Coisas de birras de Dudu

- 16.9.13

Mega birra do Dudu, à saída do ballett da mana. Meninas a dançar numa sala com as janelas abertas, ao som... do Dudu! Olhares pregados aqui na mamã, que não conseguia sequer que o seu filho (que meteu na cabeça que tinha de ir ao parque àquela hora) se sentasse e pusesse o cinto. Lá se foi a calma e a pedagogia e a mamã começou a soltar as ameaças em surdina, com os olhos bem abertos. "Nunca mais vens comigo", "Vais ficar de castigo até amanhã", "Não há televisão"... mas nada. O Dudu (que agora já não dorme sesta na escola, o que explica parte do cenário) estava decidido a gritar e espernear como se não houvesse amanhã.
Foram dez tortuosos minutos que só passaram quando a mãe entregou os filhotes ao pai e foi "descansar" para a reunião de pais.

No regresso, tinha um Dudu sorridente à minha espera:
- Mamã, eu já não estou a chorar.
- Pois, já percebi.
- Desculpa, mamã. Eu não vou fazer mais birras. Vamos dar um abraço?

Se já me tinha esquecido entretanto da birra, naquele momento o Dudu pareceu-me um pequeno e carinhoso anjinho, que eu diria incapaz de qualquer acto que pudesse tirar do sério a sua mamã. E assim é a memória dos pais. Tão cheia de amor, que fica sem espaço para memórias negativas...

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