Estacionar em Sintra nunca é muito fácil... mas vale sempre a pena!

E assim assistimos a mais uma peça infantil na Quinta da Regaleira, desta vez a história do Peter Pan, numa versão desconstruída e muito divertida, a piscar também o olho aos pais com inúmeras piadas que só nós, adultos (e alguma da pequenada mais velha) poderíamos entender.

Parabéns, Byfurcação.
Recomendo vivamente!



Nonô a tentar espreitar os primos gémeos pequeninos, ainda com poucas horas de vida, na incubadora.


(Mãe) Sabes que também estiveste numa incubadora como aquela, Nonô...

(Nonô) Eu lembro-me...

(Mãe) ??

(Nonô) Quando vinha a enfermeira eu olhava para ela e achava que não eras tu... mas já estava a ficar confundida...



E esta, hein?
Nasceram esta noite, na mudança da lua, os meus sobrinhos mais novos. Um lindo casalinho, que vai com toda a certeza trazer muitos risos e alegria à família.

E, para os receber, os primos cá de casa fizeram os seus desenhos... e o Afonso até compôs uma canção! (um bocadinho deprimente, verdade seja dita, com pena do que a tia terá de trabalhar para sustentar os filhos... mas terminava com a certeza de que ela iria conseguir dar conta do recado. Menos mal!)

Parabéns!!!
Bem-vindos a este mundo, A. e T.!


Porque somos todos Humanos...

http://mariacapaz.pt/cronicas/somos-todos-humanos-por-sara-rodi/

"Mas o que podemos fazer? – é outra pergunta que também se ouve, e que me coloco todos os dias. Não somos efetivamente ninguém para resolver os conflitos que estão a originar esta fuga em massa para a Europa. Não somos políticos, não somos ONGs. Individualmente, a maioria de nós é, de facto, impotente. Mas a impotência não se pode traduzir NUNCA em indiferença. Em distanciamento (já para não falar em atitude de superioridade!). É fundamental que sobre esta matéria (como sobre todas as outras que afetam este nosso mundo e as criaturas que nele habitam) nos informemos, partilhemos, sensibilizemos, pressionemos da forma que soubermos e pudermos. E, quando nos for dado contribuir, seja com bens, tempo, pressão, ajuda no terreno (o que for!) o façamos, também, na medida das nossas possibilidades. Termos em nós a disponibilidade possível para sermos uns pelos outros. Hoje nós por eles. Quem sabe um dia eles por nós, se o tabuleiro se inverter, como já tantas vezes a História registou."
Um em cada cinco portugueses tem uma perturbação mental, e é preciso começar a atuar desde a infância, defende David Neto, da Ordem dos Psicólogos.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/psicologo/um-em-cada-cinco-portugueses-tem-uma-perturbacao-mental

Concordo que a presença de psicólogos nas escolas seja uma parte importante do trabalho preventivo. Mas eu ia mais longe. Com pais aflitos de tempo e escolas com extensíssimos currículos por cumprir, quem ajuda as crianças a autoconhecer-se? A perceber as suas potencialidades, fragilidades e desafios? A descobrir em si as ferramentas necessárias para lutar contra as naturais adversidades da vida? Para lidar com a frustração? Com os erros e os fracassos? Com o desamor? Com a vida e com a morte? Como valorizar o que cada um é e pode fazer, e aprender a colocá-lo ao serviço de uma Humanidade que precisa do melhor de cada um de nós para avançar?
Acho que temos privilegiado em demasia em conhecimento, em detrimento do autoconhecimento que, a meu ver, deveria ser também disciplina obrigatória, na escola ou em casa.
(e sei que há muitos pais, familiares, professores, educadores que procuram fazê-lo, mesmo num tempo que não têm - e obrigada por isso! - mas muito ainda há por fazer...)
Ontem fomos assistir (e cantar até nos doer a alma!) ao concerto dos Resistência em Cascais.
Antes, mostrei ao Afonso algumas das músicas dessa mítica banda que marcou a minha adolescência.

(Afonso) Txii, mãe... isso são as músicas do karaoke!

Acho que, subtilmente, me chamou velha. Mas enquanto for uma velha com pedalada para concertos, não estou nada mal... (digo eu!)

Pela mão do papá Pedro, cada vez mais especialista em arte do guardanapo em restaurantes e cafés...

Ainda falta um gato, um cão, duas tartarugas e um peixe... mas estamos quase todos!

Já falta menos de um mês para a próxima edição da Family Land (www.familyland.pt/), um evento organizado pela APFN (Associação Portuguesa de Famílias Numerosas) para todas as famílias que quiserem vir desfrutar de dois dias bem animados, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais.

Algumas das diversões deste ano:

Para os mais novos:
• Insufláveis
• Voltas de burro e pónei
• Workshops de ciência
• Ateliers vários
• Jogos tradicionais
• Pinturas faciais

Para os mais radicais:
• Segways
• Passeios a cavalo
• Lasertag
• Paintball
• Airsoft

Para os desportistas:
• Jogos de Volley
• Demonstrações de Rugby
• Torneios de futebol
• Treinos de ténis
• Esgrima Lusitana
• Batismo de Golfe
• Padel


19 e 20 de setembro... lá estaremos!


Chegaram os livros!!!

Este ano para 4...
Até o funcionário dos CTT teve pena de mim e ajudou-me a trazer o caixotão para dentro de casa...


Agora é guardá-los bem guardadinhos até dia 21 de setembro, e aproveitar as férias que restam, que o ano (o deles e o meu!) vai ser bem duro...
A minha Garrafa Mágica no Destak, ao lado de outros livros que recomendo também a leitura, aos mais pequenos e aos papás deles também :)



"Quando Abel descobre, junto ao pontão, uma garrafa com um pedido de socorro, estava longe (muito longe!) de imaginar as voltas que a sua vida daria.
Na companhia da sua avó e de dois gansos-patolas muito especiais, Abel parte de barco em busca das coordenadas indicadas na mensagem. Coordenadas que o levam a conhecer inúmeras espécies marinhas ameaçadas pela sobrepesca e pela pesca acidental, pela destruição dos seus habitats e pela poluição causada pelo Homem.
A garrafa mágica que Abel encontrara continha, na verdade, um pedido de ajuda dos mares e oceanos. Um pedido urgente, a que ninguém pode ficar indiferente...
A equipa da Sailors for the Sea conta com Abel para levar a cabo esta missão: proteger e explorar de forma sustentável o nosso mar, fonte de riqueza e fonte de vida. Mas conta também contigo...
Junta-te a nós nesta aventura e vamos transformar o planeta num lugar mais limpo e sustentável."


PS - "A Garrafa Mágica" já está também disponível em ebook: https://www.leyaonline.com/pt/ebooks/a-garrafa-magica-ebook/
O Titão e o Dudu estão de férias com os avós.
O Afonso e a Nonô aproveitam para gozar a casa tão "vazia".

O Afonso já fez uma lista de todos os filmes que quer ver, esparramado em TODO o sofá.
A Nonô decidiu que vai testar as camas dos manos que não estão. Hoje dorme no quarto do Titão (que encheu de bonecos e livros "de miúdas"), amanhã testa a do Dudu.

É difícil fazer o dia do Filho Único com quatro filhos. Mas a Meia Semana dos Dois Filhos, até ver, está a ser um sucesso!
O Titão perdeu mais um dente. Um pré-molar que já andava a chateá-lo há algum tempo, caiu-lhe enquanto esfregava os dentes.

(Titão) Mãe, vale a pena deixar o dente debaixo da almofada?
(Mãe) Tu é que sabes, filho. Se não deixares, a fadinha dos dentes não vem.

Revirou os olhos, fazendo-se de muito crescido.

(Titão) Diz lá, mãe... Se eu puser o dente debaixo da almofada, tu vais lá pôr uma moeda?
(Mãe) Eu?? A mãe não tem nada a ver com isso. É entre ti e a fadinha. Tu é que tens de saber se ainda acreditas nela ou não.

Hesitou, mas lá acabou por ir embrulhar o dente num bocado de papel e colocar debaixo da almofada.
E teve sorte... A fadinha não gosta muito quando os meninos se armam em crescidos e acham que já não têm idade para acreditar nela. Mas desta vez ainda perdoou o Sebastião, que ganhou uma moeda de 2€ (é um dente maiorzinho)... e, claro, uma cartinha!

O jogo "Desafio" é um dos preferidos do Sebastião para treinar o Português.

Depois de um "Desafio" animado, desafiei-o a tentar escrever a maior palavra de que se lembrasse.


Eu não faria melhor!

PS - Parascavedecatriafobia - Medo da Sexta-feira 13.
A manhã estava cinzenta, convidava a um passeio ou programa mais cultural.

- Borboletário ou Museu de Arqueologia?

A escolha recaiu sobre o Museu de Arqueologia, que tem uma exposição sobre objetos egípcios.



O Afonso é há muito tempo fã desta civilização, o Sebastião ficou conquistado depois da série "Casa de Anubis". E foi esta série (mais até do que os livros que lhes dou a ver e ler sobre o assunto) que lhes deu os conhecimentos que me impressionaram. Anubis, Thot, o olho de Hórus, a importância dos escaravelhos, do falcão, do gato e do cão, múmias e sarcófagos... com toda esta terminologia se sentiam à vontade... e ainda conseguiam ser guias dos irmãos mais novos, menos familiarizados com o tema.

A prova de que as séries juvenis podem ser, mais do de fonte de entretenimento, educativas. E com muito bons resultados.



PS - O Museu de Arqueologia, para além desta exposição, tem mais 4 que vale a pena conhecer. Recomendo!



http://uptokids.pt/opiniao/para-a-mae-da-crianca-que-estava-aos-berros-na-feira-do-livro-da-escola/


E quem é que ainda não passou por isto?

E quem é que não teve a mesma calma e paciência?

Eu já passei muitas vezes.
Já consegui ser esta Mãe algumas vezes.
Já consegui "passar-me" outras tantas.

E ser Mãe é isto mesmo. Fazer o possível, todos os dias.

A tia Cristiana Resina desafiou a pequenada para uma tarde de pintura. Mas a pequenada de hoje em dia, que vive na era do capitalismo e sabe que não há arte que sobreviva sem vendas, tratou logo de montar uma loja para vender as obras feitas.




Na Galeria improvisada, por várias partes da casa, as "telas" ganharam nome e preço.


Felizmente, depois de perceberem que não tínhamos dinheiro para comprar os desenhos dos nossos próprios filhos, fizeram-nos dinheiro de papel, o que tornou a compra muito mais "em conta".


E assim se passou mais uma tarde bem passada. Obrigada, tia Cristiana!
Era um tema que nunca tinha explorado muito com os meus filhos - Heráldica não é o meu forte nem me interessa por aí além - mas nada como as férias para experimentar coisas novas.
O Museu Condes Castro de Guimarães está com um programa vasto de ateliers diferentes e curiosos, para além de gratuitos (o que pesa numa prole de 4) e hoje lá fomos à descoberta dos brasões. Os dos Condes de Castro Guimarães e de algumas famílias importantes que passaram por Cascais, mas também do nosso. Que brasão gostaríamos que tivesse a nossa família? Como decoraríamos o escudo? Que animal escolheríamos? Que cores e porquê?



E assim nasceram 4 brasões diferentes, 4 propostas para uma mesma família, com visões diferentes (muito diferentes!) da nossa história...


- O Duarte - em baixo, à direita - imaginou uma família de portistas (bem azul!), com um dragão no topo (e que dragão, elétrico e frenético como somos todos nós).
- A Leonor - em baixo, à esquerda - imaginou um cenário bem mais colorido. Uma família coroada (ou não fosse ela uma princesa), com asinhas de fada.
- O Sebastião - em cima, à direita - iniciou uma nova fase da vida da família, que se torna de repente numa família de 4 estrelas do futebol, capazes de marcar grandes golos (espero que não apenas na baliza!). O preto presente no seu brasão é porque a família também passou por algumas mortes.
- O Afonso - em cima, à esquerda - ainda se remeteu mais para o passado e, nas asas do seu dragão (porque somos portistas, nessa matéria não há muito a fazer) fez altos e baixos. "Os altos e baixos da história da família. E porque alguns foram ricos, outros pobres, alguns perderam tudo e outros enriqueceram." As cores são as Portugal, embora também sejam de sangue e de esperança. E a espingarda, no topo, é a espingarda do avô.

Confesso que temi que o atelier (que também inclui uma visita ao museu) fosse uma "seca" para a filharada (como eles dizem). Mas divertiram-se bastante, e em casa ainda foram espreitar na internet os verdadeiros brasões dos nomes da nossa família.
De nobres temos pouco, mas cá estamos e estaremos, de armas prontas, para lutar por aquilo que nos faz sentido, à nossa maneira :)


PS - E, por último, uma private joke para a família:

(Mãe) E o que são estas pernas de dragão? Achas que um dragão destes tinha uma perninhas tão fininhas?
(Afonso) São perninhas "delgadinhas"...

Sentimo-nos velhas quando...


Herdamos os sapatos da nossa sobrinha de 10 anos, a quem entretanto o pezinho cresceuuuuuuuu...

Obrigada, querida M.!
E, assim como quem não quer a coisa, tiramos do quarto dos brinquedos dois sacos cheios, um para o lixo, outro para dar.

A última "limpeza" que fizemos foi em Dezembro. Como é possível juntar tanta tralha em tão pouco tempo?

E o consumismo, como é que nos livramos dele?!

E com Super-Heróis destes, quem é que precisa dos outros?

O pai nomeou o Sebastião seu ajudante e levou-o consigo. Os gémeos foram incumbidos de despejar o quarto dos brinquedos das tralhas que já não queriam.

Restava uma missão: roubar o Afonso à tentação de passar uma manhã a ver televisão e jogar Mind Craft.

Solução encontrada: Manhã musical, a tentar tocar o "Fon Fon Fon" dos Deolinda. Afonso na guitarra, Mamã no piano.
(bem... começou por ser o Thunderstruck dos AC DC, mas pelas razões óbvias tivemos de mudar de planos!)

Ainda não soa como deve ser, mas a missão foi superada. Até ao final do dia temos concerto!


(Dudu) Mãe, diz lá, a sério... Tu és uma felina?

Ainda não tenho adolescentes cá em casa, mas os mais velhos caminham a passos largos para a pré-adolescência.

Por isso vale a pena ler este artigo da Sábado. Procurar compreender. Ouvir, procurar esclarecer e sobretudo tentar dialogar.

Sei que nem sempre é fácil, mas acredito que encarar o assunto sem tabus pode ser um primeiro passo...


http://www.sabado.pt/vida/detalhe/o_que_esta_a_mudar_na_vida_sexual_dos_jovens_portugueses.html
Para os futuros papás interessados:

A Cytothera - a primeira empresa em Portugal a lançar o serviço de criopreservação de células estaminais do tecido - faz 10 anos e está a lançar, durante este mês, uma campanha de 30% de desconto a todos os futuros papás interessados.

Lembro-me que hesitámos em recorrer ao serviço no nosso segundo filho (no primeiro ainda se falava pouco sobre o assunto), mas já não tivemos dúvidas aquando do nascimento dos nossos gémeos. Embora ainda haja muito por descobrir, estudar, aplicar, o transplante de células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical é já hoje utilizado para o tratamento de dezenas de doenças (mais de 80, segundo dados da Cytothera). Talvez nenhum de nós venha a precisar (assim espero!), mas ainda assim acredito que a análise e investigação deste material pode vir a ser precioso para tantos outros pais e filhos que dele venham a necessitar.


Aos futuros papás interessados:

para obterem 30% de desconto na adesão de qualquer serviço Cytothera imprimam a imagem que se segue e apresentem-na no ato de aquisição do serviço.



E que corra tudo muito muito bem! :)



+ DADOS sobre a Cytothera:

- Garante cobertura de aplicação terapêutica – comparticipação das despesas até 20.000€, em caso de utilização das células pelo próprio ou núcleo familiar restrito;
- Convite a todos os pais para visitar as instalações, conhecer a equipa Cytothera e assistir a todo o processo;
- Simplicidade e comodidade (adesão ao serviço pode ser feita por telefonema);
- Gestor responsável pelo acompanhamento e gestão personalizada de todo o processo;
- Kit Cytothera devidamente equipado com bolsas de frio, não necessitando de refrigeração antes ou depois do parto, permitindo manter a qualidade das células até ao seu processamento.
- Detém a patente do método de isolamento de células, que permite que em caso de necessidade de aplicação das células estaminais numa operação, estas estejam “prontas a utilizar” no momento de necessidade.
... e tudo aquilo que se aprende por lá:

- Dudu dá mergulhos de cabeça como gente grande
- Titão tira as mãos do volante da bicicleta
- Deixaram de ter medo de montanhas russas, escorregas de água e pranchas de três metros

Para o ano há mais!
(Nonô, a super pirosa) Mãe, a minha cor preferida já não é o cor-de-rosa.

(Mãe) Ai não? Então qual é agora?

(Nonô, a ex-super pirosa) O preto e o branco.


6 anos de gente.
Ui!
Era para ser uma programa a duas (Mamã e Filhota) mas o Pai não pôde ficar com o Dudu, que se juntou a nós.

(Dudu) Mas eu não quero ir ver a Sininho, mãe! Eu não gosto de filmes de Fadas!
(Mãe) Mas este tem um monstro, Dudu. Vai ser assustador...

Começou, de facto, com alguns momentos mais intensos, de ação e perigo, que interessaram ao Dudu (e à Nonô também, mas o desafio era conseguir que o Dudu conseguisse ficar sentado na cadeira do cinema o filme inteiro). Depois vieram outros mais lamechas, mas o Dudu conseguiu entreter-se a ver qual das mulheres da sua vida (mãe e irmã) choraria primeiro. Mãe e filha empataram: choraram ao mesmo tempo!

Resultado: um filme ternurento, sobre a importância de ver para além daquilo que os outros nos tentam fazer crer (ouvir com a voz do coração e ter coragem para a seguir... embora a voz da cabeça também seja importante!), que deixou Mãe e Filha rendidas (e um Dudu que se aguentou muito bem, o que é um óptimo indicador!)

- Mãe, eu estou a ouvir a voz do meu coração!
- Ai sim? E o que é que o teu coração te está a dizer?
- Tum, tum! Tum,tum! Tum, tum!

A mãe queria tirá-los de casa, da tentação da TV e dos jogos, mas já não tinha muito tempo até ao treino de hóquei ao final da tarde.
O Museu mais perto de casa? O do automóvel. Pelo menos haveria de ensinar qualquer coisinha.
E ensinou. Vários carros, diversos modelos do início do século XX, que nos permitiram algumas conversas engraçadas sobre os nossos antepassados e a sua forma de vida.

A sala era pequena, o museu ficou visto em meia hora. E no final o responsável, vendo a Mamã com um grupo de cinco (4 filhos mais 1 sobrinho), ainda soltou:

- Levo-os antes à praia. Com este tempo, eles querem é gelados!

A praia ficou para o dia seguinte, mas a meia hora seguinte foi passada no Santini, a comer o melhor gelado do mundo e a conversar.





"Olha, mãe, nós tínhamos que andar neste! É o único com 7 lugares..."


O desafio era ensaiar um musical numa semana. O escolhido, para a faixa etária dos 6-10, era a "Pequena Sereia". E a mãe não resistiu a inscrever a sua filhota, que gosta tanto de cantar, dançar e representar (ou não fosse ela filha da sua mamã).
Deixei-a numa segunda-feira às 9h da manhã, fui dar-lhe um beijinho à hora do almoço e só voltei às 17h da tarde. No dia seguinte disse que já era preciso eu aparecer à hora do almoço. Lá andava, com uma bolsinha cheia de papéis com falas que não sabia ler ("Se eu já soubesse ler era mais fácil, não era, mamã?"), mas entusiasmadíssima e cheia de amigas novas.
E, na sexta-feira à tarde, lá fez a sua apresentação. Não tinha nenhum papel especial, era só um elemento do Coro, mas sentiu-se parte de um todo. Cantava e dançava com um sorriso rasgado e saiu de lá com mais uma experiência no seu minúsculo currículo. Agora sabe fazer a roda, fazer novos exercícios de alongamentos e canta ao espelho como se não houvesse amanhã.

Obrigada, EDSAE! Para o ano, lá estaremos!