Coisas de Nonô e a dislexia

- 7.10.17

Oficialmente diagnosticada, a minha filha Leonor tem este ano direito a um apoio especial na escola e a um olhar diferente na correção e avaliação do que escreve.
Aceitou perfeitamente a ideia (aliás, ficou bem mais descansada depois de saber que a sua dificuldade tinha um nome e ela não era limitativa), e fala com entusiasmo das suas sessões com a psicóloga. Muito embora...

(Nonô) Eu só acho que ela faz mal uma coisa, mãe. Ela deixa-me ver o texto e depois é que mo dita. Ora, se eu olho para ele, decoro logo as letras e palavras mais difíceis. Depois ela fica muito intrigada porque eu tenho zero erros... Não devia deixar-me ver o texto, pois não?

A verdade é que, como diz o mais recente Prémio Nobel da Química - Jacques Dubochet, disléxico - os disléxicos têm, felizmente, outros sistemas de compensação (ler entrevista AQUI). E, se memória visual não falta à minha filha, esperteza para se safar nas situações de aflição, também não!


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