Coisas de Guerra de Papel

- 15.10.15

Depois de muito chatear os meus filhotes para a necessidade de eles terem iniciativa e de procurarem ocupar os seus tempos livres com algo que os faça crescer enquanto pessoas, futuros profissionais e pensadores deste mundo, o Afonso teve uma ideia "brilhante":

(Afonso) Vamos construir armas de papel, mãe!

Revirei os olhos, depois respirei fundo.

(Mãe) Armas de papel, Afonso? Tu achas mesmo que isso é o melhor que podes fazer por ti?

Resmungou. Assim como ele agora resmunga, de braços no ar e olhos esbugalhados, como se o mundo estivesse todo contra ele (e a mãe a liderar o movimento):

(Afonso) Estás sempre a dizer que temos de ter ideias, mostrar iniciativa. E agora que descobrimos uma coisa interessante, não nos deixa fazer...

Respirei fundo outra vez. Reposicionei-me. Era uma primeira iniciativa. Um projeto a desenvolver. Não poderia ser assim tão mau. Antes este do que nenhum. E que a seguir a este viessem outros melhores...

(Mãe) Só tinha em mente uma coisa coisa. Mas tudo bem. Vocês é que sabem. É um projeto tão válido como outro qualquer. Venham de lá essas armas de papel!


E a primeira aí está, construída durante quase uma hora pelo Sebastião, seguindo o tutorial brasileiro. Hoje à tarde o Afonso vai fazer uma bazuca de papel. Amanhã vão construir armas para os manos e, no fim de semana, construir fortes para fazer uma batalha... de papel.

Não, realmente não era isto que eu tinha em mente. Mas se este projeto se concretizar, pode ser que para a semana um outro, diferente, ganhe também pernas para andar.

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