Coisas de Mala de Nonô
Família de saída. Nonô aparece não com a sua malinha de pôr a tiracolo (onde ela costuma leva o baton, os lenços de papel e o porta-moedas sem moedas, sabe-se lá porquê), mas com uma mala que quase parece de viagem.
(Mãe) Nonô, que mala é essa?
(Nonô) Levo só umas coisinhas, posso precisar.
(Mãe) Que "coisinhas", Nonô?
(Nonô) É só o livro de pintar com os lápis... posso ficar sem nada para fazer. Uma bonequinha... posso querer brincar. Umas bolachinhas... posso ter fome. As minhas moedas... posso querer comprar qualquer coisinha...
E por aí fora, para o caso disto e daquilo e do outro.
A mamã olhou então para a sua mala. Para o livro que lá tinha... não fosse apetecer-lhe ler. Para o caderno... não fosse apetecer-lhe escrever. As bolachinhas... não fosse apetecer-lhe comer. As moedas para o estacionamento. E ainda brinquedos perdidos dos filhos, para o que desse e viesse.
Nada a fazer... tal mãe, tal filha!
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