Coisas de Filosofia

- 23.10.11

Adoro a colecção "Pequenos Filósofos". E adoro filosofar com os meus filhos. Eles a princípio estranharam, mas depois entranharam, e já gostam imenso dos livros que lhes colocam questões importantes, difíceis de responder porque nem tudo é simples, nem tudo é evidente... e é essa a beleza do ser humano.
Lembro-me de uma vez dedicarmos a noite da história à pergunta: Como é que eu sei o que é o bem e o mal. E de concluirmos que, quando eles não souberem se algo é certo ou errado, devem perguntar aos pais, porque nós existimos para isso mesmo, para os orientarmos.

- Ó mami, e se vocês morrerem? (pergunta feita pelo Afonso, claro...)
- Sempre que nós não estivermos presentes, podes perguntar a outros adultos em quem confies, como os avós, os tios, os teus professores... Mas os pais ainda vão estar muito tempo do teu lado, para te ensinarem o que tu precisas de saber. E depois, pouco a pouco, vais começar a pensar cada vez mais por ti, e a conseguires perceber a diferença entre o que é certo e errado.

Não lhe contei, claro, que os pais às vezes também têm dúvidas. E que às vezes ainda têm que ir perguntar aos pais. E que há uma idade em que queremos fazer exactamente o contrário daquilo que os pais nos dizem. Até percebermos que os pais têm razão... em algumas coisas. Noutras não. Mas por enquanto é melhor não complicar demasiado, e deixar que as complicações cheguem com o tempo.

Hoje vamos começar "O que é a vida". Logo conto como correu...

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