Coisas de Irmão Grimm no seu melhor

- 10.1.17

Nova semana, novos livros da biblioteca!

E não podíamos ter começado melhor... embora não da forma que a mamã estivesse à espera.



Os Irmãos Grimm prometiam uma história com algum ensinamento (ou então a mamã estava iludida). Mas não sei exatamente que lição se pode tirar da história de um feijão, uma palhinha e um pedaço de carvão que resolveram fugir de um caldeirão ao lume e, na sua fuga, depararam-se com um rio. A palhinha ofereceu-se para se estender sobre o rio, para que o carvão passasse por cima dela, mas...


... o carvão era pesado, a palhinha partiu-se, caíram os dois ao rio...


... E o feijão riu tanto que rebentou!

E nós rebentámos também em gargalhadas, de tão absurda que a história era.


(Afonso em lágrimas) Isto é uma história de terror, mãe!

(Leonor com dor de barriga) Ya! Vou ter pesadelos com o feijão!

(Duarte) Mas quem é que se lembra de fazer um livro com uma história destas?!


Os recriadores (porque parece que as histórias já existiam na tradição oral) de Branca de Neve, Rapunzel, Polegarzinho, ou Hansel e Gretel. A menina a quem queriam arrancar o coração (na versão original, por ordem da mãe, em vez da madrasta), a rapariga de longos cabelos trancada numa torre por uma mulher sinistra (que na versão original também seria sua mãe... sendo que a Rapunzel teria engravidado do seu príncipe), o menino minúsculo abandonado pelos pais, juntamente com os seus irmãos, na floresta; ou as duas crianças que uma velha queria assar no forno quando estivessem mais rechonchudas.
Vivam as versões da Disney de algumas destas histórias, e vivam as histórias de hoje, muito menos violentas e definitivamente mais preocupadas com a alegria, o bem estar, e a acção positiva das nossas crianças (ou então é só mais uma ilusão minha).


PS - Bem, no final o feijão é cosido por um senhor, e por isso é que o feijão frade tem uma parte preta no centro. Como diriam os meus filhos: Dahhhhh!

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