Coisas de Natal

- 27.12.09

O meu filho Afonso, este ano, começou a duvidar que o Pai Natal existisse ("Eu acho que são os pais que dão os brinquedos. Mas eu não digo nada ao Sebastião, mãe"). Nunca me desmanchei. Como nunca lhe minto, disse-lhe apenas que nunca tinha conseguido ver o Pai Natal, mas que todos dizem que existe, por isso deve ser verdade. E ele, já na véspera de Natal, resolveu fazer a sua carta ao Pai Natal (o irmão já tinha feito há mais tempo). Desenhou uma pista do Faísca McQueen e um dinossauro. Lá tive de me ir enfiar no Oeiras Parque no dia 24, para ir à procura de alguma coisa que não deixasse o Pai Natal com fama de não satisfazer os sonhos dos meninos. Descobri um jogo do National Geographic que ensinava coisas sobre dinossauros e incluía um pequenino. Comprei aquilo e, dia 25 de manhã, relembrei os meus filhos que o Pai Natal costuma passar na nossa casa e deixar uns brinquedos na lareira. Foram a correr e os brinquedos lá estavam. Ficaram extasiados. O Sebastião tinha um boneco do Star wars, como ele queria, e ainda incluí uma Leopoldina (diz que quer ser a Leopoldina. Já lhe expliquei que o boneco tem maminhas e é menina, mas ele ainda não está muito convencido e garante a pés juntos que ela é um menino). Para o Afonso havia o tal dinossauro. Ficou contente, brincou com o jogo uma porção de tempo, mas no almoço em casa da avó ouvi-o contar à minha mãe: "Eu pedi um dinossauro interactivo. Mas o Pai Natal já é muito velhinho. Não deve ter percebido bem..."

PS - Outra fabulosa: o Afonso recebe a dada altura, de uma prima velhota, umas meias às riscas, e grita todo contente: "Boa, era isto mesmo que eu queria! Umas meias de preso!" Há dois dias que não as larga e até já me pediu para escrever uma história sobre elas...

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