Coisas de Bela e o Monstro

- 5.8.12


Hoje a manhã foi passada na Academia de Santo Amaro, com "A Bela e o Monstro".
Para variar saímos atrasados, para variar houve stress (como não haver multibanco e a mãe ter que voltar ao carro para ir levantar dinheiro, nas ruas anexas, em contra-relógio. Valeu-me a prima Maria e um pacote de bolachas, para controlar as hostes). Mas, para variar também, o saldo da aventura foi mais do que positivo!
- A Nonô delirou com a Bela, e batia-me no braço para me sorrir.
- O Dudu adorou os "leãos" (que na verdade eram lobos).
- O Sebastião soltava das suas gargalhadas efusivas sempre que aparecia o amigo trapalhão do Gastão (Sérgio Paulo).
- E o Afonso divertia-se a tentar perceber a forma como o cenário mudava e os actores se distribuíam pelos papéis.
No final, houve direito a foto com o elenco, festinhas no Monstro (Miguel Dias) e a Nonô ainda bateu o pé porque queria "Ota vez".
Saímos de lá, portanto, todos felizes e contentes. Mas só há pouco, antes de os deitar, percebi o verdadeiro efeito que a peça tinha tido neles. Por brincadeira, tirei da prateleira o livro da "Bela e do Monstro" e fui ter com eles a cantar o tema principal. A Nonô e o Dudu começaram a bater palminhas, entusiasmados, enquanto o Afonso e o Sebastião gritavam: "Não! Mais coisas de Amor, não!". E a história acabou por ser mesmo essa. Mas ligeiramente adaptada, para todos os gostos e idades.
- Há muito muito tempo, bem há bocadinho, ali em Lisboa, um lindo príncipe, que por acaso também fazia de Lumiére e de bibliotecário, desprezou uma velhinha que procurava ajuda. A velhinha na verdade era uma bruxa, que lhe entregou uma rosa... de plástico.
E por aí fora. As florestas transformaram-se em papéis de cenário, os lobos eram pessoas que não conseguiam libertar-se dos fatos onde se tinham aprisionado, o pai de Bela (que na peça desapareceu, para a tornar mais curta) afinal ressuscitou e foi não a uma feira de invenções, mas antes de mortos-vivos... E desta forma conquistei a atenção dos dois mais velhos, para quem a magia das histórias de encantar já tem que ser um bocado mais "cool", sem defraudar a magia dos pequenotes. O Dudu foi dormir ainda a dizer que tinha gostado muito dos "leãos". E a Nonô levou com ela o livro para a cama. E, antes de eu fechar a luz, disse-me baixinho: "Mamã... Já tenho saudades do Monstro".
Segue-se a Alice no País das Maravilhas, na Quinta da Regaleira. Depois, claro, de uns valentes dias para eu respirar fundo e me preparar para outra aventura cénica em família.



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6 comentários

  1. A Bela também deseja uma boa semana á NôNô e aos meninos aí de casa ;)

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  2. Oh, que privilégio! Não é todos os dias que se tem comentários de um Monstro fofinho e de uma Bela princesa. Obrigada Miguel Dias e Ana Balbi.

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  3. LOL!!... pois, aqui para os meus lados também vamos ter que ir visitar a Bela e o Monstro em Santo Amaro porque a piolha está farta de dizer que quer ver se esta Bela tem um vestido tão bonito como a do filme e se o monstro é tão feio e fofinho como o verdadeiro! :-)))

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  4. São ainda melhores, Angel Luzinha! Não percam.
    E obrigada Sr. Relógio. Sei que agora ainda vos espera uma longa maratona de espectáculos (e ainda bem!) mas cá por casa já esperamos o próximo :).

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