Coisas de livro novo a não perder

- 13.7.17

Já o meu velhinho livro das "365 Histórias" assim me definia: 15 de abril, Trapalhona.

E trapalhona fui, a par de aluada, distraída, desastrada, esquecida, e por aí fora, a vida toda, até à descendência (com o Afonso e o Dudu a dar continuidade a esta faceta, que por sua vez herdei da minha querida mãezinha, que também já a terá herdado de alguém).

O Renato Rocha é uns bons anos (botem bons anos nisso!) mais novo do que eu, e resolveu escrever um livro sobre estas trapalhadas todas, que tem tanto de cómico como de filosófico, porque, em abono da verdade, a vida é, ela própria, uma valente trapalhada, e encaixarmo-nos nela, uma verdadeira dor de cabeça, a apelar constantemente ao nosso poder de "desenrascanço" (que isso tenho de sobra, felizmente).


Estão todos convidados a aparecer!



"És uma pessoa organizada que nunca tem acidentes nem imprevistos? Na tua vida nada se entorna, nada se parte, nada é esquecido e nada é deixado ao acaso?
Se a tua resposta é «sim», então não só és um grande convencido e aldrabão como este livro não é para ti. É, isso sim, para aqueles que parecem atrair as desgraças, que tentam apagar fogo com gasolina, que deixam cair a torrada com a manteiga virada para baixo. Basicamente, aqueles que entornam, partem, esquecem-se e vivem na completa aleatoriedade."

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