Coisas de Mundo Cor-de-Rosa (e uma pequena homenagem à avó)

- 25.11.16

Mais umas páginas do livro "O Elefante Cor-de-Rosa", da Luísa Dacosta, e...


(Dudu) Ó mãe... eu gostava de viver nesse mundo! Este mundo aqui tem muitas guerras.

(Mãe) Mas também tem coisas maravilhosas, filho. Cabe-nos a nós tentar mudar as coisas que estão mal. A mãe anda a tentar mudar umas coisas, vocês hão-de mudar outras...

(Dudu) Eu sei uma maneira de acabar com a guerra. Era haver só um presidente no mundo inteiro. Mas não podia ser o Donald Trump! Tinha de ser uma pessoa muito bondosa.


E, de repente...


(Dudu) Já sei! Podia ser a avó Antónia! Ela reza muito, e está sempre a querer Paz. Acho que ela "tem capacidade" (e ficou todo inchado por conseguir usar estas palavras) para ser a Presidenta do mundo. Depois nenhum país se chateava

(Nonô) Ela tinha era de falar uma língua que toda a gente entendesse.


Ficam um pouco desanimados.


(Dudu) Isso não vai acontecer, pois não, mãe?

(Mãe) Acho um bocadinho difícil. Não sei se isso ainda vai acontecer no tempo da avó, ou da mãe... Mas talvez no vosso! Talvez um de vocês venha a ser o Presidente do Mundo e consiga transformá-lo num sítio de paz. Têm é de ser corajosos, e não podem pensar que não adianta fazer nada. Adianta sempre fazer qualquer coisa, mesmo que se mude só um bocadinho.

(Dudu) E não podemos pensar só em nós próprios, não é, mãe? Temos de pensar no mundo inteiro.


Passo a vida a ralhar com eles, preocupada com eles, a achar que tenho de ser mais isto e mais aquilo, e que eles têm de ser mais assado e frito e cozido. Mas depois acontecem estes momentos de magia, e percebo como sou uma privilegiada por ter em casa crianças que me ajudam a repensar o mundo todos os dias. Crianças que - não tenho dúvida - à sua maneira, vão realmente transformar o mundo.

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