Coisas de "Quando eu for grande"

- 1.2.14


Já tinha estado algumas vezes para levar a filharada ao espetáculo "Quando eu for grande", no Tivoli, mas por uma razão ou por outra, acabei sempre por escolher outra peça. Bonecos da Lego a falar sobre o que querem ser quando fossem grandes não me parecia muito apelativo, mas hoje não tive outro remédio senão arriscar. A festa da prima M. realizou-se por lá, no último dia de espetáculo em Lisboa (segue agora para o Porto) e, ao fim de 5 minutos de espetáculo, já estava a pensar que teria ficado muito a perder, se tivesse deixado escapar a peça sem a ir ver. Divertida, pedagógica, com bons figurinos, bom cenário, boa iluminação, bons atores... Não mudava nada. Nem os comentários finais da filharada, que como era de supor ficaram a pensar no que querem ser quando forem maiores...

(Nonô) Eu quero ser professora!

E assim a avó A. já terá uma seguidora.

(Dudu) Eu quero curar pessoas.
(Mãe) Então queres ser médico.
(Dudu) Não. Só quero mesmo curar pessoas.
(Mãe) Queres descobrir as curas para as doenças, é isso?
(Dudu) Sim. Para elas nunca mais ficarem doentes.

Tia A., já tens seguidor.

(Titão) Eu quero ser famoso.
(Mãe) Famoso por fazeres o quê?
(Titão) Tenho de fazer alguma coisa? Pensava que primeiro se ficava famoso e depois se podia fazer o que se quisesse.

Não anda assim tão longe da verdade mas, do mal o menos, lá acabou por decidir ficar famoso a tocar bateria...

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