ele era de ouro. Todos os corações são de ouro, pois são?

Quanto não vale acreditar na luz de todos os corações...
E eu diria que sim, minha filha, todos os corações são de ouro. Talvez alguns se tenham revestido de outros metais, para parecerem mais fortes.
Talvez outros estejam aprisionados naquilo que não são, desconhecendo a riqueza da sua essência.
O coração da mamã também não brilha sempre como devia...
Mas sim, o coração é sempre de ouro. E no dia em que a alquimia do amor o resgate, não há como ser outra coisa qualquer, porque é para isso que o coração existe e bate como bate.

Depois de um fim-de-semana a valer, com direito a jogos, passeios e brincadeiras variadas, para fechar em beleza estas férias de Natal, a Nonô armou-se em médica e fez o diagnóstico à filharada toda:

- Estamos todos muito doentes. Nunca mais vamos poder ir à escola. Temos de ficar para sempre em casa a fazer coisas giras com a mamã...

Não pagaram (só a partir dos 5 anos) mas divertiram-se a valer.


Fica a nossa recomendação para uma tarde didática e divertida: Museu da Ciência Viva em Sintra.

À falta de bom tempo para iniciarmos a nossa hortinha - à falta de bom tempo até para pôr o pé na rua - repescámos um presente antigo dos tios, que ainda não tínhamos tido coragem de abrir.


Primeiro a gravilha, depois a terra humedecida, por último as sementinhas. E voilá! Habemus estufa. Agora é só ver se rebenta alguma coisinha que se veja, para o entusiasmo durar até ao fim deste dilúvio...

Dia de quinta vs Selva. Os da selva eram em maior número e deitaram abaixo os muros da quinta. Temos neste momento toda a bicharada à solta, em liberdade...

(Nonô) Mamã, o que é que eu vou aprender na escola?
(Mãe) Vais aprender a ler e a escrever...
(Nonô) E não vou aprender a ser princesa?!


(Mamã) Dudu, queres que a mãe te ensine a escrever umas letras?
(Dudu) Não. Mas não te preocupes, que eu quando for maior já vou saber.

P. dos TPC: Muito atenta ao jogo, Carolina acabou por adormecer a sono solto. O que quer isto dizer?

R. do Sebastião: Isto quer dizer que o jogo estava a ser uma seca...
"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta." (Autor Desconhecido)

(Dudu) Ó mãe, diz lá onde é que o meu amigo A. vive...
(Mãe) Vive aqui neste pequenino retângulo laranja, como tu.
(Dudu) Ah! Então vivemos no mesmo planeta?

Soou-me a diálogo futurista. Um dia, talvez tenhamos este tipo de conversas... Mas por enquanto, o seu amigo A. vive mesmo na sua cidade, e ainda bem!
Mistério do Dia:

Porque é que, quando passeio pelo centro comercial com a filhara toda dentro de um carrinho de supermercado, aos pulos, nunca sou abordada pelos simpáticos senhores dos Seguros Logo e do Barclays Card que habitualmente me "perseguem"?
A distribuir o lixo pela reciclagem:

(Mãe) Uma vez um senhor velhinho disse-me que encontrou aqui no lixo umas botas novinhas em folha. Sabem porque é que ele não ficou com elas?
(Afonso) Tinham um bicho lá dentro?
(Sebastião) Cheiravam mal?
(Afonso) Tinham poderes?
(Sebastião) Eram do Sócrates?

O senhor não ficou com elas porque não eram do seu número... mas ideias não faltam na cabecinha desta minha gente...
Primeiro brainstorming do ano, para definir o nosso projeto de família. À parte as sanitas voadoras ou a vontade de transformar a nossa família em barro, parece-me que surgiram algumas ideias bem interessantes. Passo seguinte: conseguir planificá-las e encaixá-las nas nossas correrias diárias!

BRAINSTORMING PROJETO FAMILIAR


- Fazer uma Banda desenhada
- Montar um circo familiar
- Fazer um barco
- Aprender a cozinhar
- Montar um foguete de papel para a lua
- Desenvolver telefones que apitam quando estamos a procurá-los
- Construir alarmes para proteger a nossa casa
- Construir robots
- Sermos uma família de matulões
- Inventar sanitas voadoras
- Projeto para ter tvs na casa de banho
- Aprender a voar / Construir um objeto que nos dê a possibilidade de voar
- Ter uma ideia criativa para um jogo virtual
- Construir manualmente um jogo com cartões
- Fomentar a concentração – ioga semanal
- Projeto solidário
- Dar carinho aos pais
- Encontrar um unicórnio
- Construir um mapa mundo
- Construir uma Torre Eifel cá em casa (de materiais diferentes)
- Imaginar viagens até outras dimensões
- Escrever a história da nossa família
- Fazer um musical para apresentar no verão à família
- Fazer uma horta que funcione
- Passear com a Cuca e fazer dela uma cadela obediente
- Mudar de estrutura facial
- Organizar um desfile de moda
- Passarmos a ser a família barro
- Passarmos mais momentos juntos
- Arranjarmos o nosso jardim
- Pintarmos a nossa casa
- Decorarmos a nossa casa
- Ficarmos 3 dias sem a mãe e sem a Nonô
- Juntarmos dinheiro para uma viagem
- Encontrar Atlântida (pesquisar, desenhar, ler sobre)
- Termos um dia de filho único por semana
- Ser Natal todos os dias
- Construirmos um blog em conjunto
- Criar filmes para o youtube
- Conhecer uma terra/localidade diferente todas as semanas
- Construir um labirinto no jardim
- Aprendermos todos a desenhar melhor
- Jogarmos ao amigo secreto todos os meses
- Andar de barco
- Acampar uma vez por mês
- Decorar a nossa casa de Natal
- Descobrirmos os nossos talentos
- Plantarmos uma árvore
- Corrermos e participarmos em provas de corrida
- Ir ao cinema 7 vezes por semana
- Usar energia renovável cá em casa (solar, eólica, combustível, etc)
- Um dia por semana vivermos como os cães
- Experimentar pratos de diferentes países
- Fazer todas as semana o dia de um país diferente
- Uma vez por mês transformar a nossa casa numa casa assombrada
- Fazer ginástica acrobática em casa
- Um dia por mês trocarmos de quartos
- Um dia por mês fazer uma festa do pijama
- Visitar todos os museus de Lisboa (distrito)
- Uma vez por semana jogar um jogo de tabuleiro em família
- Criar uma carta de compromisso para com a família
- Usar detergentes ecológicos cá em casa
- Fazer um brainstorming uma vez por mês
"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago. Os dois caminharam em silêncio e, quando chegaram lá, o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse. Logo após o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não. - disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago."
... deixada hoje pelo "mais velho" Afonso, no quadro dos manos mais novos. Parece-me tudo muito bem menos a alegada "palavra chave" do ano - FEBRE. Vou acreditar que ele pensou em "febre" por coisas que nos fazem sentir bem...

Numa tarde com visitas saborosas, o resultado só podia ser delicioso...
Voltem sempre!



Um novo vídeo para refletirmos em conjunto sobre o paradigma da Educação. Que possa inspirar os meus amigos professores e educadores, para as "batalhas" que se avizinham. E que possa inspirar também todos os pais que conheço, preocupados em dar às novas gerações as ferramentas necessárias para transformarem o mundo num lugar melhor e mais justo, a todos os níveis.

https://www.youtube.com/watch?v=-1Y9OqSJKCc
Mamã a pentear-se para a noite de fim de ano... Nonô aparece um este "lindo" desenho da mamã:


- És tu e os teus cabelos, mamã...

Confirma-se a minha teoria de que ter filhos é um valente teste à nossa auto-estima...
Este ano vai ser mais ou menos assim...
A guerra não será no espaço, mas vamos tentar que a força esteja connosco para construirmos todos os dias um dia melhor do que o anterior...
Vamos a isto?