(Nonô) Mami, vamos tirar uma selfie com o meu telemóvel!

(Mãe descabelada) Agora, filha? A mãe não está no seu melhor...

(Nonô) Eu vejo-te todos os dias. Quero uma foto contigo, como tu és...


Mai'nada!
(Dudu) Mãe, tu tomas Centrum Mulher?

(Mãe) Ando a tomar agora, sim. São vitaminas.

(Dudu) Mas porque é que diz "Mulher"? É para vos fazer crescer as maminhas?

(Afonso) Mãe, vou ensiná-la a dançar o Cha-cha-cha...

E não é que sabia?

(Afonso) É a próxima avaliação de Educação Física. Vamos dançar a pares.

Parece-me muito bem que, na abordagem e incentivo à Educação Física, se explore todas as práticas, incluindo as mais artísticas.

Mas avaliar um aluno de 16 anos a Cha-cha-cha, a pares?!

Depois de me ter pedido pelo Natal a fonte da tranquilidade...



... resolveu suplicar pela "máquina dos fuminhos", que "deita um cheirinho que me acalma".




A senhora da loja, intrigada, lá foi perguntando quem é que me tinha aconselhado a maquineta.


(Mãe) Ninguém. Nem conhecemos ninguém que tenha destas coisas. Foi ele que se lembrou...


Em seguida pediu-me que escolhêssemos os óleos.


(Mãe) Ui! Não faço ideia. Se é para acalmar, escolhemos os mais calmantes...


Entregou-nos o eucalipto e o jasmim. Mas, curiosa com o pequeno Dudu, que rejubilava com a sua maquineta, resolveu oferecer-lhe mais um. E o Dudu escolheu o Frankincense. "Só podia!", riu-se a senhora, e ainda estamos para perceber porquê...


A maquineta já encheu o quarto do Dudu de fuminhos. Dudu este que, antes de dormir, ainda arriscou:


(Dudu) Se eu te pedisse um daqueles elefantes com vários braços... bem, se calhar já era um bocadinho demais, não era?


Pois, se calhar era. Mas tudo pela paz interior do meu filhote...


Há já uns bons tempos que não líamos um livro em conjunto. Cada filho tem os seus gostos, já lê sozinho os seus livros... mas um bom livro explorado a várias vozes também tem muito sabor e permite sempre conversas muito interessantes.


E a escolhe recaiu sobre o "Não te Afastes" do David Machado. Ainda só vamos no princípio - a história de uma rapaz de foge de casa e se vê numa cidade no meio de uma tempestade. Mas foi o suficiente para o Sebastião tirar as suas conclusões:

(Titão) Hum... Já não líamos um livro juntos há tempos... agora a mãe escolhe este... É impressão minha ou isto é para começar a correr connosco de casa?

... que põem o despertador às 2h da manhã para ver a Guerra dos Tronos;

... que andam de autocarro e de comboio;

... que já não têm festas de anos, têm jantares;

... que já não me deixam entrar pela casa de banho adentro;

... que têm borbulhas e pêlos na cara;

... que me falam com voz grossa e já pesam mais do que eu;

... que tratam das suas refeições quando é preciso, ou rapidamente juntam trocos para pedir um take away;

... que têm toda uma vida paralela no telemóvel;

... que falam em tirar a carta, ir estudar para fora, ter uma vida para além daquela que lhe proporcionámos.


Como isto aconteceu, e tão depressa, também não sei. Mas não é que continua a ser bom?
(Mãe) Dudu, deixa a mãe um bocadinho sozinha, por favor... A mãe precisa de fazer um telefonema.

(Dudu) E eu não posso ouvir porquê? Vais dizer palavrões?
(Dudu) As amigas da Nonô são todas feias.

(Mãe) Todas, todas?

(Dudu) Sim.

(Mãe) E sem ser as amigas da Nonô?

(Dudu) Eu acho as meninas todas feias, mãe. Sou muito exigente!

(Mãe) E os rapazes?

(Dudu) Também são feios.

(Mãe) Tu também és feio?

(Dudu) Não, eu acho que sou bonito. E a mãe também é bonita. Os outros é que são todos feios!


Pronto. Menos mal que a sua exigência lhe dê para isto...
Dudu dá uma espreitadela num guião da mãe (que anda a escrever uma série, e por isso mesmo não tem tido tempo para vir aqui! As minhas desculpas!):

(Dudu) Filho da mãe? Mas isso é um insulto porquê? É por não ser filho do pai? Ou é a mãe que não presta?
A mamã estava cheia de trabalho, o Afonso tinha um teste... mas o desejo de ir para a rua e nos juntarmos aos milhares de jovens que se foram manifestar pelo clima foi mais forte...

A mamã levou o computador atrás e foi apanhar o Afonso e outros colegas a seguir ao teste, para os levar a Lisboa. Trabalhou, sim (vantagens de ser uma profissional "ambulante"), mas num bar que havia ao pé da Assembleia, inspirada pela energia contagiante dos jovens manifestantes.

Falei com muitos adultos, antes da manifestação, e ouvi muitas frases como "vai ser um fiasco", "os jovens portugueses são amorfos", "só vão lá se for para faltar às aulas" ou "vão lá para arranjar confusão". E a verdade é que as ruas se encheram em dezenas de pontos por todo o país, não houve incidentes, e os jovens mostraram o que valiam e as razões que ali os levaram. Ouvi queixas, da parte deles, de algum aproveitamento político, nesta matéria, porque o que eles queriam mesmo era uma manifestação apolitizada. Desconfiam dos políticos, mas exigem mudanças. Também no que toca aos "aproveitamentos".


(foto de Miguel Manso, publicada em https://www.publico.pt/2019/03/15/p3/fotogaleria/para-de-negar-a-terra-esta-a-morrer-as-imagens-da-greve-climatica-em-portugal-393627, onde se encontram outras tantas fotos impressionantes)


O que vi inspirou-me. E inspirou os meus filhos, na manifestação e fora dela. Os cartazes ficaram por casa, e agora tenho de lidar com pequenas manifestações pelos corredores. Os jovens prometeram continuar esta luta na rua. Mas, no entretanto, é preciso aplicar mudanças no seio das famílias, dentro das nossas próprias casas. O que podemos fazer individualmente? Coletivamente? Até onde estamos dispostos a ir para curar o planeta e garantir um futuro para as novas gerações?




Inglês exige muito treino?

Sem dúvida!

Mas nada como esbarrar com ele a toda a hora...


Ou olhar para ele enquanto tomamos banho...


(Dudu) Mãe, tatuei os dedos.

(Mãe) ?????????

(Dudu) Não te preocupes. Por enquanto usei o teu lápis da maquilhagem. Só faço uma tatuagem a sério quando for maior.


Estou muito mais descansada!


NOTA: DD4 é o Aka do meu filho (Duarte Dias Nº 4 - desde sempre o seu número no hóquei). O CR7 que se prepare... A avaliar pela tatuagem, serei a próxima Dolores dos patins!
Enquanto os mais velhos começam a queixar-se de borbulhas na testa, a Leonor-a-caminho-dos-10-anos resolveu pendurar isto na maçaneta da porta do quarto.



SO-CO-RRO!!!

(Dudu) Ó mãe, achas que o presidente Marcelo tem uma daquelas chaves que abre todas as portas do país?


(Dudu) Acho injusto que, para falar, uma criança precise de três anos. Mas para ler e para a escrever, que é mais difícil, a escola só lhe dá um!

A Bárbara é uma psicóloga extraordinária que lida com muitos adolescentes (e já nos deu uma preciosa ajuda!), e acaba de lançar um livro muito giro com todo o tipo de perguntas dos mais novos que tanto angustiam os pais.

Dia 13, lá estaremos!
Parabéns, Bárbara.

Anda a precisar de ganhar uns troco, por isso resolveu montar um espetáculo. Por 2€, pediu que nos sentássemos nas escadas e apareceu-nos nestes preparos...


A atrás dele vinha a Leonor, que resolveu enfrentá-lo com uma espada romana de plástico e, passando sobre a sua cabeça, tirou-lhe o escalpe. E o Titão caiu no chão com a careca à vista - com a preciosa ajuda de uma cabeleira de Santo António - e começou a sufocar. Quase nos atirávamos a ele para o salvar, mas felizmente era só talento para o teatro.

(Titão) Se forem à minha escola e perguntarem quem é que tem mais jeito para se fingir sufocado, todos dizem que sou eu!

Haja talento... (seja para o que for!)
Mereceu os 2€.

Esbarrei com este pack na bomba de gasolina de Alcácer do Sal, mas parece que há muitas outras por aí, para quem quiser aproveitar...

(Mãe) Leonor... mas que penteado é esse?

(Leonor) É estilo Égua. Não parece mesmo a crina de um cavalo, cheia de totós?

(Mãe) E tu vais ter coragem de sair assim para a rua?

(Leonor) Se eu não estou preocupada, tu estás preocupada porquê?


E assim foi, estilo égua, a dar-a-dar.
Mai'nada!
(Sebastião) Mãe, se o Saramago pôde criar um estilo, eu também vou criar o meu... Vou dizer à prof. de Português que, sempre que ela vir erros ortográficos, não são erros, na verdade. É o meu estilo que é mesmo assim. Quando me apetece, escrevo erros, para as pessoas andarem atentas!

(Mãe) Sebastião... tens um trabalho para acabar. Anda lá, não percas tempo.

(Sebastião) Perder tempo?! Desde quando fazer a fotossíntese é perder tempo?!
(Dudu) Mãe, qual é o teu escritor favorito?

(Mãe) José Saramago, filho. Devorei todos os livros dele.

(Dudu) Mas tu és uma escritora melhor do que ele, não és?

(Mãe) Ó filho... ele ganhou um Prémio Nobel!

(Dudu) Tu também podes ganhar. Eu acho que as pessoas ainda não te descobriram...


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(Nonô) Mãe, porque é que tu apresentas um programa num canal que ainda pouca gente vê? Tu devias estar todos os dias num canal com milhões de espetadores!

(Mãe) Achas, filha? A mãe nunca quis ser apresentadora.

(Nonô) Mas tens muito jeito. Precisas de um bom programa!



É possível que cheguem à adolescência e se desencantem com os dotes da sua mamã. Mas por enquanto, sabe tão bem ouvi-los a puxar pela minha autoestima!
E quando levamos a nossa filha a uma festa do pijama e nos deparamos com...



... isto?



Obrigada, querida M.!
Obrigada, Pillow Party!



Há uns que têm o coração na boca.
A Nonô tem-no no pé...


Miúdas...
E quando procuramos a nossa filha pela casa e a encontramos a fazer uma espargata no ar?


(Mãe) Leonor?!

(Leonor) Sim, mãe?



Respondeu-me com um alongamento.

Coração de mãe tem de ser messssssmo flexível...

O nosso gatinho mais novo tem vindo a revelar-se um verdadeiro pestinha! Rói tudo, espalha tudo, morde, rouba-nos os ralos da cozinha para ir brincar em parte incerta, e faz a vida negra à nossa gata mais velhota, que acho que não me perdoa o facto de ter trazido este diabrete cá para casa.

Eu sou a que mais gosto dele. Gosto de pestinhas, pronto. E o pequeno gato, assim como rói o sofá e persegue a gata, é capaz de, logo a seguir, me saltar para o colo e aninhar-se em mim como o gato mais carinhoso à face da terra.


(Mãe) Este gato lembra-me o Dudu.


Já o disse a várias pessoas. É um pestinha delicioso, com um feitio tramado, mas um coração gigante. A mim, pelo menos, conquista-me todos os dias.

E, como seria de esperar, aquele que, para além de mim, mais gosta do gatito, cá em casa, é o Dudu.


(Dudu) Sabes, mãe... eu acho que o Pantera se porta mal porque já teve uma vida difícil.

(Mãe) Tu não tiveste uma vida difícil e às vezes também te portas um bocadinho mal.

(Dudu) Pode ser difícil de muitas maneiras. Mas não te preocupes que eu vou ensinar o gatinho...


Desapareceu, e fui dar com ele algum tempo depois deitado no chão, a conversar com o Pantera.


(Dudu) Quando te irritas, não podes morder! Tem calma... Respira. Ninguém aqui em casa te quer fazer mal.


Ou muito me engano, ou não vai ser só o gato a aprender coisas importantes com o o Dudu. O Dudu também vai ter muito a aprender com ele ;)
Fui desafiada, em tempos, a escrever sobre Educação no Portal SJ. Não tendo eu mais do que a minha experiência, nesta matéria, partilhei as minhas reflexões e os meus desabafos, que espero que vos façam pensar também. Da necessidade, nasce a mudança. Da reflexão, há-de nascer a luz.


FILHOS BEM SUCEDIDOS OU FILHOS FELIZES

SINDICATO DOS PAIS PRECISA-SE

EDUCAR PARA UM NOVO PARADIGMA

MATERNIDADE E CARREIRA - "PROFISSÕES" INCOMPATÍVEIS?

QUE A LITERATURA NOS VALHA, QUE A EDUCAÇÃO NOS SALVE

PARA QUE SERVE A ESCOLA?

A PERTINÊNCIA DA IMPERTINÊNCIA DOS JOVENS




Podia...
Porque agora - e esta é uma das vantagens de ter filhos a tender para o "crescido" - os meus filhos já nem se atrevem a acordar a mamã!

Sebastião resolve aparecer para jantar de óculos de sol. Irmãos não resistem e vão buscar também óculos de sol à caixinha dos óculos de sol malucos. Reaparecem a dançar a dança dos óculos de sol.
Sentam-se finalmente à mesa mas continuam a dançar e a fazer batuques com os talheres. Dudu, sem talheres, dança com a comida. Suja a roupa e a mãe obriga-o a trocar-se. Tira a roupa suja e vai nu, a dançar, pela casa fora, de óculos de sol.
Mãe desespera. Afonso consola-a.

(Afonso) Ah, família maravilhosa.

E entrega-me a tabuleta que um dia me trouxe de Madrid.


(Afonso) Um dia vou ter saudades disto. E a mãe também...
(Sebastião) Mãeeeee! Não encontro o meu telemóvel.

(Afonso) Eu sei onde ele está.

(Sebastião) E onde é que está?

(Afonso) Vais ter de resolver um enigma...


E ele que não complicasse!


(Afonso) Está no andar de cima, em algo que demorou a ter direitos.


Sebastião pensa. Mãe não resiste em pensar também. Mas a Leonor vem lá de cima, toda contente, com o telemóvel na mão.


(Leonor) Está aqui, Sebastião. Estava em cima do piano.

(Afonso) O piano é preto...

(Sebastião) Ahh! Eu estava a pensar num objeto feminino, de mulher.

(Afonso) Dah! Eu estava a pensar numa matéria-prima circular, que tivesse sido esculpida em linhas direitas. Um tronco transformado em móvel, por exemplo...


Tudo depende sempre da sua perspetiva...
Ter disciplinas semestrais tem algumas vantagens - alivia-se o horário, a turma é dividida em dois grupos - excepto na hora de estudar. Porque a matéria é a mesma, mas tem de ser dada e estudada em metade do tempo.

E foi assim que o Sebastião chegou ao fim de semana com 180 páginas para estudar. Coisa pouca (ironia!), para quem não gosta nada de História (como é que alguém pode não gostar de História?!) e tem dois jogos importantes pelo meio.

(Sebastião) Mas porque é que arranjam nomes tão complicados para as coisas?! Erário Régio? Despotismo? Mesa Censória? Rococó? Quem é que se lembrou do nome Rococó?! Parece que é a gozar...

(Gato) Txiii! Ainda bem que sou gato...


(Mãe) Vamos a isto, Sebastião! Só tens de perceber como todos estes acontecimentos se relacionam e se influenciaram, até chegarmos aos dias de hoje...

Nada mais ingénuo. Do Antigo Regime até ao final da Revolução Francesa, há tanta, mas tanta informação para decorar, que o Sebastião já deitava fumo pelos olhos. E a Mamã, mesmo gostando de História, já só queria vê-la pelas costas...


(Mãe) Sebastião, o que é que estás a fazer?

(Sebastião) Sou um filósofo do Iluminismo, em busca da luz. A ver se ela me mete a matéria na cabeça...


É a segunda edição do concurso que pretende premiar um professor português que se tenha destacado pelas suas ideias, práticas ou resultados...

Eu estarei mais uma vez no júri - enquanto Mãe e pessoa que reflete sobre a Educação. Venham daí essas boas candidaturas!
Primeiro, faz-se uma torre com peças de Abaton.

Depois, procura-se que o gato a destrua, atraindo-o com berlindes.




Com gatos à mistura (pobres gatos!), a brincadeira pode atingir níveis bem mais interessantes...
As sessões no São Jorge já se acabaram, mas ainda podem ver o filme até meados de fevereiro no Centro Cultural da Malaposta (todas as informações AQUI)

E porque estamos a começar mais um ano, que tal perguntarmos a nós próprios... Afinal, o que nos faz brilhar os olhos?




Em 2019, Oeiras será a Capital do Natal! E o evento foi apresentado com toda a pompa e circunstância, esta semana, com uma peça de teatro pequenina escrita pela mamã e encenada pela atriz Ana Mota Ferreira, pela atuação da Mia Rose e do Miguel Cristovinho, e do Coro de Santo Amaro de Oeiras (que cantaram o mítico "A todos um bom Natal").


Obrigada a quem me desafiou a fazer parte desta aventura!
Ainda faltam uns largos meses... mas vamos fazer todos os possíveis por pôr os olhos de todas as crianças (dos 0 aos 100 anos... ou mais!) a brilhar!
Ler para um gato já é qualquer coisa de especial...

Mas ler para um gato na banheira é outra categoria!

(Nonô, ao deitar) Mãe, sabes o que é que eu percebi? Não vale a pena preocuparmo-nos muito com as coisas que nos acontecem. Os nossos problemas, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, resolvem-se...

É a minha filha bem-disposta, que não leva nada a mal e não tem paciência para confusões. Prática e bem resolvida (mesmo com a dislexia que lhe ia beliscando a auto-estima), é perita em arranjar soluções criativas para os seus problemas. E, não havendo solução, conforma-se facilmente. E eu só espero que ela se mantenha sempre assim, com esse sorriso permanente e essa capacidade de fazer rir os que estão à sua volta, como me faz rir a mim...
Obrigada, minha fadinha-Nonô!

Os manos mais velhos já tinham ido à Eurodisney com a avó, já tinham ido com os papás à Disney de Orlando... chegou finalmente a vez dos mais pequenos conhecerem a magia da "Mickeylândia"!

Foram 3 dias em Paris, com um frio de rachar, mas a visitar tudo aquilo que poderia aumentar a sua cultura geral e ampliar o seu olhar sobre o mundo. Conheceram a história da Torre Eifel e do Arco do Triunfo, viram a Mona Lisa, a Vénus do Nilo e a Esfinge no Louvre, descobriram que Notre-Dame não era só um filme com um corcunda, questionaram a arte contemporânea no Pompidou e aprenderam Ciência (em francês) no Centro de Ciência e Indústria. Ainda andaram de metro - em carruagens de dois andares! - e viram as montras destruídas nas manifestações dos coletes amarelos (talvez a parte que mais interessou ao pequeno Dudu, sempre interessado nas questões políticas e sociais).


Seguiu-se a Disney, com toda a magia a que tínhamos direito, para começar o ano novo com a cabeça cheia de sonhos, e aquela alegria infantil que nos chega quando estamos rodeados de tantas figuras icónicas da nossa meninice. A Leonor já não está na idade das Princesas, mas não resistiu a umas boas orelhas de Minnie (nem eu!). A caminho dos 10 anos, o que eles gostaram mesmo foi das montanhas russas. E, dado que o papá não entra nelas nem que lhe paguem, lá teve a mamã de dar o corpo ao manifesto. Acho que ainda tenho a cabeça à roda...


Um bom ano para todos os que estão aí desse lado, com toda a magia necessária para lutar pelos vossos sonhos e para enfrentar os (também necessários) desafios!

(Dudu) Mãe, esta noite tive um sonho. Tinhas deixado de ser escritora e passaste a ser trapezista. Mas eu tinha muito medo quando trepavas às alturas. E um dia caíste e partiste uma perna.

Do mal o menos... escritora!