Coisas de Caixa de Saudades
Hoje terminámos de ler "A Caixa de Saudades".
Terminámos, salvo seja! Foi o Sebastião que leu sozinho, para mim e para os manos. Claro que eles se impacientavam com a morosidade e a falta de entoação próprias da idade, mas a verdade é que, em duas semanas, o Sebastião melhorou imenso e, nas últimas páginas, até já fazia vozes diferentes!
A caixa das saudades guardava a memória de todos os nossos momentos bons e, no final, a pergunta impôs-se:
(Mamã) O que guardam na vossa caixa das saudades, meninos?
(Nonô) O anel que a mamã me deu. E quando a avó me ensinou a fazer carinhas.
(Dudu) As vezes em que fui ao médico.
Sebastião, o indeciso, continuava calado.
(Mamã) E tu, Titão?
(Sebastião) Eu esqueço-me de quase tudo...
(Mamã) Não esqueces nada. Tens é tudo bem guardado. Puxa lá pela cabeça.
(Sebastião) Acho que a minha caixa das saudades vai ter a mãe a falar sobre a Caixa das Saudades...
(Mamã sorri)
(Sebastião) E a Nonô a tentar meter um elástico no nariz e o Dudu a fazer caretas...
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