Coisas de "Sinta Sintra"

- 21.7.13

A ideia era ir ao "Humor com Húmus" na Quinta da Regaleira, mas por falta de clientela, o espetáculo acabou por ser cancelado. Confesso que fiquei alguns segundos parada junto à bilheteira, a dizer mal da vidinha. Tinha sido uma trabalheira para os arranjar a tempo, para chegar a tempo, para estacionar a tempo, para os levar estrada fora (sem passeio!) a tempo... e não havia espectáculo?!?
Felizmente, as mães são especialistas em rápidos Plano B. Voltar para casa, depois de tanta trabalheira, não era solução. Portanto, Sintra por Sintra, vamos lá à descoberta de Sintra!

Primeira Paragem: Museu dos Brinquedos. Os rapazes adoraram o piso dos carros e a Nonô o piso das bonecas. Giro. Um nadinha caro para famílias grandes.

Segunda Paragem: Apanhar o autocarro. Bilhete que dá para várias paragens. Compensa. Os miúdos adoraram (sobretudo porque andaram sem cinto!)

Terceira Paragem: Castelo dos Mouros.



Treparam. Desceram. Escorregaram. Rebolaram... Adoraram! A maior desilusão foi quando chegaram ao topo:
(Dudu) Ó mãe... mas o castelo está todo partido!
(Nonô) São só pedras, mamã... E o rei e a rainha?!
Mas valeu todo o trajeto e a recolha de pequenas preciosidades da natureza, como folhas douradas e pedrinhas mágicas.

Quarta Paragem: Palácio da Pena.



Mais uma vez treparam, desceram, escorregaram, rebolaram... adoraram! O palácio já estava inteirinho, só faltou ver o rei e a rainha.
(Dudu) Se calhar estão a dormir a sesta...

A desculpa serviu. Deixámos os reis a dormir e fomos perder-nos nos labirínticos jardins, onde o Sebaatião foi o rei dos disparates:

(Sebastião, abraçado a uma pedra com musgo) Adoro estas pedras "peludas"...
(Sebastião a olhar para um pombo): Se eu pudesse ser um animal, era um pombo. Andava sempre a voar... podia fazer cocó onde quisesse... até em cima das pessoas!

Seis horas depois estávamos de regresso, num autocarro cheio de estrangeiros com quem os meus filhos já metiam conversa, com as palavras em inglês que sabiam, mas sobretudo com outras que iam inventando, a fingir que sabiam. E a Nonô saiu-se com mais umas:

(Nonô, quando o autocarro parou no meio da serra) Porque é que parámos, mamã? Está vermelho?
(Nonô, debaixo do braço de um senhor que devia andar nas mesmas maratonas que nós) Mamã, cheira a comida... Acho que este senhor não tomou banho hoje...

Fechámos o dia a comprar uma caixinha de travesseiros para o papá. E agora só espero que os filhotes durmam... como reis e rainhas!

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2 comentários

  1. Fui no sábado passado com os meus filhotes até ao Palácio da Pena.
    Adoraram.
    A mais crescida apreciou cada detalhe que lhe apresentámos. Isto de se visitar um palácio a sério é qualquer coisa de extraordinário!
    O pequenote, com os seus 3 aninhos, passou o tempo todo à procura do rei e da rainha.
    E gostou muito. Mas saiu de lá desapontado com os anfitriões :)

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  2. Foi só mesmo o que faltou: reis e rainhas! A próxima vez que formos levamos as nossas coroas...

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