Já andava há dias para levar os meus filhos à Exposição Van Gogh Alive, na Cordoaria Nacional. Ontem foi o dia!
E a verdade é que, se primeiro me queixei (bilhetes muito caros para uma família numerosa, sobretudo quando a exposição é uma só sala), depois entranhei. Os miúdos deitaram-se logo no chão, rebolaram, a Leonor fez rodas, mas tudo isso em torno de uma obra experienciada pelos diferentes sentidos. A mistura da cor e do som, com frases que nos transportam para um tempo e uma mente tão criativa quanto perturbada, ia-me tocando aqui e além, e só não completamente porque era preciso ir vendo o que estava um filhote e outro a fazer.
No final, dei por bem empregue o tempo. Trouxe de lá um misto de inquietação e paz (ou não fosse isso mesmo a criatividade, e por esta mesma ordem) e os filhotes estou em crer que não vão mais esquecer o Sr. Van Gogh, o dos girassóis, do movimento, das estrelas e da orelha mutilada. Um dos nossos génios, que não soube, como tantos outros, suportar a genialidade...

Mais informações sobre esta exposição AQUI!