(Sebastião aninhado numa rede brasileira que o pai montou no pinheiro cá de casa)
- Ó mãe, sabes que eu gostava de ser bebé? Quando estou na escola às vezes brincamos aos Pais e às Mães e eu peço sempre para ser o bebé...
Aninhei-me ao lado dele na rede e cobri-o de miminhos. Se calhar não devia ter começado a escrever no dia em que regressei da maternidade. Nem devia ter ido trabalhar fora de casa três meses depois de ele ter nascido. Nem o devia ter tido 23 meses depois do irmão, que era uma criança tão difícil. Nem devia, nem devia, nem devia. Ou devia, sei lá. O Sebastião é o meu menino mais doce. O meu menino mais sensível. E o meu eterno bebé. Espero ter a vida toda pela frente para lhe dar o colinho que ele merece.
- Ó mãe, sabes que eu gostava de ser bebé? Quando estou na escola às vezes brincamos aos Pais e às Mães e eu peço sempre para ser o bebé...
Aninhei-me ao lado dele na rede e cobri-o de miminhos. Se calhar não devia ter começado a escrever no dia em que regressei da maternidade. Nem devia ter ido trabalhar fora de casa três meses depois de ele ter nascido. Nem o devia ter tido 23 meses depois do irmão, que era uma criança tão difícil. Nem devia, nem devia, nem devia. Ou devia, sei lá. O Sebastião é o meu menino mais doce. O meu menino mais sensível. E o meu eterno bebé. Espero ter a vida toda pela frente para lhe dar o colinho que ele merece.