Coisas de Natal (ou como sobreviver a ele)

- 27.12.10

Quando se é pai vive-se, através dos filhos, a magia do Natal. E sobrevive-se às birras de sono, às constipações da época, às dores de barriga motivadas pelo excesso de chocolate e às disputas de brinquedos entre primos e irmãos. É uma alegria imensa. E uma tremenda canseira... Talvez por isso os telefonemas pós-Natal que fiz para algumas amigas com filhos começaram todos da mesma maneira: "então? Sobreviveste ao Natal?". Todas sobreviveram. Mas todas estavam KO, a precisar de férias das férias. E a saga ainda não terminou. Segue-se uma semana sem aulas, com quilos de brinquedo espalhados pela casa, restos de ranho colados à roupa, refeições em barda (para darmos valor ao que pagamos à escola de alimentação) e gritos estridentes por detrás dos telefonemas de trabalho que não puderam ser adiados para 2011.
O Duarte hoje chorou entre a 1 e as 4 da manhã. A Leonor, mal-habituada nos 2 últimos dias, não quer sair do meu colo e volta e meia deita a mão ao teclado para chamar a atenção. O Sebastião ainda não parou de vomitar. E o Afonso já fugiu 100 vezes à cadeira onde está sentado a fazer os trabalhos de férias. Estou de pijama, sem saber quando conseguirei fugir para a casa de banho, e o caos está instalado à minha volta, entre peças de LEgos, pistas de Hotwheels, Beyblades, loiças de plástico, ferramentas de brincar, canetas Carioca e meias (muitas meias!) oferecidas pelas primas. Adoro o Natal, mas ainda bem que ele não é sempre que o homem quiser... é uma vez por ano e basta!

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