Mais uma grandessíssima verdade de senhor Afonso:

- Ó mãe, sempre que me disseres "Eu já te conheço, Afonso", devias lembrar-te que eu também já te conheço, mãezinha...
Dudu no seu melhor:

- Ó mãe... tu e o pai agora morriam e eu ficava em casa dos avós.
- Querias ficar em casa dos avós para sempre??
- Não. Era só poucos dias. Depois tu e o pai deixavam de estar "morridos", iam lá buscar-nos e vínhamos todos para casa.
- Eu e o pai não podemos só ficar a trabalhar, enquanto tu vais para lá?
- Hum... Sim, está bem.

Sempre me parece um bocadinho melhor...
Afonso a brincar com os seus bonecos, "bichanando" conversas imperceptíveis entre eles. De repente, olha-me e aproxima-se:

- Ó mãe, o que é que tu pensas quando escreves os teus diálogos? É que eu, quando estou a brincar, para imaginar o que os bonecos dizem, finjo que estou no lugar deles...

E eu diria que está no bom caminho. Agora só tem de sentir o prazer de o pôr no papel...
Mamã a passear com o Dudu e a Nonô pela mão.

(Dudu) Mamã... quando é que eu e a Nonô somos crescidos?
(Mamã) Qualquer dia, Dudu. Tu já querias ser crescido?
(Dudu e Nonô ao mesmo tempo) Simmmmm!
(Mamã) E porquê?
(Dudu) Para irmos pela rua sem a tua mão...
(Nonô) E para usar sapatos de salto alto.

Coisas muito importantes da vida de um crescido...
Primeiro foi a Nonô que saiu de casa de manhã, olhou para o céu, abriu os braços e gritou:

- Bom dia, sol! Estás bom?

Hoje, o Afonso olhou o céu, através do vidro do carro, e contou-me, triste:

- Sabes, mãe... o sol às vezes chora. Ele fica triste porque não gosta das nuvens. E também chora à noite, quando tem de se ir embora...

Quem sabe, sabe...
A responder a uma entrevista enquanto leio o "Auto da Barca do Castigo" com o meu filho Sebastião. Calharam-me as falas dos professores.

- Mãe... lembra-te que combinámos que íamos ler a cantar...
- Ah, pois é!

Vai sair uma coisa esperta...
Nonô chega da escola, com o papá, e ouve a mamã a chamá-la.

- Nonôoooooo!
- Mamãaaaaaa!

A voz era de uma alegria imensa e a Nonô entrou-me pelo quarto adentro com um sorriso de orelha a orelhas.

- Ainda bem que estás em casa, mamã. Pensei que tinhas morrido.

E seguiu-se um abraço daqueles que valem tudo. Sabemos lá nós o que passa pela cabecinha destes nossos pequerruchos...


(Dudu) Toma, mamã. Fiz para ti.
(Mamã) E o que é?
(Dudu) Uma formiguinha a fugir dos lobos, na floresta. Ela tem tanto medo...

Nada a fazer. O rapaz herdou os pesadelos da Mamã.
Adoro os 4 anos!!! Não dá para cristalizar os filhos nesta idade? Só assim mais uns 20 anos?

(Dudu) Mamã, quando tu eras pequenina o Pai tomava conta de ti? Era ele que te dava a sopa?


(Nonô aparece com brinquedo na mão)
- Mamã, quem é que me deu isto?
- Não sei, filhota.
- O quê? Não perguntaste "Olha lá, quem és tu?"


(Dudu na Casa de Banho)
- Mamã... eu queria ser um peixinho e viver aqui na água da nossa sanita...


A mamã a (tentar) estudar a matéria para uma entrevista que vai dar. A cabeça já não anda boa para dizer coisas de jeito. E descobrir Kitties nos seus apontamentos, fá-la mesmo temer o pior...

- Então conte lá sobre o que é o seu livro...
- Olhe, para lhe dizer a verdade já não me lembro. Sabe que depois de o escrever os meus filhos mais velhos tiveram testes e exames, festas de final de ano e festas das atividades. Estive uma porção de tempo sem empregada e tive que desdobrar-me em trabalhos vários para ver se conseguimos levar esta malta toda de férias. Pelo meio também houve febres, viroses e várias noites sem dormir. E, enquanto tentava preparar-me para vir aqui falar consigo, a minha filha colou-me Kitties no caderno. Por isso olhe... não sei bem que lhe diga... Se calhar é melhor ler o livro, enquanto eu durmo ali uma soneca, no canto do estúdio.

Ia parar ao Youtube, seguramente :)
Depois de me fazerem a cabeça em água e de só se deitarem quase às 23h, o Dudu chama-me ao quarto.

(Mãe já com voz de trovão) O que foi agora?!
(Dudu) Ó mãe... desculpinha...

E como continuar zangada? Como?!
Depois da Mamã mandar a Leonor sentar-se umas 20 vezes (sem sucesso) o Afonso sacou de toda a sua ironia e saiu-se com esta:

- Não está a resultar, mãe... Queres ver como é que se faz? (tossica) Leonor, sabes quem é o Pai Natal?
- Sim.
- Ele está a ver tudo o que tu fazes. Se não te vieres sentar agora, não vais ter presentes no Natal...

E a Leonor correu para a mesa, aflita.

- Vês, mãe? Tens de ler o meu livro sobre Psicologia Avançada para Crianças...

Teve muita graça... Mas durante as horas que se seguiram o Afonso foi obrigado a aplicar a sua Psicologia Avançada e obrigar a irmã a comer a sopa, o segundo, a fruta, a lavar os dentes e a deitar-se sem resmungar. É que a Psicologia é muito bonita, mas na prática dá uma trabalheira desgraçada!
6,60€ um bilhete de cinema?! 33€ para 1 hora e meia de filme com as crianças?!

- Ó mãe, nós não íamos ao cinema?
- Não. Viemos só ao Continente comprar pipocas, para vermos um filme em casa...
O Afonso foi a cobaia. Enquanto a mãe foi buscar os manos mais novos à escolinha, ficou com a tarefa de escrever o seu compromisso para estas férias, com base nos 7 Hábitos para crianças felizes. Resultado...

(começou de cima para baixo, mas o rapaz também não é muito dado à ordem)

6º - TRABALHA EM EQUIPA
Passar mais (a bola) no hóquei.

5º - PRIMEIRO TENTA COMPREENDER E SÓ DEPOIS SER COMPREENDIDO
Prestar mais 25% de atenção às coisas chatas que a mãe diz. (dentro do género já não me parece mal...)

4º - PENSA VENCER
Esforçar-me no hóquei

3º - DÁ PRIORIDADE AO PRIORITÁRIO
Fazer o que está lá escrito (no Hábito)

2º ESCOLHE O OBJETIVO ANTES DE COMEÇAR
Pensar antes de fazer... e de falar.

1º TOMA A INICIATIVA
Ou é aquilo que eu disse ("A vida é minha, faço tudo o que eu quero", o que a mamã contestou) ou nada. (Temos um problema de raiz por resolver, mas pronto...)


Faltou-lhe o 7º, o do EQUILÍBRIO. Mas sendo esse aquele que falta a quase toda a gente, tudo o resto parece-me já um bom começo...


- Leonor, estás tão crescida... Já tens 4 aninhos!
- Não tenho nada. Estás sempre a enganar-te, mamã. Já tenho 6. Como tu. Tu também tens 6, pois é?
- Oh... não, Nonô. A mamã tem um bocadinho mais.

(Nonô olha para os dedos e mostra-mos todos)

- Tens estes todos?
- Um bocadinho mais ainda...
- Mas não tenho mais dedos... Só se contarmos com a cabeça.

(Resumindo, tenho 11 anos bem contados. Quanto não vale a inocência das crianças...)
Os 7 Hábitos para estas Férias...
Cultivaremos um por semana, durante três loooooongos meses...
Depois olha... é esperar que a semente lá fique!

De volta dos livros e cadernos dos meus filhos, que estão desde o dia 15 empilhados na secretária, descubro a última composição do meu filho Afonso: uma continuação de um excerto de "O Sol e o Menino dos Pés Frios", de Matilde Rosa Araújo. Dois irmãos resolveram entrar numa casa abandonada em busca de um tesouro, e o meu filho escreveu assim:

(parte cómica)
"Uma onda de medo soava no corpo das crianças. Mas, pouco a pouco, foram perdendo o medo. Às duas da tarde já não tinham medo nenhum..."

(parte emocionante)
"Começaram a andar pelo corredor dos quartos. E lá viram uma fotografia a dizer que o tesouro está no nosso coração. (...) E depois um texto a dizer 'Devemos aproveitar a nossa vida. Tentar descobrir o nosso motivo de estar aqui. Nunca desistam dos vossos objetivos. Assinado, Teresa Pereira.'. Eles nem podia acreditar! Era da sua mãe, há muito perdida!


(e, por fim, a parte trágica)
"Desde então, nunca mais desistiram dos seus objetivos, mesmo que fossem ridículos. E prometeram um ao outro que iam tentar encontrar a mãe, até que a morte os separasse."


Vou ali buscar um lencinho e já volto...

Consequência de uma semana em casa dos avós:

(Mamã) Come a sopa, Nonô!
(Nonô) Pode ser uma colher pela Mãe (aponta para mim), pelo Pai (aponta para o pai), pelo Filho (aponta para o Afonso), pelo Espirito Santo (aponta para o Duarte) e pelo Amén (aponta para o Duarte)?

O certo é que comeu a sopa toda num instante. Abençoados avós...
Depois de 4 noites sem que a fadinha dos dentes aparecesse, para vir buscar o seu molar, o Afonso resolveu ser mais explícito:

- Mãe... podes por favor avisar a fadinha esquecida de que vou deixar o dente pela última vez em cima da minha secretária?

E a fadinha esquecida apareceu, com uma boa desculpa... Vamos ver se o Afonso cai nesta!

Afonso e Sebastião no carro:

(Afonso) Sebastião, sabes que vamos passar um terço da nossa vida na escola?
(Sebastião) yá!
(Afonso) Yá?!? Sabes o que é que isso quer dizer?!?
(Sebastião) Sei. Quer dizer que, se dividirmos a nossa vida em três, uma delas é passada na escola.

A prova clara de que tenho duas cabecinhas completamente diferentes. E que a filosofia e a matemática se entendam!
Mamã no carro com os filhotes mais novos. Avistamos cavalos selvagens.

(Mamã) Se a mamã fosse um animal, gostava de ser um cavalo selvagem. E vocês?

Quando os pais fazem estas perguntas, estão à espera de ouvir cavalos, golfinhos, cães, gatos, leões... Pois. Mas com estes meus filhos tenho de me habituar a não esperar coisa nenhuma que os outros pais esperam:

(Sebastião) Eu cá gostava de ser um bichinho da conta. Andar a fazer túneis debaixo da terra... rebolar quando alguém me tocava...

(Afonso) Eu cá gostava de ser um vampiro. Era a única forma de ser imortal...
O meu filho mais velho é finalistaaaaaa!

Calma... não acabou a universidade, não. Também não acabou o liceu. Nem o 9º ano. Só acabou a 4ª classe, mas como a vida é para ser celebrada o mais possível, comemorou-se a ocasião com pompa e circunstância. Houve direito a chapéu de finalista, fitas da família, diplomas, apresentações no auditório e discursos de despedida, vídeos com fotos dos melhores momentos... e livro de finalistas, com frases e desenhos deles sobre os mais diversos assuntos ligados à escola, aos professores, às matérias... (que me deu um gozo particular porque teve o dedo do Livro da Minha Vida... Obrigada, Ana Correia Tavares!)


A meio de toda esta azáfama, dei por mim a pensar que se calhar estávamos a exagerar na dose das surpresas e das recordações. Mas ver a alegria deles, o orgulho, a amizade, a ternura com que olhavam os professores destes 4 anos (e nós com eles), justificou tudo! Não, eles não vão fazer o 5º ano a Marte. Vão até continuar na mesma escola, só mudam de ala. Mas vão seguramente começar uma nova etapa das suas vidas, para a qual precisam de toda a energia, toda a confiança, toda a certeza de que os apoiaremos nas suas vitórias e nas derrotas.

Já agora, filhote Afonso... tenho muito orgulho em ti!
Tenho orgulhosamente mais uma afilhada!
Eu bem aviso que sou uma madrinha assim a dar para o desnaturado, sem muito tempo livre (nem dinheiro para grandes prendas), à custa de uma casa cheia de filhotes que lhe roubam o tempo todo (e o dinheiro também), mas é sempre bom dizer que "sim" a um convite tão carinhoso da minha sócia e amiga Ana Tavares.
Vou escrever a cartinha da praxe (aquela onde faço as recomendações possíveis, dentro da minha ainda limitada experiência, para uma vida bem vivida) e visitar a minha querida M., para lhe dar umas beijocas repenicadas nas bochechas gorduchas e fazer umas coceguinhas nos minúsculos pezinhos.

Parabéns aos pais, agora com uma rica prole de 4 meninas. (quem é o maluco que hoje em dia tem 4 filhos? Quem?? :))
No meu próximo romance, que é coisa de gente crescida, escrevi assim:

"Por último, deixo um obrigada também muito especial ao Pedro, que me traz “à vida” quando a imaginação me leva. E aos meus filhos – Afonso, Sebastião, Duarte e Leonor - que, pelo contrário, me levam a viajar pela sua imaginação quando a vida me aborrece. Uns e outros são pilares daquilo que sou, fundamentais também para aquilo que sonho ser e fazer. Espero estar sempre à altura de vos retribuir na mesma medida."

Cansada como ando, nem sempre me tenho sentido à altura, é certo. Mas prometo fazer por isso...

Dia 21 nas livrarias.
(Nonô no seu melhor)

- Mamã, eu nasci da tua barriga?
- Claro, filha.
- Oh... Mas eu não queria!
- Não querias?!!
- Não. Estava muito frio.
- Tinhas frio, quando estavas na barriga da mãe?
- Tinha. Eu queria ter nascido... numa cebola!

(Trocada por uma quentinha cebola... Não sei como vou digerir isto...)
No mesmo dia do "penteado de artista" (http://coisasdepais.blogspot.pt/2013/06/coisas-de-dudu-e-o-seu-penteado-de.html), fui dar com o Dudu sozinho no quarto do irmão mais velho a tocar guitarra e a cantar uma música inventada por si. Dizia mais ou menos assim:

Eu adoro-te!
Eu namoro-te!
Eu adoro-te!
Para seeeeeempre!
És feia.
Mamããã



Parto do princípio que ele encontrou uma namorada muito feia e está a gritar por ajuda da mamã. É isso, não é?
(Dudu no banho)

- Mamã... fiz um penteado de artista! Posso ficar com este penteado para sempre?



Estando ele há três dias fechado em casa, doente que mete dó, não consegui dizer-lhe que não.

- A mãe faz-te dois carrapitos com os elásticos da Nonô. Queres?
- Não, senão o pai diz que eu sou uma menina.

Ufa! Pensei que me livrava do penteado de artista e já me preparava para lhe secar o cabelo com uma toalha, quando ele sacou de mais uma ideia da cartola:

- Já sei, mamã! Seguramos o cabelo com pauzinhos de Perna De Pau...

Este meu filho tem um pirolito a menos. É melhor estar preparada para as loucuras que aí virão...
(Dudu para a Nonô) Ó Nonô, sabes que a mamã dormiu comigo esta noite?
(Nonô para o Dudu) Não, não. A mamã esta noite dormiu comigo.

Se perguntarem ao papá, ele também dirá que dormiu com a mamã. É o maravilhoso dom da omnipresença das mães: todos acordam com a sensação que dormiram com elas. As mães, coitadas, é que para dar conta dessa omnipresença, mal pregam o olho!
Depois de uma noite e um dia de febres, vomitados e choros de dois gémeos doentes e carentes, o Dudu abraçou a mamã com força e saiu-se com esta:

- Tu és um bocadinho médica, mamã. E eu gosto de ti.

E há cansaços que não desapareçam com frases destas?


Desceu-me nestes preparos para jantar.

- O que é isso, Nonô?
- Sou a Carochinha. Quem quer casar comigo?

O Sebastião alinhou logo e fez de João Ratão. Mas, depois da brincadeira, a Nonô veio falar comigo.

- Mamã, quando for grande vou casar contigo.
- Não podes, filha. Eu sou tua mamã.
- Ah, está bem... Então vou casar com o papá.
Numa semana em que perdeu dois dentes, o Afonso não conseguiu deixar de pensar na fadinha dos dentes, aquela em quem ele deixou de acreditar e que, por isso mesmo, deixou de aparecer.

- Mas posso continuar a deixar os dentes debaixo da almofada?
- Podes... mas de manhã eles ainda vão lá estar. As fadinhas só vão aos quartos dos meninos que acreditam.

Ficou a remoer aquilo e, à noite, apareceu ao pé de mim com os dois dentes enfiados num envelope.

- Se calhar vou deixar os dentes aqui na secretária, dentro deste envelope...

Fingi ignorar o assunto e deixei-me rir para dentro. O certo é que, na manhã seguinte, nem havia envelope, nem havia moedas, nem nada!

- E agora, mãe? Fico sem dentes e sem moedas?
- A fadinha está a pregar-te uma partida. Ou então mandou cá os duenes, que são mais marotos.

Ficou contrariado, mas à noite a fadinha resolveu consolá-lo. Quando ele chegou a casa e tirou as almofadas da cama para se ir deitar, tinha lá um livro (o que ele andava a pedir) e um recado... da fadinha, claro! Vale ou não vale a pena acreditar?

Não caberá a nós, pais (a par dos professores e educadores), formar novos líderes? Incutir espírito de grupo? Levar os nossos filhos a trabalhar em equipa? A voltar a confiar nos outros?

Gostava que o pensassem comigo.
A minha opinião em:

sararodi.blogspot.pt/2013/06/sobre-lideranca.html
No dia do último teste do ano (dos meus filhos e meu... Férias à vista!!!) - História - perguntei ao meu filho mais velho se se sentia preparado.

- Não te preocupes, mãe. É teste de consulta.
- Podes ir consultar datas e nomes que não saibas. Mas a História é para ser compreendida.
- E eu compreendo. É muito fácil. Havia uns homens muito valentes que queriam ter um país e andaram a lutar com os outros povos todos até criarem Portugal. Às vezes também lutavam uns com os outros. Depois fizeram-se ao mar e conquistaram o mundo. Eram valentes mas não sabiam gerir as coisas e perderam tudo. E agora estamos nesta crise...

Com algumas lacunas pelo meio, mas sim... é esta a História do nosso Portugal.
Mamã da cozinha:

- Nonô, vem tomar o pequeno-almoço.
- Não posso. Tenho muitas letras para ler!

Tive de ir espreitar o que era, já suspeitando que dali não viria boa coisa...



"Uma lagoa tranquila na Floresta". Que livro tão adequado para uma menina de 4 anos...

- E estás a gostar de ler?
- Sim. Posso ficar com este livro, mamã?
- Podes.
- Gosto muito deste menino que está aqui de lado.

O "menino" é um mestre budista, mas tudo bem. Que tem sorriso de criança, ninguém pode negá-lo... Sempre quero ver que ensinamentos tira a Nonô do seu livro...

E quando pendem lianas do primeiro andar?



E quando a mamã quer evitar que um Tarzan salte lá de cima mas tem uma armadilha à sua espera?



Esta casa, ao fim de semana, vira uma animação. E a mãe tem de respirar fuuuuuuuuuuuundo para não a virar do avesso!