Coisas de mais um dentinho de Dudu

- 8.7.15

E, dois dias depois de o pequeno Dudu ter recebido no seu quarto uma caminha nova - um beliche igual ao do mano Sebastião, como ele andava a pedir há tanto tempo, com uma secretária por baixo para ele poder começar a estudar, a partir do próximo ano - eis que lhe cai o segundo dentinho de baixo.

(Dudu) E agora, mãe? A fadinha não vai saber que eu estou no andar de cima!

(Mãe) Claro que vai, Dudu. Ela não descansa enquanto não te encontrar.

(Dudu) Mas está escuro.

(Mãe) Ela vê no escuro, como os gatos e os cães. Não sabias?

(Dudu) E como é que ela vai conseguir tirar o dente que está debaixo da minha almofada?

(Mãe) Como tira sempre, Dudu.

(Dudu) E é como?


Pensa rápido, Sara. Pensa rápido.


(Mãe) Com as palavras mágicas, como é óbvio. "Dibilidi Dibilidada, venha a mim o dente que está debaixo da almofada. Dibilidi Dibilidudu, em troca uma moeda para o meu Dudu".


Riu-se muito e lá se deitou sobre a almofada. E, na manhã seguinte, a fada lá lhe tinha trocado o dente por mais um postal, desta vez da Terra das Flores, onde ia passar férias (férias que interrompeu para vir buscar o dente do Dudu, mas com jeitinho não cai outro dente antes de setembro).





(Dudu) Achas que a fadinha dos dentes conhece a fada Sininho, mãe?

(Mãe) Acho que sim. Até ouvi dizer que elas são primas...

(Dudu) Se calhar estão a passar as férias juntas...


Ah, doce infância!

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