Coisas de Mãe-quase-de-Ronaldo
A mamã acompanhou os seus filhotes a um torneio de hóquei a Vila Nova de Poiares. Não sendo habitual (porque a mamã costuma ficar a tomar conta dos gémeos, que não têm paciência para ficar tanto tempo no estádio), a mamã sentou-se e começou a procurar o Afonso no campo. Puxou por ele. Viu-o, a dada altura, a deitar um olhar de soslaio para a bancada. E quando, algum tempo depois, ele marcou um golaço, olhou na direção da sua mamã, bateu no peito e esticou o braço. Dedicou-lhe o seu golito, aquela meia gente de dez anos, até pouco dada a mimos... E a mamã ficou vermelha, mas inchada de orgulho. Sentiu-se a boa da mãe do Ronaldo. E só por vergonha não saltou para o meio do estádio para ir dar um abração no seu filho. Bateu no seu peito discretamente e abraçou o seu filhote no final do jogo. Ele há coisas que fazem valer a pena tudo tudinho e mais alguma coisa ainda...
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