Coisas de matar a brincar

- 15.10.14

Ao ver as imagens do Fábio, o jihadista português, não consigo deixar de pensar nos jogos tipo "Call of Duty", em que se mata e morre por "dever", durante horas a fio, numa guerra eletrónica que se sobrepôs ao diálogo, à orientação, à descoberta de um sentido para isto que andamos aqui a fazer.
Não conheço o Fábio nem exatamente o que o conduziu até aqui (porque ele fala efetivamente de um sentido... Mas é um sentido que implica a morte e a tortura de milhares de pessoas, que ficam assim privadas do seu sentido pessoal). Assim como não conheço os pais, de quem apenas me sinto solidária. O que sei é que, com maiores ou menores diferenças, o Fábio podia ser qualquer um dos nossos filhos...

(reportagem sobre o Fábio aqui)

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