Coisas de Guardiões do Natal
Andam há não sei quanto tempo a pedir para irmos ver a "Origem dos Guardões", mas os dias andam atribulados, entre trabalho, Natal e férias escolares. Já lhes comprei o livro e tudo, para se irem entusiasmando, e hoje tive que lhes dar a triste notícia de que ainda não seria hoje o grande dia. Felizmente, estes meus filhos são os guardiões da conformidade...
- Para quê irmos ver o filme, quando podemos ser nós os Guardiões?
O Afonso lançou o repto e, rapidamente, todos invadiram a cave em busca dos fatos de Carnaval (que têm servido o ano inteiro, em improvisações variadas). Cada um escolheu o seu papel: a Nonô seria a Fadinha dos Dentes (com asas e flores na cabeça), o Sebastião o Pai Natal, o Afonso o Duende construtor de brinquedos, e o Dudu... bem, o Dudu era suposto ser o Coelhinho da Páscoa, mas ele não gostou muito da ideia. Afinal de contas, estamos no Natal, não estamos na Páscoa.
- Sou um bidão.
- És o quê, Dudu?!?
- Sou um bidão, bidão. Bidão, bidão, bidão. (e esta agora só percebeu quem já foi ver a Escola de Heróis, o musical que está em cena no Teatro Independente de Oeiras).
Como não tínhamos fato de bidão, acabou por enfiar uma casaca de toureiro e uma capa de vampiro.
- Sou um bidão toureiro vampiro.
Tinha pouco a ver com o Natal, mas passou na censura dos irmãos. E seguiu-se teatrada da valente. Eu às vezes resmungo e digo que ter muitos filhos dá muito trabalho. Mas quando os vejo organizados a brincarem em conjunto sinto que todo o trabalho vale a pena. Não há dúvidas... ter irmãos é uma animação!
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