Coisas de Espermatozóide Titão
Dudu e Nonô discutem acesamente na sala por causa de uma peça de puzzle. A mãe, sozinha com 3 da sua prole, procura terminar o seu jantar descansadamente, ganhando forças para um início de noite atribulado. À sua frente, o seu Titão, preocupado.
(Sebastião) Não vais fazer nada, mãe?
(Mãe) Agora não. Vou acabar de jantar.
(Sebastião) Eu também fazia estas fitas todas e gritava assim alto?
(Mãe) Não, filho. Tu foste o meu filho mais calminho. Foste aquele que me deu menos trabalho.
(Sebastião) É que o meu espermatozóide era muito esperto, mãe. Os outros desataram todos a correr e a empurrarem-se uns aos outros. Eu vi que havia um caminho mais curto e lá fui eu, sozinho, descansadamente.
Não sei o que lhe deu para se sentir na pele de um espermatozóide. Mas, imaginando-o dessa forma, ele seria mesmo isso tudo: aquele que, tranquilamente, lá se vai safando, sempre com um sorriso nos lábios. Sem stress...
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