Coisas de férias em família
Sete dias com quatro filhos e cinco sobrinhos, três avós e dois tios, no meio da "movida" da Isla Canela, e o balanço não podia ter sido mais positivo:
- Afonso (7) perdeu o medo das alturas e já quer ir ao Parque Aventura de Monsanto
- Sebastião (5) já nada bem sozinho, já se atira sem medo dos escorregas de água e já dá um belos "chapões" que se assemelham bastante a mergulhos de cabeça
- O Duarte e a Leonor desataram a língua. Já pedem tudo, repetem tudo o que se lhe diz, chamam os manos, primos, tios e avós pelos nomes e estão uns despachados do pior. Já dão mergulhos (com bóia) e calçam chinelos sem elásticos atrás.
Os pais chegaram cansados e a precisar de namorar, depois de sete dias em quartos separados (o pai com os mais velhos, a mãe com os bebés), a confessar saudades nocturnas por SMS, e a desejar os bons dias pela varanda, com um muro de distância. "Para o ano será mais calmo" - prometia-lhe eu. - "A tendência será sempre para melhorar". Os mais velhos vão começar a ajudar, os mais novos hão-de ficar cada vez mais autónomos... E tenho a certeza de que, no dia em que eles começarem a dizer-nos que querem trocar a confusão das férias em família pela borga com os amigos ou os passeios românticos com as namoradas, vamos sentir valentes saudades disto...
3 comentários
Que bom que deve ser ter a casa cheia! E o coração também!
ResponderEliminarDeve ter sido uma aventura, e os miúdos parecem ter "crescido" imenso!
ResponderEliminarConfesso que é um dos meus grandes receios... Preterirem a companhia dos pais...
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