Coisas de Confissão

- 5.6.17

Um dia a mãe passa-se...

Um dia a mãe passa-se...

Um dia a mãe passa-se...

Hoje a mãe passou-se.

Jantar em silêncio e tudo na cama às 21h. Sem história e sem pio.

Admiro imenso quando oiço histórias de pais que nunca levantaram a voz com os filhos, nunca se passaram dos carretos, nunca disseram nada de que depois se arrependessem, nunca tiveram vontade de pendurar os filhos no teto ou desaparecer por uns dias. Admiro-os realmente, sem ironia, e espero noutra vida qualquer ser uma mãe sempre serena que consegue ser uma verdadeira líder por inspiração, sem imposição, que reine numa casa verdadeiramente democrática onde todos cooperam e reina a paz e o amor.

Só mesmo noutra vida qualquer...

Porque nesta, com os meus quatro diabretes-endiabrados-que-adoram-testar-os-meus-limites-de-paciência-e-isso-talvez-seja-culpa-minha-mas-não-sei-fazer-melhor-hei-de-aprender-a-esperança-é-a-última-a-morrer, consigo passar na mesma meia hora da mãe-serena para a mãe-furacão, daquelas que fazem tremer as paredes e obrigam os vizinhos a fechar as janelas.

E amanhã há mais. Arroz com pardais.

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