Coisas de desenho, para que te quero...

- 23.6.14

(Mãe) Sebastião, nestas férias vamos ter de trabalhar a escrita. E tu Afonso, vais ter de melhorar no desenho.
(Afonso resmungão) Eia, não! Mas o que é que o desenho vai interessar para a minha vida futura?

Mãe procura argumento capaz de o convencer. Tarefa difícil.

(Mãe) Imagina que um dia vais estar sozinho num país do qual não conheces a língua. Podes vir a precisar do desenho para te fazer entender.
(Afonso) E para que é que serve o telemóvel? Vou à net e uso o tradutor!
(Mãe) Imagina que não tens rede...
(Afonso) Tem de haver um computador qualquer...
(Mãe já exasperada) Afonso... imagina que estás na selva. Não há telemóveis nem computadores! Não entendem os teus gestos. Como é que comunicas?
(Afonso) Faço sinais de fumo.
(Mãe) E tu por acaso sabes comunicar por sinais de fumo?
(Afonso) Sei o código morse...
(Mãe) Mas os outros podem não saber. E para além disso, para tu conseguires fazer sinais de fumo, tens primeiro de aprender a fazer uma fogueira na selva!
(Afonso) Isso é fácil. É só friccionar duas pedras e depois pôr pauzinhos.

A conversa terminou com um acordo promissor entre mãe e filho: vamos experimentar a fazer fogueiras, vamos fazer um jogo com código morse... E sim... ele vai treinar o desenho! Ufa!

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