Coisas de Interestelar
É raro irmos ao cinema. Somos muitos, os bilhetes estão caros e os mais novos ainda fazem muita confusão. Resultado: vemos filmes, sim, mas em casa. Muitos e bons. E, com jeitinho, ainda comemos umas pipocas.
Mas os gémeos estavam em Évora, a mãe andava a prometer uma ida ao cinema há meses, e lá acabei sentada com o Afonso e o Sebastião numa sala da Alvaláxia, a assistir a 3 horas de Interestelar.
Uma grande amiga já me tinha recomendado o filme: "Vai, e leva o teu filho Afonso". Não era difícil adivinhar porquê. Cenário apocalíptico, um homem que tem de salvar a Humanidade, viagens no espaço... tudo aquilo que nos dá tanto pano para mangas. Conversas que nunca mais acabam.
E a minha amiga estava certa. O filme foi longo, mas recheado de pormenores que nos proporcionaram uma valente conversa no regresso a casa. O que é afinal o Tempo? Será que os Humanos do Futuro já estão a tentar ajudar-nos? Como funcionarão as outras dimensões? Como seria a vida dos Humanos num novo planeta? O que faríamos de igual/diferente? O que precisávamos de corrigir?
O Sebastião ainda teve alguma dificuldade em entender o filme (que, com razão de ser, é para maiores de 12 anos), e claro que muitos pormenores escaparam ao Afonso (até a mim, que tenho conhecimentos tão rudimentares de Física e Física Quântica). Mas a reflexão que cada um de nós fez, dentro das suas possibilidades, foi importante e recomenda-se.
A ver! E, se os filhos foram maiores de 10, em família.
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