Cinco dias inteirinhos sem despertador, pequenos-almoços barulhentos, trabalho, ralhetes, brigas de irmãos, telemóveis confiscados, travessas cheias de comida, caixas de fruta e uma lista de supermercado todos os dias, duas máquinas de loiça e uma de roupa, mil e uma atividades, tu-levas-estes-eu-levo-os-outros-mas-ainda-faltam-mãos... e que bem que nos soube!
Claro que, ao fim de 5 dias, as saudades eram mais do que muitas. Nossas e dos filhotes, que passaram umas boas duas horas, até irem para a cama, a contarem tudo, ao pormenor, do que tinha acontecido e o que tinham sentido (como se não tivéssemos falado ao telefone todos os dias de manhã e à noite, pelo menos).

- Um de cada vez.
- Se falarem todos ao mesmo tempo não vos entendo.
- Não se zanguem.
- Não se chamem nomes.
- Estou quase a zangar-me, e ainda agora cheguei.

Quando finalmente se enfiaram na cama...

(Dudu) Confessa lá, mãe... Já estás arrependida de ter voltado?
(Mãe) Claro que não, filho!
(Dudu) Mas já estás a precisar de férias outra vez, não estás?

Pois...