E pronto... à s 35 semanas e 2 dias, os gémeos nasceram. Quando começar a conseguir dormir mais do que uma hora seguida, darei notÃcias sobre o casalinho mais esperado de toda a história da famÃlia Dias...
Agora que os gémeos estão mais perto de nascer, tenho tentado aproveitar os últimos momentos na qualidade de "mãe de dois filhos". O Afonso e o Sebastião estão a crescer, e apesar de serem muito amigos e brincarem muito juntos, têm necessidades diferentes. O Afonso está a poucos meses de entrar na primária ("É 1º ciclo" - corrige-me ele), já junta letras e diz que ler é delicioso. Tem um quarto novo com uma cama grande, e um Magalhães em cima da secretária (porque o pai não resistiu, e porque sempre é melhor o Magalhães que a consola de jogos, disse eu). O Sebastião quer aprender tudo e está cada vez mais criativo. Embora ande a debater-se com um grande dilema: ser grande ou pequeno? Porque, nesta famÃlia prestes a crescer, ele nunca será o mais velho nem o mais novo. E enquanto quase-irmão-do-meio, ora lhe dá para falar à bebé, ora pega num livro e finge que está a ler, como o mano.
Quando consigo estar sozinha com cada um deles, tento responder às necessidades individuais de cada um. É muito bom ter irmãos, mas também é bom que os pais consigam não perder esta atenção individual.
E aà começa o meu dilema. Já não me assusta a ideia de ter gémeos. Não me assusta o parto. Não me assusta a amamentação. Não me assusta a gestão de uma casa com quatro filhos, porque felizmente tenho ajuda e hei-de dar conta do recado. O que me assusta é deixar de ter tempo para os outros filhos que tenho em casa, e que ainda precisam tanto de mim! Quando o Sebastião nasceu, conseguia arranjar um buraquinho todos os dias para estar sozinha com o Afonso. Mas agora vão nascer dois... e eu tenho mais dois a quem dar atenção...
Claro que o meu susto não é pavor. Tentarei dar o meu melhor e tudo se há-de compor. E se calhar, daqui a seis meses ou um ano, estarei orgulhosamente a escrever que consegui, mais do que ser mãe de todos, ser uma mãe para todos... Vou acreditar que sim!
Quando consigo estar sozinha com cada um deles, tento responder às necessidades individuais de cada um. É muito bom ter irmãos, mas também é bom que os pais consigam não perder esta atenção individual.
E aà começa o meu dilema. Já não me assusta a ideia de ter gémeos. Não me assusta o parto. Não me assusta a amamentação. Não me assusta a gestão de uma casa com quatro filhos, porque felizmente tenho ajuda e hei-de dar conta do recado. O que me assusta é deixar de ter tempo para os outros filhos que tenho em casa, e que ainda precisam tanto de mim! Quando o Sebastião nasceu, conseguia arranjar um buraquinho todos os dias para estar sozinha com o Afonso. Mas agora vão nascer dois... e eu tenho mais dois a quem dar atenção...
Claro que o meu susto não é pavor. Tentarei dar o meu melhor e tudo se há-de compor. E se calhar, daqui a seis meses ou um ano, estarei orgulhosamente a escrever que consegui, mais do que ser mãe de todos, ser uma mãe para todos... Vou acreditar que sim!