Coisas de Pico Falante
Depois de muitos pedidos insistentes da Nonô para que contasse novamente a história do Pico (a primeira história que escrevi, aos 6 anos, e que hoje costumo contar muito nas escolas... e pouco aos meus filhos!), lá os sentei para uma sessão de disparates. Em casa dou mais liberdade aos gestos, às vozes, às caretas... e até o Afonso largou o seu livro e veio sentar-se na cama da mãe a ouvir. No final, a Nonô voltou a pedir que o Pico ficasse guardado atrás do Sol (porquê, ainda ninguém consegue entender) e pelo caminho ainda disse:
- Eu na escola também tive um pico no joelho!
- Ah... e era dos falantes?
- Não sei!
- Não falaste com ele?
- Não. Ele não tinha olhos...
E, já depois da história, com todos a caminho da cama, o Dudu lembrou-se de mais uma...
- Ó mamã... eu acho que o teu Pico era um mosquito!
Claro! Para o Dudu-amante-dos-animais, algo que pica e que "fala" ao mesmo tempo, só pode ser um insecto!
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