Coisas de Rei Artur no Teatro de Carnide

- 8.12.14

A viagem foi atribulada, por entre um toque que nos deram no carro e a dificuldade em descobrir o Teatro de Carnide (que eu confundi, desde o início, com o Teatro da Luz). Éramos 15 adultos (5 adultos e 10 crianças) e reunir os "cavaleiros" , sentá-los e sossegá-los (eles, que estão sempre prontos para a "batalha"), não foi fácil.
Na sala, o cenário eram uns dez bidons azuis, metálicos. Apenas. Não, não era um espectáculo de Stomp. O que seria, também não sabíamos. Mas à partida (só assim mesmo à partida), uma lenda medieval e bidons azuis eram coisas que não colavam.

Foi então que chegaram os atores. Cantaram, representaram, encantaram. O texto era muito divertido, muito dinâmico, inovador, os bidons moviam-se, os atores apareciam e escondiam-se, interagiam connosco, faziam ritmos, explicavam-nos o que ia acontecendo de forma muito divertida, e o público entendia e ria com eles.
Três das crianças que levávamos tinham 5 anos (1 a menos do que os 6 recomendados), e no carro tratei de perguntar o que tinham apreendido. Tudo. Bem... algumas nomes eram difíceis de decorar, mas perceberam que havia feiticeiros (mesmo com eles de calças de ganga e blusa de alças), que havia cavaleiros (vestidos da mesma forma), que havia amor, traição, e uma história de encantar, mesmo sem um final feliz.


(Nonô) Mamã, quero ser cavaleira!!!


Para alguém que deseja desde sempre ser princesa, foi uma viragem radical... que, claro, meteu lutas de almofadas no regresso, batuques nos móveis e danças em cima dos rolos da cama. Uma alegria para eles! (uma dor de cabeça para a mamã...)


Mas recomendo vivamente! Para miúdos e graúdos.





(fotografia Margarida Robert)

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2 comentários

  1. Obrigada Sara. Partilhei na nossa página O Rei Artur e na minha página profissional Márcia Leal - actriz
    :)

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