Coisas de "O Diário de Anne Frank"

- 28.11.16

O livro é indicado para o 8º ano - embora o Afonso não o tenha como obrigatório, os professores optaram por outros. E, no ano do Sebastião - 6º - vão fazer algumas sessões de reflexão e debate sobre a 2ª Guerra Mundial.
Nada mais pertinente, nos tempo que correm, quando vemos emergir um pouco por todo o lado o fantasma do nazismo. Da absurda ideia da supremacia branca. Do racismo.

O teatro Eunice Muñoz, em Oeiras, tem em cena, até ao dia 18 de dezembro, a peça "O Diário de Anne Frank", e achei que era uma boa oportunidade para levar ao teatro os filhotes mais velhos.
A peça é muito triste, como seria de esperar, mas com alguns momentos muito divertidos - ou não tivesse a pequena Anne essa capacidade maravilhosa de nos fazer rir nos piores momento. A atriz que faz de Anne também é encantadora, e saímos do espectáculo tocados pela verdade que ali aconteceu.

(Mãe) Percebem agora porque é que a mãe tem seguido as eleições da América e da França com tanta atenção? É que, não há muito tempo, a Europa assistiu a coisas terríveis que não podemos deixar que se repitam. E, infelizmente, não é assim tão difícil. Vocês que, um dia vão mandar no mundo, têm de conhecer a nossa História. Perceber os erros da Humanidade e tentar que eles não se repitam.

Rapidamente voltámos às parvoíces (até porque era preciso afastar algumas ideias para conseguir dormir). Mas sei que lhes ficou lá qualquer coisa. A Anne bem sabia que viveria mesmo depois de morrer. E que ela habite em nós, em todos aqueles que acreditam num mundo de paz e de respeito por todos.

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