Coisas de Muito Bons

- 15.2.18

Os gémeos tiveram o seu primeiro "Muito Bom" de sempre, a Matemática... e foi a loucura!

Depois de um primeiro ano sofrido, em que eles não sabiam muito bem o que andavam a fazer na escola, com a auto-estima beliscada com os primeiros "Insuficientes"(como é que se dão "Insuficientes" no primeiro ano?!), um segundo ano noutra escola, com mais apoios e um maior respeito pelo seu ritmo, chegámos a um terceiro ano em que os resultados do esforço de todos (professores, escola, pais, avó Antónia, mas sobretudo deles próprios) começa, finalmente, a dar frutos.

Não é pelas notas. Não é pelo alegado "sucesso" escolar. Com estes meus filhos, deixei de ser exigente a ser nível, só quero que eles sejam felizes e andem motivados, para aprenderem e melhorarem naquilo que conseguirem. Mas ver a felicidade deles por terem conseguido ter uma boa nota, foi qualquer coisa de especial...

(Dudu) Afinal sou bom a matemática, mãe!

E um aluno com esta motivação, não se entrega mais? Não investe mais? Não está mais atento?
Claro que sim!

E, como se a moral não estivesse já ao rubro, ainda recebemos uma mensagem da querida professora...

(...)

"Não dá para descrever a felicidade no olhar deles quando lhes entreguei os testes... mas a do Duarte foi impagável!!! Dificilmente irei esquecer!!! Estivemos os dois à beira das lágrimas. (...) Acho que é por estas coisas que vale mesmo a pena ser professora."

Que dia bom!

Mas ao deitar...

(Mãe) E então, Dudu? Feliz?

(Dudu) Sim! Mas mesmo assim, eu acho que as escolas não deviam ter testes, mãe. A professora sabe o que nós sabemos, estamos sempre a fazer exercícios e ela chama-nos ao quadro. Porque é que temos de fazer testes? É só para ficarmos nervosos...

Fica o recado!

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1 comentários

  1. "E um aluno com esta motivação, não se entrega mais? Não investe mais? Não está mais atento? Claro que sim!" - é isto.

    E parabéns pelo sucesso que estava sempre lá!

    É lamentável o que algumas escolas/infantários fazem à auto-estima das nossas crianças. Infelizmente não é só o programa em si.
    E ainda bem que no meio de um panorama triste, também há aqueles Professores, com P grande, que sabem pegar nestes miúdos acima de tudo com muito amor e lhes devolvem a motivação pela curiosidade. E o que não é o aprender se não a satisfação de curiosidade, capacidade inata a todas as crianças.

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