Coisas de Bela e o Monstro
Hoje a manhã foi passada na Academia de Santo Amaro, com "A Bela e o Monstro".
Para variar saímos atrasados, para variar houve stress (como não haver multibanco e a mãe ter que voltar ao carro para ir levantar dinheiro, nas ruas anexas, em contra-relógio. Valeu-me a prima Maria e um pacote de bolachas, para controlar as hostes). Mas, para variar também, o saldo da aventura foi mais do que positivo!
- A Nonô delirou com a Bela, e batia-me no braço para me sorrir.
- O Dudu adorou os "leãos" (que na verdade eram lobos).
- O Sebastião soltava das suas gargalhadas efusivas sempre que aparecia o amigo trapalhão do Gastão (Sérgio Paulo).
- E o Afonso divertia-se a tentar perceber a forma como o cenário mudava e os actores se distribuíam pelos papéis.
No final, houve direito a foto com o elenco, festinhas no Monstro (Miguel Dias) e a Nonô ainda bateu o pé porque queria "Ota vez".
Saímos de lá, portanto, todos felizes e contentes. Mas só há pouco, antes de os deitar, percebi o verdadeiro efeito que a peça tinha tido neles. Por brincadeira, tirei da prateleira o livro da "Bela e do Monstro" e fui ter com eles a cantar o tema principal. A Nonô e o Dudu começaram a bater palminhas, entusiasmados, enquanto o Afonso e o Sebastião gritavam: "Não! Mais coisas de Amor, não!". E a história acabou por ser mesmo essa. Mas ligeiramente adaptada, para todos os gostos e idades.
- Há muito muito tempo, bem há bocadinho, ali em Lisboa, um lindo príncipe, que por acaso também fazia de Lumiére e de bibliotecário, desprezou uma velhinha que procurava ajuda. A velhinha na verdade era uma bruxa, que lhe entregou uma rosa... de plástico.
E por aí fora. As florestas transformaram-se em papéis de cenário, os lobos eram pessoas que não conseguiam libertar-se dos fatos onde se tinham aprisionado, o pai de Bela (que na peça desapareceu, para a tornar mais curta) afinal ressuscitou e foi não a uma feira de invenções, mas antes de mortos-vivos... E desta forma conquistei a atenção dos dois mais velhos, para quem a magia das histórias de encantar já tem que ser um bocado mais "cool", sem defraudar a magia dos pequenotes. O Dudu foi dormir ainda a dizer que tinha gostado muito dos "leãos". E a Nonô levou com ela o livro para a cama. E, antes de eu fechar a luz, disse-me baixinho: "Mamã... Já tenho saudades do Monstro".
Segue-se a Alice no País das Maravilhas, na Quinta da Regaleira. Depois, claro, de uns valentes dias para eu respirar fundo e me preparar para outra aventura cénica em família.
6 comentários
Beijo grande do monstro
ResponderEliminarA Bela também deseja uma boa semana á NôNô e aos meninos aí de casa ;)
ResponderEliminarOh, que privilégio! Não é todos os dias que se tem comentários de um Monstro fofinho e de uma Bela princesa. Obrigada Miguel Dias e Ana Balbi.
ResponderEliminarLOL!!... pois, aqui para os meus lados também vamos ter que ir visitar a Bela e o Monstro em Santo Amaro porque a piolha está farta de dizer que quer ver se esta Bela tem um vestido tão bonito como a do filme e se o monstro é tão feio e fofinho como o verdadeiro! :-)))
ResponderEliminarObrigado :) e um beijinho para todos do Relógio ;)
ResponderEliminarSão ainda melhores, Angel Luzinha! Não percam.
ResponderEliminarE obrigada Sr. Relógio. Sei que agora ainda vos espera uma longa maratona de espectáculos (e ainda bem!) mas cá por casa já esperamos o próximo :).